História do STTR

Por: Carlos Mendes

QUARENTA ANOS DE HISTÓRIA

A história do movimento sindical é antiga. Atravessou décadas. Passou de geração em geração até chegar aos dias atuais. Durante todo esse tempo, muitos sindicalistas foram perseguidos, presos, torturados e até ameaçados de morte. Alguns, inclusive, perderam a vida, só por lutar por uma causa justa.

Alguns dos casos mais conhecidos e que chocou a população brasileira foi à morte covarde do líder dos seringueiros Chico Mendes, a americana Dorothy Stang e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, Margarida Maria Alves, no Estado da Paraíba, mortos por pistoleiros assalariados, contratados por políticos e fazendeiros. Apesar de tudo que já aconteceu, o movimento continua firme e a cada dia mais forte.

Em Arapiraca, o movimento sindical começou a ser articulado no início do ano de 1968, por um grupo de amigos. De acordo com a ATA DA FUNDAÇÃO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE ARAPIRACA, a primeira diretoria foi eleita e empossada no dia 23 de dezembro de 1968 e sua composição ficou assim: José Manoel da Silva foi eleito o primeiro presidente. José Alves da Silva – Secretário, José Francisco da Silva – tesoureiro; suplentes da diretoria, Pedro Paulo, José Tiburcio da Silva e Cícera Alves da Silva; Conselho Fiscal, João Sebastião da Silva, Maria Nilza da Silva e José Monteiro da Silva; Suplentes do Conselho Fiscal, José Pedro dos Santos, Manoel Cláudio da Silva e Izabel da Conceição.

A reunião que elegeu a primeira diretoria teve a participação espontânea de diversos trabalhadores rurais do município de Arapiraca. Os idealizadores do movimento tomaram como base a Lei número 4.214 de 2 de março de 1963, de que dispõe sobre o estatuto do trabalhador rural, do capítulo primeiro da associação em sindicatos para fins de estudos, defesa e coordenação de seus interesses econômicos e profissionais, de todos os que, como empregado, exerça atividade ou profissão rural.

Para dirigir os trabalhos durante a eleição e posse da primeira diretoria, os trabalhadores rurais aclamaram o senhor José Benedito da Silva, então presidente da FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS DO ESTADO DE ALAGOAS. O senhor Amaro José de Morais, que na época era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Joaquim Gomes, foi nomeado secretário dos trabalhos.

Depois da posse, como primeira medida, José Benedito disse que para a manutenção do sindicato, era preciso cada trabalhador filiado à instituição contribuir com uma taxa no valor de CR$ 1,00 (um cruzeiro novo). A proposta foi aprovada por unanimidade. O diretor dos trabalhos passou a palavra para o doutor Francisco Machado, representante da Delegacia Regional do Trabalho. Em suas palavras, ele agradeceu pelo convite e disse que estava muito feliz por estar presente em um encontro tão importante para o movimento sindical.

Em seguida, foi à vez do doutor Clóves de Mendonça Braga, assessor jurídico da Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de Alagoas. Na sua fala, congratulou-se com todos os presentes e disse estar satisfeito por demais com a força de vontade dos trabalhadores rurais em pedir a sua federação para fundar um sindicato no município de Arapiraca.

José Benedito da Silva falou sobre a vida do trabalhador rural e disse acreditar na diretoria recém empossada, que a partir daquele momento passaria a trabalhar pelo bem de todos os trabalhadores rurais do município de Arapiraca, para assim, juntos com os companheiros, contribuir com a grandeza de Alagoas e do Brasil.



Primeira assembléia geral extraordinária



21 dias depois da posse da diretoria provisória, em 13 de maio de 1969, José Manoel da Silva, comandou a primeira assembléia geral extraordinária. Na oportunidade, além dos diretores, estava presente um grande número de associados. Logo na abertura dos trabalhos, ele falou sobre os direitos e deveres dos trabalhadores, e, também, passou a explicar sobre os direitos e deveres dos patrões.

Em seguida, o presidente passou a palavra para o tesoureiro José Francisco da Silva, para que ele explicasse aos companheiros presentes qual o real motivo da sua renúncia ao cargo de tesoureiro. Além dele, os dois filhos, José Alves da Silva, que tinha assumido o cargo de secretário e Cícera Alves, que era sua suplente. Após ouvir atentamente as explicações dos três, o presidente da entidade voltou a fazer uso da palavra. No discurso, agradeceu a colaboração que cada um tinha dado para o engrandecimento da instituição.

Homem simples, de pouca leitura, mas, porém, com o pensamento voltado para o bem estar social e da cultura do movimento sindical na região do Agreste de Alagoas, José Manoel da Silva, colocou para os associados presentes que tinha pretensão de fazer uma retirada de Cr$ 320,00 (trezentos e vinte cruzeiros novos).

Esse dinheiro, segundo ele, seria para a compra de uma máquina datilográfica, para ser usada nos trabalhos da instituição. Outro assunto colocado em pauta, durante a reunião, foi sobre a remuneração dele. Antes de fazer a leitura do projeto, pediu aos associados que votasse em uma só opinião, qual realmente seria o salário que ele como presidente deveria receber.

O assunto foi colocado em discussão logo em seguida. Três propostas foram colocadas em votação: A primeira proposta sugeria que a gratificação fosse de Cr$ 200,00 (duzentos cruzeiros novos); A segunda proposta era de Cr$ 300,00 (trezentos cruzeiros novos).

Depois de mais de 36 minutos de discussão, um associado, cujo nome dele não consta nos documentos de arquivo da instituição, sugeriu que o presidente deveria ganhar a importância de Cr$ 120,00 (cruzeiros novos).

A última proposta foi aceita pelos associados, ou seja, Rr$ 120,00 (cento e vinte cruzeiros novos). No encerramento dos trabalhos, o presidente voltou a agradecer o apoio de cada um dos diretores. Para os associados, ele reafirmou o compromisso de lutar pelo engrandecimento do movimento sindical.



20 de julho de 1969



Já no dia 20 de julho de 1969, 51 associados estiveram reunidos na sede do sindicato para tratar de assuntos de interesse do homem do campo. Logo na abertura dos trabalhos, o presidente José Manoel da Silva, ao concluir a leitura do edital de convocação, passou a palavra para o companheiro recém empossado, na função de tesoureiro, Manoel Virgínio da Silva.

Virgínio, preocupado com o processo de desenvolvimento do movimento sindical e da importância de contribuir financeiramente com a instituição, explicou que, todo dinheiro oriundo das contribuições sindicais estava sendo empregado de forma correta. O tesoureiro pediu aos associados que não deixasse atrasar de hipótese alguma as contribuições.

Fazendo um balanço dos recursos que entraram em forma de contribuição na tesouraria do sindicato, durante os últimos seis meses, segundo ele, teve uma diferença. Daquela forma, de acordo com o tesoureiro, não havia a menor possibilidade de a instituição ir adiante, já que muitos dos associados estavam com as contribuições atrasadas. Todos que estavam presentes se comprometeram em não mais deixar atrasar as mensalidades.

O tesoureiro ainda esclareceu que, aquele que deixasse de pagar a contribuição por mais de 90 dias, não estaria apto a receber os benefícios que o sindicato dispunha.

Ao concluir os seus esclarecimentos, Manoel Virgínio passou a palavra para o presidente José Manoel da Silva. No seu pronunciamento, o presidente pediu para que cada sócio fizesse uma contribuição de cinqüenta centavos novos. O pagamento dava direito ao associado de receber medicamento gratuitamente após 90 dias da data do pagamento. Todos se comprometeram a pagar. Alguns, inclusive, chegaram a contribuir no mesmo dia.



18 de julho de 1970



Ás 14 horas do dia 18 de julho de 1970, teve início na sede provisória do Sindicato, uma assembléia geral extraordinária. De acordo com as informações obtidas nos arquivos da instituição, dois terços dos associados inscritos estiveram participando da reunião.

O sindicalista José Pedro dos Santos, então chefe maior do sindicato, assumiu a presidência da sessão e passou a falar sobre a importância que tinha aquele encontro para a classe trabalhadora do campo. Antes de passar a palavra, ele fez um agradecimento a todos os companheiros ali presentes. A palavra foi facultada ao secretário da instituição, Manoel Luiz dos Santos que, passou a ler o edital de convocação da assembléia.

O edital de convocação tinha sido afixado no mural da Prefeitura Municipal de Arapiraca, no dia 3 de julho de 1970.



Íntegra do Edital



Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca

Edital de convocação



São convocados os associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, para comparecerem a sede provisória situada a Rua Boa Vista, 285, nesta cidade, ás 14 horas, do dia 18 de julho de 1970, a fim de reunidos em assembléia geral extraordinária, deliberarem o pedido de investidura sindical, aprovação dos estatutos e fixação da contribuição sindical.



Arapiraca, 3 de julho de 1970



Assina: José Pedro dos Santos

Presidente.



Depois da leitura do edital, o presidente solicitou que o secretário fizesse a leitura do estatuto padrão do Ministério do Trabalho, sendo discutido amplamente por algumas horas, pelos associados que estavam presentes na reunião. Após a conclusão do tema em discussão, o associado Antônio Ferreira dos Santos, propôs que o modelo apresentado fosse aprovado, acrescentando ainda que, para os cargos de administração e representação somente poderiam ser eleitos brasileiros com um mandato de três anos.

Posta em votação, à proposta foi aprovada por unanimidade. Dando seqüência ao debate, o também associado José Vieira da Silva propôs que fossem solicitadas ao senhor ministro do Trabalho as investiduras sindicais, a fim de que, reconhecido pelas autoridades competentes, pudessem o sindicado melhor representar a classe. Essa proposta foi também aceita por todos.

Assumindo a palavra, José Pedro dos Santos confirmou o seu propósito de fazer o possível para sempre merecer a confiança dos que o escolheram, fornecendo aos associados, dentro das possibilidades e de acordo com os estatutos, assistência jurídica e médica. O presidente lembrou a todos da necessidade de ser mantido financeiramente pela a instituição, sendo a proposta aprovada por todos. Na mesma ocasião, ficou definido que a taxa sindical mensal seria de CR$ 1,00 (um cruzeiro).

O associado José Antônio dos Santos solicitou a inclusão na ata do dia do teor do artigo 120 do Estatuto do Trabalhador Rural, Capitulo II – artigo 120 – a expedição da Carta de Reconhecimento que será automaticamente deferida ao Sindicato Rural, que ao requerer, mediante prova de cumprimento das exigências estabelecidas no artigo 117 e seu parágrafo único. Parágrafo II, a prova relativa às exigências das letras “B” e “C” do Artigo 117 de “A” a “F” será feita a anexação ao pedido de reconhecimento de três cópias autênticas, três certidões ou cópias autênticas do inteiro teor da ata da última assembléia geral da entidade.

De acordo com Artigo 117, os Sindicatos Rurais deverão atender entre outros, aos seguintes requisitos: A – mandado da diretoria não excedente de três anos; B – exercício do cargo por brasileiro e dos demais cargos de administração e representação por brasileiro. Parágrafo Único – o Estatuto deverá conter: A – denominação e a sede da entidade; B – as atividades representadas: C – a afirmação de que a entidade agirá como órgão de colaboração com os poderes públicos e as demais associações do sindicato no sentido de solidariedade social, e do bem estar dos associados e do interesse nacional; D – as atribuições do sindicato: A competência, as atribuições e as prerrogativas dos administradores e o processo eleitoral destes, o das votações, os casos de perda de mandato e da substituição dos dirigentes da entidade; E – o modo de constituição e administração do patrimônio social e o destino que lhe será dado no caso de dissolução; F – as condições em que se dissolverá o sindicato. A diretoria terá que ser composta por diretor presidente.

A diretoria reunida foi composta por José Pedro dos Santos, diretor presidente; diretor secretário, Manoel Luiz dos Santos; diretor tesoureiro, Cícera Alves da Silva; suplentes: Geraldo Paulo dos Santos, José Agapito de Oliveira e Josué Felix da Silva; conselho fiscal, Maria Paulo dos Santos, Antônio Luiz dos Santos e Josefa Fernandes de Barros; suplentes do conselho fiscal José Alves de Lima, Luzia Mota Diniz e Durval Belarmino Alves.



23 de agosto de 1970



No dia 23 de agosto de 1970, foi realizada uma assembléia geral extraordinária na sede da entidade, para aprovação do aumento da contribuição mensal para CR$ 2,00 (dois cruzeiros), a partir do mês de setembro daquele ano. A proposta, como consta no livro de registro do sindicato, foi aprovada por 307 sócios presentes a reunião. Aqueles que não sabiam ler nem escrever puseram o polegar direito no local onde estavam os seus respectivos nomes.

Em seguida o presidente José Pedro dos Santos, convidou o secretário Manoel Luiz dos Santos, para iniciar os trabalhos. Após a leitura do edital de convocação, o presidente esclareceu detalhadamente qual a finalidade do aumento da contribuição mensal.

Ainda frisou aos senhores associados que o sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca passaria a receber 60% do imposto territorial, ou seja, do IBRA. Em seguida, ele facultou a palavra ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palmeira dos Índios, Pedro Alexandrino. As suas palavras fizeram com que os associados entendessem qual era a real finalidade da sociedade sindical e como deveriam zelar pela sociedade rural.

Quando foi facultada a palavra ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Igaci, José do Egito, que falou da importância da categoria está protegida e desenvolvendo ações de acordo com a Lei. Sem mais para acrescentar, passou a palavra para a tesoureira Cícera Alves da Silva.

Em sua fala, ela pediu aos associados que todos colocassem o pagamento da contribuição sindical em dia, para que a instituição deixasse de sofrer as crises financeiras. Na seqüência, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa da Canoa, Durval Belarmino da Silva, pediu aos associados presentes que, não deixassem de freqüentar a sua nobre sociedade e que incentivassem aos seus colegas para freqüentar a sede sindical e assim poder gozar dos direitos que a Lei oferece ao trabalhador rural.



27 de dezembro de 1970



363 sócios em dias com seus pagamentos de mensalidades sindicais se reuniram no dia 27 de dezembro de 1970, na sede do sindicato dos trabalhadores rurais de Arapiraca. Logo que todos assinaram a presença, o presidente José Pedro dos Santos deu início aos trabalhos, mandando que o secretário Manoel Luiz dos Santos fizesse a leitura do edital de convocação.

Em seguida o presidente fez uso da palavra e explicou aos associados que a gratificação que ele e seus companheiros da diretoria efetiva estavam recebendo como gratificação pelo trabalho prestado ao sindicato, não estava dando nem mesmo para se manterem no dia a dia, e pediu que os associados determinassem um novo valor.

Os associados, sensibilizados com o pedido feito pela diretoria, concordaram em dar ao senhor presidente José Pedro dos Santos a permissão de receber como gratificação a importância de CR$ 200,00 (duzentos cruzeiros) por mês a partir do dia 1º de janeiro de 1971.

O secretário Manoel Luiz dos Santos passou a receber a importância de CR$ 150,00 (cento e cinqüenta cruzeiros). A tesoureira Cícera Alves da Silva, recebeu autorização para retirar a importância CR$ 150,00 (cento e cinqüenta cruzeiros).

. Quando os senhores associados terminaram de aumentar as gratificações da diretoria, perguntaram aos diretores efetivos quanto ganhava por mês a funcionária do sindicato. Logo que souberam que ela estava ganhando um salário mínimo, que na época, era de CR$ 124,80 (cento e vinte e quatro cruzeiros e oitentas centavos).

Os senhores associados achando pouco o que ganhava a funcionária resolveram aumentar o seu salário. Ela passou a receber junto à diretoria a importância de CR$ 200, 00 (duzentos cruzeiros) a partir do dia primeiro de janeiro de 1971, mesmo valor pago ao presidente.

Quando tudo foi aprovado pelos associados, o presidente passou a palavra para a tesoureira para que ela apresentasse o balanço mensal do sindicado, correspondente ao mês de novembro do ano de 1970. Ela explicou detalhadamente como cada centavo estava sendo investido.

Quando terminou de explicar, ela pediu que os associados que não estivesse em dia com suas mensalidades, que procurasse pagar para que o sindicato ficasse em melhores condições para poder prestar uma melhor assistência aos trabalhadores rurais.

A tesoureira passou a palavra para o delegado do sindicato, o senhor Antônio Luiz dos Santos, que passou a falar dos problemas que estavam surgindo nas fazendas da região. A senhorita Luzia Mota Diniz, do conselho fiscal, explicou para os associados que vinha fiscalizando os balancetes do sindicato e que nunca havia encontrado nada de errado.

Após a fala da conselheira fiscal, o presidente franqueou a palavra ao associado que dela quisesse fazer uso. Nesse momento um dos associados, o senhor Augusto Lira dos Santos, pediu para que o presidente José Pedro dos Santos explicasse aos presentes naquela reunião, para que servia o dinheiro que o sindicato recebia.

O presidente José Pedro dos Santos, não tendo um conhecimento geral neste assunto, mandou que a funcionária executiva do sindicato Maria Pereira de Carvalho explicasse para os associados o que era feito com a contribuição paga por cada um.

Logo a senhorita Maria Pereira de Carvalho explicou que esse dinheiro que o sindicato recebia era para ser aplicado em assistência aos trabalhadores rurais. Não surgindo nenhuma pergunta, ela passou a palavra ao presidente, ele franqueou a palavra novamente, ninguém quis fazer uso, ele deu por encerrada a reunião.



11 de janeiro de 1971



Em 11 de janeiro de 1971, às 14 horas, teve início na sede do sindicato, em primeira convocação, uma assembléia geral extraordinária, com a presença de um grande número de associados quites com o direito de votar conforme as assinaturas e impressão digital que não sabiam ler e nem escrever no livro de presença. O presidente José Pedro dos Santos deu início aos trabalhos com a leitura do edital de convocação feita pelo secretário Manoel Luiz dos Santos.

Manoel Luiz passou a ler na íntegra o edital de convocação da assembléia que havia sido afixado no mural da Prefeitura Municipal de Arapiraca e em fazendas da região, no dia 1º de janeiro de 1971, com o seguinte teor: são convidados os senhores associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, que estiverem quites e em condições de votar para participar da assembléia geral extraordinária a ser realizada no dia 16 de janeiro de 1971, as 14 horas, na sede da entidade, a Rua Boa Vista, 285, nesta cidade.

Assunto a tratar: compra de uma casa.

José Pedro dos Santos, pensando no bem estar dos associados e dos diretores da instituição, em suas palavras, explicou para os associados os gastos que estava tendo com uma casa alugada, quando, segundo ele, o sindicato poderia perfeitamente usar este dinheiro para a compra de um prédio próprio. Depois das suas explicações, os associados pediram ao senhor presidente um intervalo de cinco minutos para discutirem a proposta. Em seguida, eles responderam em uma só voz, que a diretoria podia comprar a casa que estava todos os associados de acordo.

Então o presidente José Pedro dos Santos mandou que o secretário Manoel Luiz dos Santos fosse até a residência do proprietário da casa chamá-lo para tratar da compra do referido imóvel diante de todos na assembléia. Quando o proprietário da mesma chegou, senhor José Batista de Paula, o presidente deu prosseguimento à negociata da casa de número 321, que fica situada a Rua Boa Vista, no Centro de Arapiraca.

Quando foi perguntado ao senhor José Batista de Paula, por quanto ele vendia casa, respondeu que seria por CR$ 10.000,00 (dez mil cruzeiros). Em seguida, depois de muita conversa José Pedro dos Santos, acabou fechando o negócio por CR$ 9.500,00 (nove mil e quinhentos cruzeiros).

O presidente disse ainda que as escrituras fossem passadas no Cartório do 3º Ofício na cidade de Arapiraca e custou CR$ 230,00 (duzentos e trinta cruzeiros). Já o registro foi no 1º Cartório da cidade de Arapiraca, no valor de CR$ 35,00 (trinta e cinco cruzeiros).

Depois de tudo certo, o senhor José Pedro dos Santos, facultou a palavra aos associados que dela quisessem fazer uso, ninguém mais querendo, ele mandou que o secretário da entidade registrasse a reunião e deu por encerrada.



14 de fevereiro de 1971



Aos quatorze dias do mês de fevereiro do ano de 1971, foi realizada uma reunião extraordinária na sede sindical. Na abertura dos trabalhos o presidente José Pedro dos Santos agradeceu a presença dos diretores, associados e de convidados ali presentes.

Para fazer parte da mesa ele convidou o doutor José Raimundo Lira, representante do Prefeito; Osvaldo, representante do INPS; José Benedito da Silva, representante da Federação dos Trabalhadores Rurais de Alagoas –Fetral-, além do secretário e tesoureiro do referido sindicato.

José Pedro ainda convidou Arlindo Vitalino, tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Coruripe; Manoel Benedito da Paz, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Maceió; senhorita Maria Genilda Menezes, funcionária da Fetral.

Após a formação da mesa, o primeiro a falar foi o senhor José Benedito da Silva, que fez um breve comentário sobre o tempo da fundação do sindicato e elogiou a todos pela aquisição da nova sede sindical, comprada com o dinheiro da contribuição dos trabalhadores. Em seguida, falou o senhor Osvaldo. Depois de congratula-se com todos, também parabenizou pela mudança da sede alugada para a sede própria. Ele ainda falou da atuação do INPS – Instituto Nacional da Previdência Social -, que na oportunidade estava dando um pouco de assistência aos trabalhadores e pediu que todos fossem sindicalizados.

O senhor Arlindo Vitalino falou do trabalho que estava sendo desenvolvido pelo sindicato para melhorar a vida das famílias que vivem no campo. José Benedito da Silva, durante o seu pronunciamento, falou sobre a assistência médica hospitalar. De acordo com ele, a taxa de 1% no desconto dos trabalhadores é que dava assistência médica oferecida pelo Funrural aos trabalhadores rurais.



25 de março de 1971



Aos vinte e cinco dias do mês de março do ano de 1971, precisamente ás 15 horas, realizou-se na sede sindical, situado a Rua Vista, 321, uma reunião ordinária com 30 associados presentes. Na oportunidade foi apresentação o balancete mensal, integração dos jovens bolsistas e atraso das mensalidades. Ao cumprimentar os companheiros, o presidente convidou para compor a mesa o secretário Manoel Luiz dos Santos, a tesoureira Cícera Alves da Silva.

José Pedro também chamou para fazer parte da mesa os alunos bolsistas do sindicato Cícero José dos Santos, Eduardo Barbosa da Silva e Josefa de Melo Henrique. A funcionária Maria Pereira de Carvalho, além da irmã Terezinha Eulália de Oliveira, que respondia como diretora geral do hospital Santana, em Guaranaiba, no Estado de Minas Gerais e que na época atendia aos menos favorecidos pelo então Funrural.

Composta a mesa, José Pedro dos Santos iniciou os trabalhos cumprimentando a todos pela presença. Em seguida mandou que o secretário Manoel Luiz dos Santos fizesse a leitura do edital daquela convocação, e a ata da reunião do mês anterior para os associados que por motivo justo não compareceram a reunião, pudessem aprovar e emendar a ata. As propostas, segundo os documentos de arquivos do sindicato, foram aprovadas sem ter nenhuma emenda.

Ainda em sua fala, o presidente pediu que os trabalhadores procurassem seu sindicato para se associar, porque, segundo ele, os trabalhadores rurais não teriam salvação sem ser por meio do sindicato. Para o sindicalista, os benefícios que o sindicato oferecia para os associados, como assistências médicas, dentárias e jurídicas, além de financiar os estudos de filhos de algumas famílias de trabalhadores rurais no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho.

Nada mais tendo a dizer o presidente passou a palavra para o secretário Manoel Luiz da Silva, que além de endossar as palavras do seu antecessor, disse que o sindicato é uma sociedade criada pelo trabalhador para sua própria defesa. Ele pediu para os companheiros acreditar na sociedade sindical. Unir forças e lutar por dias melhores para os filhos.

A tesoureira Cícera Alves da Silva, na ocasião apresentou o balancete mensal e explicou aos trabalhadores rurais de que forma estava sendo gasto o dinheiro da contribuição dos associados. Ao concluir as suas explicações, ela deixou escrito o balancete no quadro negro da sala de estar para que o associado tirasse alguma dúvida caso ainda existisse. Perguntou também, por diversas vezes se estavam de acordo com os seus dados, caso não estivessem, podiam perguntar quantas vezes quisesse, até chegar à conclusão certa.

Cícera Alves disse que a instituição estava passando por momentos difíceis, já que os associados não estavam pagando as suas mensalidades em dia e com isso o sindicato vinha sofrendo, ficando impossibilitado de pagar o advogado e o contador. Atraso este que já estava passando para o segundo mês. Depois de ouvir atentamente a tesoureira, os associados se comprometeram em colocar em dia as suas mensalidades. Eles alegaram que o atraso se deu em razão da seca e que por conta disso ficaram sem ter até mesmo o que comer.

A funcionária Maria Pereira de Carvalho saudou os componentes da mesa, os visitantes e os trabalhadores rurais que, naquela oportunidade, estavam em número de 30. Falou ainda da sua felicidade em saber que os trabalhadores rurais estavam procurando se organizar, através da sua entidade sindical.

“Eu como funcionária sindical lhes aconselho a se associar. Nós trabalhadores somos a classe mais fraca, por isso é que devemos ter a nossa sociedade, para poder nos ajudar a resolver os nossos problemas e as nossas necessidades. Companheiros, nós trabalhadores rurais sem a nossa sociedade sindical, não temos nenhuma salvação”, explicou Maria Pereira, lembrando ainda dos benefícios que os trabalhadores tinham conquistado através do sindicato.

O presidente facultou a palavra ao estudante bolsista pelo sindicato Eduardo Barbosa da Silva. Ele agradeceu e disse que se sentia orgulhoso em ser um filho de trabalhador rural, e naquele momento, se encontrava estudando em um colégio importante através da sua sociedade sindical.



CRIAÇÃO DA DELEGACIA SINDICAL DE CRAÍBAS DOS NUNES



No dia 19 de abril de 1971, às 15 horas, realizou-se no colégio Paroquial, situado a Rua Manoel Nunes, S/N, uma reunião que contou com a presença de 39 sócios. José Barbosa dos Santos foi escolhido para ser o delegado sindical de Craíbas dos Nunes. José Pedro dos Santos foi o responsável pelos trabalhos durante a sessão.

Para compor a mesa foi chamado o secretário Manoel Luiz dos Santos, tesoureira Cícera Alves da Silva, a funcionária Maria Pereira de Carvalho, a senhorita Izabel do Amaral, funcionária do Hospital Regional de Arapiraca, o representante da Ancor, senhor Renato Batista Silva e o professor do Mobral Rosivaldo Barbosa dos Santos.

O presidente iniciou os trabalhos dizendo que a função de um delegado sindical era importante, desde que ele saiba como assumir a sua responsabilidade, como manda os estatutos.

Segundo ele, teria que ser um trabalhador rural, que tivesse pelo menos 6 meses de sociedade sindical e que tivesse cumprido seu dever de bom sócio, pagando suas mensalidades, assistindo as reuniões do seu sindicato, e que fosse um homem honesto e sincero em todos os pontos. Depois das explicações do presidente, todos opinaram, por uma única boca, que, o senhor José Barbosa dos Santos era um homem de boa conduta.

Em seguida, a senhorita Maria Pereira de Carvalho, explicou que o senhor José Barbosa dos Santos, para assumir cargo, antes teria que ser instruído para poder exercer a função, pois essa, segundo disse Maria Pereira, era a meta da federação. Para a funcionária do sindicato, primeiro tinha que conscientizar o homem para que ele pudesse sair conscientizando seus companheiros lá da base.

José Barbosa dos Santos foi convidado para participar de um curso de capacitação sócio sindical, que foi realizado na cidade de Paulo Jacinto, no período de 21 a 24 de setembro de 1971, sendo as despesas pagas pelo sindicato do qual fazia parte.



28 de abril de 1971



Ás 14 horas do dia 28 de abril de 1971, teve início, na sede sindical, a uma reunião mensal, com a presença de diretores e trabalhadores rurais. José Pedro dos Santos, presidente do Sindicato, em seu discurso de abertura dos trabalhos, falou da importância que tinha aquela reunião para a classe trabalhadora.

Para compor a mesa, ele convidou o secretário Manoel Luiz dos Santos, Ernesto Higino, então prefeito de Coité do Noia; José João da Silva, presidente do STR de Coité do Noia; Antônio Oliveira e Silva, secretário do STR de Coité do Noia; Júlia Antonia da Silva, suplente do STR Coité Noia e a senhorita Maria Pereira de Carvalho, funcionária do STR de Arapiraca.

Concluída a formação da mesa, José Pedro dos Santos, deu início à reunião. Na ocasião da sua fala, disse que a categoria estava com muito direito e que nunca tinha visto trabalhador rural ser tão protegido pela Lei como estava acontecendo naquele momento.

Para ele, tudo aquilo era fruto do trabalho sério que vinha sendo desenvolvido pela diretoria e também pelos trabalhadores filiados. Mudando o tom da voz e falando mais alto, disse que tudo aquilo era apenas o começo. Para o presidente, outras importantes conquistas estavam para acontecer.

Ele falou dos direitos de cada homem do campo, um por um, e explicou ainda que os trabalhadores rurais não só tinha direito, e sim, deveres a cumprir. Nada mais tendo a dizer, passou a palavra para o secretário Manoel Luiz dos Santos. Este endossou as palavras do seu antecessor e pediu mais coragem dos trabalhadores para enfrentar as dificuldades do dia a dia.

“É através da sociedade sindical que estamos alcançando todos esses direitos. Graças ao nosso presidente da República, Emílio Garrastazu Médice, que olhou para nós trabalhadores rurais, desprotegidos, e hoje somos todos protegidos”, disse o secretário.

A tesoureira Cícera Alves da Silva apresentou o balancete mensal discriminando com detalhes quanto foi arrecadado no mês e quanto foi gasto com as despesas, inclusive, apresentando os comprovantes, um por um. Ele perguntou se os trabalhadores ali presentes aprovavam aquele balancete ou não. Todos responderam que haviam entendido e que estava tudo certo e aprovado, nada mais tendo para apresentar, encerrou suas palavras.

Na seqüência foi à vez do senhor Ernesto Igino, então prefeito de Coité do Nóia, que parabenizou os trabalhadores pelas conquistas alcançadas. Por isso, de acordo com o político, estavam sendo vistos com bons olhos pelo governo federal. Ele aconselhou os trabalhadores a convidar uns aos outros para fazer parte do quadro de sócio do sindicato.

Após as suas palavras, o senhor José João da Silva, disse que o sindicato era uma instituição criada pelos trabalhadores para a defesa da própria categoria, e que por isto, cada um deveria fazer com que essa sociedade crescesse ainda mais a cada dia.

Antônio Oliveira e Silva agradeceu o presidente pelo convite, e disse que nunca mais os trabalhadores rurais iriam sofrer como antes, já que os direitos conquistados com muito trabalho estava tendo cobertura da Lei. Já a senhorita Júlia Antônia da Silva, disse que antes não acreditava em sindicato, mas naquele momento estava vendo a realidade do sindicalismo, e que, trocava sua vida pelo próprio sindicato, porque o sindicato é direito, é verdade e Lei.

29 de maio de 1971

Em 29 de maio de 1971, na sede sindical, foi realizada uma reunião que teve como finalidade a apresentar da prestação de contas através do balancete mensal. A sessão teve início ás 14 horas e contou com a presença de 25 associados. O presidente José Pedro dos Santos deu início aos trabalhos convidando para fazer parte da mesa o secretário Manoel Luiz dos Santos, a tesoureira Cícera Alves da Silva, a conselheira fiscal Luzia Mota, a funcionária Maria Pereira de Carvalho e o sócio bolsista Eduardo Barbosa.

Quando o senhor José Pedro dos Santos, usou da palavra, fez questão de agradecer a presença de cada um dos trabalhadores rurais ali presentes, em seguida, passou a palavra para o secretário Manoel Luiz dos Santos. Esse disse não saber por qual razão um dia de reunião só poder contar com a presença de 25 sócios.

“É por essa razão que o sindicato não cresce para progredir”, disse o secretário. “O homem do campo e uma pessoa sofrida. Ele já está acostumado a sofrer. São eles mesmos que não procuravam nada de melhor para o dia de amanhã. O trabalhador sem a sua sociedade sindical, não terá nunca salvação”, acrescentou Manoel Luiz.

Em seguida passou a falar a senhorita Cícera Alves da Silva. Logo que saudou a todos, apresentou o balancete mensal, explicando bem claro para que fosse bem entendido quanto foi à arrecadação deste mês no sindicato e apresentou as despesas. Por várias vezes perguntou se alguns dos sócios tinham dúvidas no que estava sendo colocado. Todos responderam que estava certo e que o balancete estava aprovado.

26 de julho de 1971

No dia 26 de julho de 1971, às 14 horas, foi realizada uma reunião na sede sindical. Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da casa José Pedro dos Santos. Antes de dar início à sessão, ele convidou para fazer parte da mesa o secretário Manoel Luiz dos Santos, a tesoureira Cícera Alves da Silva e a funcionária da casa Maria Pereira de Carvalho. Segundo consta no livro ata, a reunião contou com a presença de 30 associados sindicalizados.

Logo na abertura da sessão, o presidente pediu que os trabalhadores rurais procurassem o sindicato para fortalecer o movimento. Para ele, o sindicato é o protetor dos camponeses e lhe oferece direitos nunca vistos pelo o homem do campo. Mesmo assim, disse o sindicalista, muito dos trabalhadores ainda se recusam a procurar o sindicato.

O secretário Manoel Luiz dos Santos começou a sua fala saudando os presentes e se comprometeu de sair sindicalizando os trabalhadores rurais de fazenda em fazenda e de sítio em sítio. Só assim, segundo ele, é que o movimento se tornará ainda mais forte.

A tesoureira Cícera Alves da Silva, na oportunidade apresentou o balancete mensal e disse como o dinheiro das contribuições tinha sido gasto e quanto tinha ainda em caixa. Para não deixar qualquer dúvida sobre o seu trabalho, perguntou se todos que ali estavam aprovaria o balancete, o que ocorreu por unanimidade.

A funcionária do Sindicato Maria Pereira de Carvalho, com toda a experiência adquirida ao longo dos anos, falou sobre o que era o sindicato e qual sua importância na vida das pessoas em sociedade. Ela pediu que as pessoas presentes a indagassem caso tivesse alguma dúvida sobre o assunto. Um dos trabalhadores, cujo nome não consta na ata do dia, perguntou sobre o atendimento realizado pelo Hospital Regional de Arapiraca.

Uma outra pessoa perguntou sobre quais os documentos necessários para que os trabalhadores pudessem se sindicalizar. Todas as perguntas foram respondidas dentro dos seus conhecimentos. Maria Pereira também pediu que os trabalhadores fizessem mais perguntas sobre a área sindical. Segundo consta na ata do dia, Maria Pereira de Carvalho, profunda conhecedora da causa, disse que ficava feliz em responder perguntas sobre a classe trabalhadora.



29 de agosto de 1971



Ás 14 horas do dia 29 de agosto de 1971, foi realizado na sede sindical uma reunião mensal para prestação de conta do balancete mensal. 81 associados sindicalizados e quites com suas mensalidades participaram da sessão. José Pedro dos Santos, depois de convocar para compor a mesa o secretário Manoel Luiz dos Santos, o delegado sindical de Craíbas dos Nunes, José Barbosa dos Santos, a tesoureira Cícera Alves da Silva e a funcionária Maria Pereira de Carvalho, deu início aos trabalhos.

José Pedro começou a reunião dizendo que estava muito contente, por estar vendo naquele momento vendo o sindicato enfeitado de trabalhadores rurais que procuraram vir a sua sociedade para serem protegidos. Em seguida, passou a palavra para o secretário Manoel Luiz dos Santos, que ao congratulasse com os demais companheiros, disse que os trabalhadores rurais unidos iriam alcançar os objetivos desejados, além de melhores condições de vida e trabalho para as futuras gerações.

A tesoureira Cícera Alves da Silva, falou do pagamento das contribuições sindicais que estavam atrasadas e pediu que cada um procurasse quitar as suas mensalidades. Após a cobrança, apresentou o balancete mensal, colocando todas as informações no quadro negro e explicando bem claro quanto arrecadou e quanto foi gasto. Para não deixar dúvidas, ela apresentou para os diretores e associados recibo por recibo. Todos concordaram e o balancete foi aprovado.

O sindicalista José Barbosa dos Santos, na sua fala, disse que ser delegado sindical era uma boa missão, já que ficava mais perto dos companheiros na base, lhes ensinando qual a real importância do sindicato. “A classe trabalhadora rural ainda não está consciente de que a nossa sociedade dar grande cobertura e protege a cada de um de nós. E quem não procura o sindicato vive sempre desprotegido”, falou o delegado.

A funcionária Maria Pereira de Carvalho saudou os trabalhadores que ali se encontravam. Em seguida disse que gostou da palestra dos que lhes antecederam, quando diziam juntos iremos alcançar os nossos objetivos. Para a funcionária, apesar dos benefícios oferecidos pelo movimento sindical, muito dos que estão presentes na reunião, querem viver ainda como escravo.

“Meus amigos trabalhadores rurais, a escravatura terminou no ano de 1888. Vamos criar ânimo e procurar a nossa sociedade para sairmos desta escravidão. Viver em sociedade sindical é garantir liberdade para o homem do campo”, acrescentou a funcionária.



30 de setembro de 1971



No dia 30 de setembro de 1971 foi realizada uma reunião na sede sindical, onde foi colocado em votação o balancete mensal. 44 trabalhadores rurais estiveram participando da sessão. José Pedro dos Santos, presidente da instituição, convidou para fazer parte da mesa o secretário Manoel Luiz dos Santos, o delegado sindical de Craibas, José Barbosa dos Santos, a tesoureira Cicera Alves da Silva, a funcionária Maria Pereira de Carvalho, além da conselheira fiscal Luzia Mota.

José Pedro abriu a reunião saudando a todos os presentes e agradecendo a presença de cada um. Em seguida ele passou a falar sobre a importância do movimento sindical na defesa dos trabalhadores rurais. Pedindo, inclusive, que, cada um procura-se zelasse pela sociedade, quem só dá ao homem do campo tudo o que é de bom.

Citando como exemplo, a assistência médica, odontológica e hospitalar e outras. “Nós homens do campo nunca tivemos tanta coisa boa. Devemos agradecer tudo isso ao nosso presidente da república, sua excelentíssima Emilio Garrastazu Médice”, disse o presidente.

O secretário Manoel Luiz dos Santos disse aos presentes que sendo um trabalhador rural não sabia como agradecer a Deus e ao presidente da república, por tudo que tem feito, Pelos trabalhadores e pelos seus filhos. “Trabalhadores rurais, vamos juntos e unidos convidar os outros companheiros que ainda não estão tendo os benefícios que o sindicato nos oferece, por ainda não estarem conscientes de seus próprios valores”, acrescentou Manoel Luiz.

A tesoureira Cícera Alves da Silva, depois de saudar a todos, apresentou o balancete correspondente ao mês anterior. Tudo foi colocado no quadro negro e explicado com detalhes. Os trabalhadores gostaram das explicações, já que ficam sabendo quando o sindicato arrecada e quanto é gosto. O balancete foi aprovado por unanimidade.

Já o delegado sindical de Craíbas José Barbosa dos Santos, disse que o sindicato é a verdadeira sociedade do homem do campo e só o homem é quem pode se libertar do sofrimento. Segundo ele, o governo tinha a intenção de ajudar os camponeses. “Só um apelo eu faço aos meus companheiros. Vamos lutar para vencer. Porque se cruzarmos os braços não vamos nunca alcançar nada de bom pra nós e para os nossos filhos”, falou José Barbosa.

A funcionária Maria Pereira de Carvalho saudou aos trabalhadores e disse que se sentia orgulhosa em ser filha de agricultor. “É de nós que o Brasil precisa. É o trabalhador quem coloca o alimento na mesa do brasileiro”, disse Maria Pereira.



27 de outubro de 1971



No dia 27 de outubro de 1971, a partir das 14 horas, foi realizadas uma reunião com a presença de 36 sócios, para a prestação de contas do balanço mensal. A mesa dos trabalhos foi composta pela presidente da casa, o secretário Manoel Luiz dos Santos, o sócio bolsista João Pereira de Oliveira, a tesoureira Cícera Alves da Silva e a funcionária Maria Pereira de Carvalho.

Depois dos agradecimentos, o presidente falou da importância do trabalhador rural se unir através da sociedade sindical. Somente unido e organizado é que o movimento, segundo ele, crescerá a cada dia. Naquele momento, entusiasmado com os benefícios conseguidos através de muita luta, disse ainda que, o STR de Arapiraca e a Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de Alagoas, conseguiram realizar um curso de capacitação sócio sindical, para qualificar o homem do campo.

O secretário Manoel Luiz, na oportunidade, disse que os companheiros estavam tendo uma melhor atenção por porte do governo federal e que a sua geração não tinha tido a mesma oportunidade, mas graças ao trabalho desenvolvido pelo movimento sindical, as coisas estavam muito melhores. Para ele, o movimento ensina a valorizar o cidadão perante a sociedade.

A tesoureira Cícera Alves da Silva, apresentou os balancetes mensais, colocando no quadro negro informações de quanto foi arrecadado e quanto foi gosto, além de apresentar o que tinha em caixa. Ela perguntou se todas as pessoas presentes tinham compreendido as suas explicações e se o balancete estava aprovado. Depois de analisado pelos sócios, o balancete foi aprovado por unanimidade.

Já a funcionária do sindicado Maria Pereira de Carvalho, disse que estava muito contente por estar vendo os trabalhadores rurais se agregando ao sindicato, em busca de alcançar dias melhores, condições de vida e de mais trabalho para todos.



28 de novembro de 1971



No dia 28 de novembro de 1971, ás 14 horas, na sede sindical, realizou-se uma reunião para a prestação de contas do balancete mensal e contou com a presença de 80 sócios. O presidente José Pedro dos Santos, antes de começar a sessão agradeceu a presença de todos e disse que estava feliz por mais uma oportunidade de poder estar junto dos seus companheiros.

Em seguida, convocou para fazer parte da mesa o secretário Manoel Luiz dos Santos, o delegado sindical de Craíbas dos Nunes, José Barbosa dos Santos, a tesoureira Cícera Alves da Silva, os sócios bolsistas Eduardo Barbosa da Silva e João Pereira de Oliveira, além da funcionária Maria Pereira de Carvalho.

Depois de formar a mesa o presidente pediu que todos continuassem a fazer parte da sociedade sindical, para que juntos pudessem alcançar os objetivos desejados. O secretário Manoel Luiz dos Santos, disse aos trabalhadores que enquanto eles não tomassem uma decisão para se libertar dos senhores da terra, o País permaneceria sem qualquer perspectiva de crescimento.

“Os trabalhadores é quem faz o Brasil crescer. Será que vamos ficar sempre pequeno, por não querermos crescer e ficarmos liberto? Estamos vendo os governos dando tudo de bom e agente é quem não procura”, disse o secretário.

A tesoureira Cícera Alves da Silva, na ocasião, disse estar muito contente por ver o grande número de trabalhadores unidos em busca de condições de vida melhores e trabalho para todos. Em seguida apresentou o balancete mensal e passou a declarar quanto tinha sido arrecado e quanto havia sido gosto.

As informações foram colocadas no quadro negro para que todos pudessem tirar toda e qualquer dúvida. Depois das explicações, o balancete foi aprovado pela maioria dos sócios. O bolsista Eduardo Barbosa da Silva, disse que era filho de um pequeno trabalhador rural e que estava no mesmo caminho, só que, com um pensamento diferente.

“Trabalho dia e noite. Sou um estudante hoje graças ao Sindicato dos Trabalhos Rurais de Arapiraca. Estou estudante em um colégio que tem o nome de Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho. Estou tendo a oportunidade de estudar e de ser um grande homem diante da sociedade. Por isso não me canso de dizer, nós trabalhadores rurais estamos tendo grande oportunidade graça a Lei 4.214, que diz que todos nós podemos viver em sociedade”, disse Barbosa.

Já o também sócio bolsista João Pereira de Oliveira, disse que estava estudante o segundo ano ginasial através do sindicato. “Sou sócio e consegui ganhar uma bolsa de estudo do Programa de Ensino Básico Estudantil (PEBE). Faço um apelo aos meus companheiros que procurem vir ao sindicato. Tragam os seus filhos adultos e seus parentes para que sejam protegidos através da sociedade sindical”, falou João Pereira de Oliveira.

A funcionária Maria Pereira de Carvalho, depois de agradecer a presença dos sócios, disse que naquele momento estava emocionada por estar ouvindo uma palestra de filhos de trabalhadores rurais.

“Estou vendo que os trabalhadores rurais por meio da sua sociedade sindical estão se promovendo dia a dia, e neste momento faço o meu apelo a cada trabalhador para que compareçam ao sindicato e que cada um fique consciente dos valores e direitos. O homem do campo não terá salvação se marchar sozinho”, acrescentou a funcionária.



30 de dezembro de 1971



No dia 30 de dezembro de 1971, aconteceu uma reunião extraordinária na sede da casa representativa dos Trabalhadores Rurais, com a presença de um grande número de trabalhadores rurais, além das presenças dos diretores e de convidados.

O presidente José Pedro dos Santos deu início aos trabalhos e chamou para compor a mesa o secretário Manoel Luiz dos Santos, a tesoureira Cícera Alves da Silva, a conselho fiscal Luzia Mota Diniz, a funcionária Maria Pereira de Carvalho, o delegado sindical de Craíbas dos Nunes, José Barbosa dos Santos.

Logo no começo dos trabalhos, o presidente disse que estava muito feliz em poder estar junto dos companheiros lutando por dias melhores.

“Eu aconselho que aqueles que ainda não são sindicalizados procurem o sindicato o quanto antes”, pediu o presidente. O secretário Manoel Luiz dos Santos, disse que, enquanto os trabalhadores não tomarem consciência do papel e da importância que tem o sindicato para a classe trabalhadora, o movimento não vai alcançar os seus objetivos. Também falou das vantagens que são oferecidas pelo sindicato aos associados.

A tesoureira Cícera Alves da Silva, na oportunidade apresentou o balancete mensal e explicou com detalhes tudo sobre o que tinha sido arrecadado naquele período. Depois das suas explicações, ela perguntou se ainda existia algum tipo de dúvida. Todos responderam em uma só emissão de voz que o balancete de dezembro estava aprovado.

Sobre as contas que o presidente e a tesoureira haviam tomado como empréstimo só seria resolvido em janeiro de 1972, depois de analisadas. Em seguida a tesoureira explicou que o balancete teria analisado e voltado pelos sócios com urgência.

Os sócios depois de refletirem por alguns minutos, responderam que, a diretoria poderia colocar o débito dos dois em despesas de viagens e de hotel. O empréstimo dos dois, de acordo com os arquivos, chegou a CR$ 593,50 (quinhentos e noventa e três cruzeiros e cinqüenta centavos).

O débito do presidente José Pedro dos Santos foi de CR$ 480,00 (quatrocentos e oitenta cruzeiros). Já o da tesoureira Cícera Alves da Silva não passou de CR$ 130, 50 (centro e trinta cruzeiros e cinqüenta centavos). As despesas foram aprovadas.



30 de janeiro de 1972



A primeira reunião de 1972 ocorreu no dia 30 de janeiro daquele ano, na sede sindical e contou com presença de diretores e de 80 sócios da entidade. O assunto principal do encontro, segundo consta nos arquivos, foi à prestação de contas. A sessão foi comandada pelo presidente José Pedro dos Santos, que depois de agradecer a todos pela presença, passou a palavra para o secretário Manoel Luiz dos Santos, para que ele fizesse a leitura do edital de convocação e da ata de reunião anterior.

A tesoureira Cícera Alves, apresentou o balancete mensal e deu detalhes de como os recursos foram investidos e quanto estava em caixa. Os dados apresentados pela tesoureira foram aprovados sem qualquer restrição.

Já a funcionária Maria Pereira de Carvalho, com toda sua habilidade em lidar com o movimento sindical, não poderia de hipótese alguma, deixar de falar da importância do movimento sindical para a região.



28 de janeiro de 1973



No dia 28 de janeiro de 1973, na sede sindical, ocorreu uma reunião para apresentação da chapa única, para o processo eleitoral da entidade. A reunião foi presidida por José Pedro os Santos, então presidente da instituição e contou com a presença de 223 associados.

José Pedro convidou para fazer parte da mesa coletora, o secretário da entidade Manoel Luiz dos Santos, a tesoureira Cicera Alves da Silva. Em seguida, fez a apresentação dos candidatos para nova diretoria: como suplentes da diretoria, foram convidados Geraldo Paulo dos Santos, Agenor Paulo da Silva e Eraldo Cláudio da Silva; conselho fiscal, José Batista da Silva, Manoel Ferreira da Silva e Grinauria Ferreira de Freitas; suplentes do conselho fiscal, João Batista da Silva, Artur Arlindo da Silva e Josefa Fernandes de Araújo; delegados representantes do conselho federativo, José Pedro dos Santos e Vital Felix de Macedo; suplentes dos delegados, José Barbosa dos Santos e Antonio Bernardino Alves.

Após apresentar a composição da chapa para a nova diretoria e comunicar o dia da eleição, José Pedro dos Santos falou sobre o dever de cada um para com a entidade. O secretário Manoel Luiz dos Santos e José Barbosa dos Santos, falaram do trabalho que tiveram para preparar a chapa e deu ênfase às palavras do presidente, ao citar o dever de cada um ao assumir a nova diretoria.



25 de fevereiro de 1973



Na assembléia eleitoral, realizada no dia 25 de fevereiro de 1973, na sede sindical, o presidente José Pedro dos Santos convidou para fazer parte da mesa coletora: o secretário da entidade Manoel Luiz dos Santos, a tesoureira Cicera Alves da Silva, o delegado sindical de Craíbas dos Nunes José Barbosa dos Santos, as funcionárias da entidade Daguimar Almeida e Maria Pereira de Carvalho.

A assembléia foi convocada para a apresentação da chapa da nova diretoria da entidade. Depois da apresentação, o presidente José Pedro dos Santos saudou a todos os associados presentes. Em seguida falou sobre a composição da chapa para nova diretoria e pediu para que os associados colocassem em dia suas contribuições sindicais, e assim, poderiam votar ser votado. O então secretário Manoel Luiz dos Santos foi o responsável pela leitura do edital de convocação.

O suplente José Barbosa dos Santos falou da satisfação que sentia naquele momento com a escolha feita pelos associados para a composição da chapa para a nova diretoria, e aconselhou aos componentes da chapa para que honrasse o compromisso que pretendiam assumir, que é, segundo ele, o de trabalhar em prol das melhorias da classe dos trabalhadores rurais.

A tesoureira Cícera Alves da Silva disse que o principal objetivo para ser um diretor sindical era, justamente, o de querer trabalhar para o crescimento, desenvolvimento e o bem estar de todos os trabalhadores rurais.



17 de março de 1973



Em 17 de março de 1973, ocorreu a assembléia geral ordinária, em segunda convocação, na sede sindical, com a finalidade de discutir e votar o processo de balanço financeiro do exercício do ano anterior. Na oportunidade, o presidente José Pedro dos Santos, depois de esclarecer algumas dúvidas para as pessoas presentes, mandou que o secretário fizesse a leitura da ata da última sessão, sendo colocada em votação e aprovada sem qualquer restrição.

Depois de anunciar a aprovação, o presidente solicitou que o secretário Manoel Luiz dos Santos lesse o processo de balanço financeiro de 1972, pondo em votação, em escrutínio secreto, de acordo com o artigo 551, da Consolidação das Leis do Trabalho. Após ter sido cumprido pelos presentes o dever do voto, José Pedro mandou que os escrutinadores por ele designado procedessem à apuração da urna. Sem muita discussão, o processo foi aprovado por unanimidade.

De acordo com o que determina o artigo 550 da Consolidação das Leis do Trabalho, ainda naquele mesmo dia, foi discutida e votada à previsão orçamentária para o ano seguinte, ou seja, 1974. Por aclamação o processo foi aprovado.



25 de Abril de 1973



O Procurador da 6ª Região da Justiça do Trabalho, José Benedito da Silva, foi designado para presidir os trabalhos de apuração da eleição da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, que ocorreu no dia 25 de abril de 1973.

De acordo com a ata de eleição, as mesas coletoras para eleição foram constituídas, respectivamente por seus presidentes e secretários: mesa nº 1 Vicente Leonardo da Silva, Valdice Batista e Arlindo Vitalino da Silva, cujo local funcionou em um dos cômodos da sede do STR e nela foram depositados 303 votos. A mesa nº 2 foi composta por José Duda da Silva, Francisca Pereira Paulo, Maria Pereira de Carvalho, e também funcionou na sede do STR, contabilizando 382 votos.

Já a mesa nº 3 foi composta por Pedro Alexandrino Bezerra, Maria Eunice Cavalcante e Maria do Carmo Monteiro e funcionou na delegacia sindical do Povoado de Craíbas dos Nunes, onde havia 40 votos para a diretoria. Por conta deste número, o Procurador da Justiça do Trabalho José Benedito de Silva, pediu que se verificasse a folha de votação e o número de associados que votaram, constando o comparecimento de 725 associados, sendo este o número de associados aptos a votar. A delegacia sindical de Craíbas, na época, tinha 1.531 associados.

Depois de verificar que as urnas usadas na eleição estavam intactas, o procurador declarou legitima a eleição. A nova diretoria: diretoria executiva e suplentes: José Pedro dos Santos, Manoel Luiz dos Santos, Cicera Alves da Silva, Geraldo Paulo dos Santos, Agenor Paulo da Silva e Eraldo Cláudio da Silva; conselho fiscal e suplentes: José Batista da Silva, Manoel Ferreira da Silva, Grinaura Ferreira de Freitas, João Batista da Silva, Arlindo Artur de Lima e Josefa Fernandes de Araújo; delegados representantes do conselho federativo e suplentes: José Pedro dos Santos, Vital Felix de Macedo, José Barbosa dos Santos e Antonio Bernardino Alves.



25 de abril de 1973 posse



Neste dia, na sede do STR de Arapiraca, ocorreu a cerimônia de posse da nova diretoria, cuja eleição foi realizada no dia 25 de abril de 1973. Em seguida, foi feito a chamada para a composição da mesa. O primeiro a ser convidado foi o presidente do STR de Palmeira dos Índios, Pedro Alexandrino Bezerra, a funcionaria do STR de Palmeira dos Índios, Maria Eunice Cavalcante, a administradora do Hospital Regional de Arapiraca, Maria das Dores da Silva, as funcionarias do STR de Arapiraca Maria Pereira de Carvalho e Dagmar Almeida.

O presidente do STR de Palmeira dos Índios, Pedro Alexandrino Bezerra, começou a sua fala saudando a todos os trabalhadores presentes e aos novos dirigentes da entidade e ao mesmo tempo deu visto a cada um dos diretores, declarando-os empossados. A nova diretoria foi composta por José Pedro dos Santos, como presidente, o secretário Manoel Luiz dos Santos, tesoureiro Cicera Alves da Silva; suplentes da diretoria: Geraldo Paulo dos Santos, Agenor Paulo da Silva, Eraldo Cláudio da Silva.

Conselho fiscal, José Batista dos Santos, Manoel Ferreira da Silva e Grinaura Ferreira de Freitas; suplentes do conselho fiscal: João Batista da Silva, Arlindo Artur de Lima e Josefa Fernandes de Araújo; delegados representantes do conselho da federação: José Pedro dos Santos, Vital Felix de Macedo; suplentes: José Barbosa dos Santos e Antonio Bernardino Alves, cujos mandatos passam a ser contado desta data, devendo terminar em 10 de maio de 1976.

Apresentando suas saudações aos novos diretores recém empossados Maria Pereira de Carvalho e Maria Eunice Cavalcante desejaram êxito nos trabalhos em prol da classe trabalhadora rural.

E para agradecer o voto de confiança de cada trabalhador rural para com a nova diretoria, o presidente recém empossado, José Pedro dos Santos, disse que estava muito feliz, por poder trabalhar em prol dos trabalhadores rurais, durante os próximos três anos. Ele disse ainda, que, o movimento sindical precisava do envolvimento de toda a diretoria.





18 de agosto de 1974



Conforme a portaria número 40, de 21 de janeiro de 1965, foi designado pela Procuradoria Geral da Justiça do Trabalho, para presidir a mesa apuradora da eleição realizada pela entidade, no dia 18 de agosto de 1974, a pessoa de José Benedito da Silva. Depois que instalou os trabalhos, ele designou como mesários Vicente Leonardo da Silva, Valdice Batista, Nair Felix da Cruz, José Duda da Silva, Dagmar Almeida, Alonso José Nogueira, Luiz Ormindo da Silva, José Cícero de Lima e José Jacinto dos Santos.

Os trabalhos de votação do pleito foram processados durante o dia 18 de agosto de 1974, no horário das 8 horas ás 17 horas, por intermédio de três mesas coletoras. Recebido em ordem o material eleitoral e as urnas, foi feito à conferência das folhas a contagem dos associados que participaram do pleito, concluindo-se que, do total de 682 associados inscritos e em condições de votar, compareceram e votaram 661.

O quorum legal de 2/3 foi alcançado em primeira convocação. 75 votos em separados foram registrados. O presidente da mesa apuradora decidiu que fossem apurados, sendo, portanto, computados para efeito de quorum a apuração da primeira urna. Correspondente a mesa coletora número um, sendo constituída por Vicente Leonardo da Silva, Valdice Batista e Nair Felix da Cruz.

Votaram nesta urna 247 associados, foram registrados cinco votos em separados. Para a diretoria e suplentes 247 votos, para conselho fiscal e suplente 247 votos, para a delegação federativa e suplente 247, em uma única chapa registrada. Em seguida foi procedida a apuração da segunda urna, correspondente a mesa coletora número dois, sendo composta por José Duda da Silva, Dagmar Almeida, Alonso José Nogueira.

Estiveram votando nesta urna, 219 associados, sendo registrados 26 votos em separados. Para a diretoria e suplentes, 219 votos. Para o conselho fiscal e suplente 219. Para a delegação federativa e suplente 219 votos. Uma única chapa foi registrada.

Em seguida foi ocorreu a apuração da terceira urna, sendo constituída pelos sindicalistas Luiz Ormindo da Silva, Jose Cícero de Lima, José Jacinto dos Santos. Votaram nesta urna 195 associados. Houve 44 votos em separado. Para a diretoria e suplentes 195 votos, para o conselho fiscal e suplente 195 votos, para delegação federativa e suplente 195. As três primeiras urnas funcionaram na sede do sindicato.

Já a urna de número quatro funcionou no Povoado Craíbas dos Nunes, na hora da apuração, o presidente da mesa apuradora anulou por motivo da folha de votação ter sido trocada pela folha de votante. Para ele, os mesários não tiveram o cuidado de verificar a folha de votação. Os trabalhos de apuração transcorreram em ordem e não foram apresentados recursos, cumprindo assim, as formalidades legais.

Verificando que os candidatos alcançaram a maioria absoluta em relação ao número de associados, que compareceram ao pleito, o presidente da mesa apuradora José Benedito da Silva proclamou os eleitos assim discriminando: para a diretoria Maria Pereira de Carvalho, Feliciano Gama da Silva, João Batista de Menezes; para suplentes da diretoria Esperidião Joaquim da Silva, Francisco Rodrigues Dantas, Osvaldo Azarias de Farias; Para o conselho fiscal José Evaristo Sobrinho, Lódia do Amaral Lima, Guilherme Severino da Silva; para suplentes do conselho fiscal Vicente Araújo Rocha, Erasmo José dos Santos, Severino Inácio Tavares; para a delegação federativa Maria Pereira de Carvalho e Feliciano Gama da Silva; para suplentes da delegação federativa Manoel Pedro dos Santos e Octávio Nunes Barbosa.



24 de agosto de 1974



Seis dias depois da eleição, em 24 de agosto, foi realizada na sede do SRT, a cerimônia de posse da diretoria, conselho fiscal, delegação federativa e respectiva suplentes, cujas eleições foram realizadas no dia 18. Em seguida a presidente Maria Pereira de Carvalho, convidou para formar a mesa o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas, José Benedito da Silva; a funcionária da federação Maria Genilda da Silva; o Advogado, José Henrique Pedrosa.

Ainda foi convidado para compor a mesa o funcionário da delegacia Regional do Trabalho, Cláudio Antônio Jucá Santos; o presidente do STR de Igaci, José do Egito Filho; o presidente do STR de Santana do Ipanema, José Vieira da Silva; o presidente do STR de Penedo, José dos Santos: o presidente da Câmara Municipal de Arapiraca, Ismael Pereira; a advogada do INPS - Instituto Nacional da Previdência Social, Valderez Ricardo; os vereadores do município de Arapiraca, Pedro Aristides, Edvaldo Bandeira Rios e Clodoaldo Pedro da Silva.

A sindicalista Maria Pereira de Carvalho para a presidência dos trabalhos ao senhor José Benedito da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas.

Depois de agradecer a presença dos todos, Benedito fez a chamada dos integrantes da nova diretoria. Depois de dar o visto nas declarações de bens de cada membro, declarou empossado nos cargos a seguir discriminados: diretoria; presidente Maria Pereira de Carvalho; secretário, Feliciano Gama da Silva; tesoureiro, João Batista de Menezes; suplentes da diretoria, Esperidião Joaquim da Silva, Francisco Rodrigues Dantas, Osvaldo Azarias de Farias; conselho fiscal José Evaristo Sobrinho, Lódia do Amaral Lima, Guilherme Severino da Silva; suplentes do conselho fiscal, Vicente Araújo Rocha, Erasmo José dos Santos, Severino Inácio Tavares; delegação federativa, Maria Pereira de Carvalho e Feliciano Gama da Silva; suplentes da delegação federativa, Manoel Pedro dos Santos e Octávio Nunes Barbosa.

Cujos mandatos passam a ser contado a partir desta data devendo chegar ao fim em 24 de agosto de 1977. Em seguida congratulou-se com os empossados. O representante da Delegacia Regional do Trabalho, Cláudio Antônio Jucá Santos, desejou muito êxito nos trabalhos a ser realizado durante os próximos três anos de mandatos.

Ele acrescentou também que, a Delegacia Regional do Trabalho estava ao inteiro dispor da diretoria sindical. Silvio Marnio dos Santos, que estava presente a sessão, fez uso da palavra e aproveitou para parabenizar a todos.

O assessor jurídico José Henrique Pedrosa que parabenizou aos novos empossados por mais um triênio em prol dos trabalhadores rurais do município de Arapiraca. Já o presidente da Câmara Municipal local, Ismael Pereira, prestou a sua homenagem aos novos empossados. Clodoaldo Pedro da Silva, Edvaldo Bandeira Rios e Pedro Aristides também fizeram votos de sucesso para os integrantes da nova diretoria.

A presidente recém eleita Maria Pereira de Carvalho, agradeceu as autoridades municipais, o representante do Ministério do Trabalho, os diretores dos diversos sindicatos e da federação, além dos associados da instituição pelo confiança que depositara junto com os outros que compõem a mesma chapa eleita. A sindicalista disse ainda que, o verdadeiro pensamento é de trabalharem integrados em benefício de toda classe trabalhadora rural de Arapiraca.

Encerrando os trabalhos, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas, José Benedito da Silva, fez uma explanação dos deveres da diretoria para trabalhar no verdadeiro ideal da conscientização aos homens do campo. Os trabalhos foram encerrados às 18 horas.



16 de outubro de 1974



Uma reunião da diretoria, com a finalidade de se estudar metas para melhorias da instituição, foi realizada no dia 16 de outubro de 1974, pontualmente ás 17 horas, na sede da casa do trabalhador rural. A presidente da mesa, Maria Pereira de Carvalho, chamou para todos a responsabilidade de conduzir a instituição.

O secretário Feliciano Gama da Silva, em suas palavras, disse que estava disposto a fazer de tudo para corresponder as suas expectativas. Em seguida, foi colocado para todos que estavam presentes, da importância de se fazer uma ampliação do prédio para a instalação de um ambulatório médico doado pela Funrural, para garantir uma melhor assistência aos trabalhadores.

A forma como seria feita a reforma do prédio foi amplamente discutida. Além deste assunto, outros relacionados à administração também foram discutidos.



27 de outubro de 1974



A presidente Maria Pereira de Carvalho convocou uma reunião para o dia 27 de outubro de 1974, tendo como finalidade a fixação da gratificação dos membros da diretoria. Depois de discutir o assunto por vários minutos, os associados determinaram à fixação da importância de C$ 1.500,00 (mil e quinhentos cruzeiros) como gratificação mensal para a presidente do sindicato. O secretário Feliciano Gama da Silva passou a receber C$ 700,00 (setecentos cruzeiros).

Já o tesoureiro João Batista de Menezes, recebeu autorização para retirar dos cofres da tesouraria, mensalmente, a importância de C$ 800,00 (oitocentos cruzeiros). O suplente da tesouraria Esperidião Joaquim da Silva também passou a receber o mesmo valor que o titular da pasta.

Os membros do conselho fiscal José Evaristo Sobrinho e Lódia de Amaral Lima tiveram seus rendimentos aumentados para C$ 600,00 (seiscentos cruzeiros), e os membros suplentes do conselho fiscal Otávio Nunes Barbosa e Vicente Araújo Rocha C$ 277,00 (duzentos e setenta sete cruzeiros).

Durante a reunião, o secretário Feliciano Gama da Silva congratulou-se com todos os presentes e prometeu que faria tudo o que fosse possível em prol do movimento sindical. O tesoureiro João Batista de Menezes disse que era um prazer muito grande em poder dá um pouco de si em beneficio de seus companheiros, frisando ainda que fizesse de tudo para corresponder a confiança que lhe foi depositada.

A conselheira fiscal Lódia de Amaral Lima, depois de agradecer a presença de todos, acrescentou que estava consciente de sua responsabilidade e estava pronta para corresponder às expectativas dos associados.



13 de novembro de 1974



Com o intuito de estudar meios para aumentar o quadro social da instituição, a presidente Maria Pereira de Carvalho, convocou uma reunião com toda diretoria, para o dia 13 de novembro de 1974. Para a sindicalista, somente assim, era possível atingir as metas desejadas e fortalecer ainda mais o movimento dos trabalhadores rurais da região.

Maria Pereira disse que só era possível chegar a um denominador comum se todos fossem corajosos, uma vez que o sindicalismo é uma cruz muito pesada de conduzir. “Entretanto, com dedicação e amor alcançaremos alguma coisa, pois o pouco que se conseguiu, foi muito para os menos privilegiados que, dia a dia esperam algo melhor”, colocou a sindicalista.

Ela também disse que aquela estrutura sindical mal firmada, tinha que, na sua visão, desaparecer definitivamente, e, que, para o processo de mudança se concretizasse teria que se trabalhar na perfeita e mais real harmonia entre todos os seguimentos da sociedade.



24 de novembro de 1974



No dia 24 de Novembro de 1974, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, tomando a presidência à para dar início aos trabalhos Maria Pereira de Carvalho convidou para fazer parte da mesa o secretário Feliciano Gama da Silva, o tesoureiro João Pereira de Menezes, o suplente da diretoria Esperidião Joaquim da Silva, membro do conselho fiscal Lódia do Amaral Lima.

Dando prosseguimento a presidente falou do objetivo principal da reunião era tão somente para fazer a prestação mensal, das mensalidades e despesas do Sindicato, e passou a palavra para o tesoureiro João Batista de Menezes, que apresentou o balancete correspondente ao mês, explicando detalhadamente o valor total das mensalidades como foram gastos.

Em seguida falou o secretário Feliciano Gama da Silva que disse estar contente por está presente naquela reunião, pois não só por ser novo dirigente mais também como trabalhador rural e que pretende alcançar ainda mais melhorias para a classe.

Em seguida muitos associados fizeram varias perguntas e tiveram resposta satisfatória, através da presidente Maria Pereira de Carvalho, que logo após agradeceu a presença de todos. Ela ainda pediu aos associados para trazer no próximo encontro, mais um trabalhador rural para assistir a reunião e finalizou prometendo dar tudo de si para o engrandecimento do Sindicato.



18 de dezembro de 1974



Em 18 de dezembro de 1974, os membros da diretoria se reuniram, na sede, com a finalidade de estudar e discutir a programação para o exercício de 1975. Foi sugerido pela presidência da casa que cada um dos presentes, colocasse a sua opinião num pedaço de papel sobre o que deveria ser realizado e quais as prioridades para o ano seguinte.

Após muitos estudos relacionados à sistemática sindical foi encerrada a reunião. Os diretores saíram satisfeitos e prometeram lutar ainda mais para o engrandecimento e pela sustentabilidade do movimento sindical.



24 de dezembro de 1974



Aos 24 de dezembro de 1974, às 14h00min horas, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, realizou-se a reunião mensal com os associados da entidade. A sindicalista Maria Pereira de Carvalho abriu os trabalhos esclarecendo que a reunião se tratava da prestação de contas do balancete relativo ao mês anterior, e falou que seriam necessários todos ficarem sabendo do movimento interno da instituição, uma vez que é uma entidade pertencente a todos os associados.

Em seguida foi facultada a palavra ao tesoureiro João Batista de Menezes, para que ele fizesse a apresentação do balancete referente ao mês anterior. Em seguida fez a leitura, explicando detalhadamente e para a compreensão de todos, deixou exposto no quadro.

O secretário Feliciano Gama da Silva saldou a todos os presentes, e falou da satisfação em saber que todos os associados estavam cientes do movimento interno da entidade, isso significava que não era apenas os diretores e demais membros, mas, sim, todos os associados, já que para isso havia reunião exclusivamente para fim. Em seguida falou o suplente da diretoria Esperidião Joaquim da Silva que falou da alegrai de fazer parte da entidade.

O companheiro Vicente Araújo Rocha congratulou-se com todos os presentes e fez um apelo a todos que colaborassem para o engrandecimento do movimento do nosso sindicato, fazendo propagandas e convidando os outros trabalhadores rurais da base para serem também sindicalizados, e assim alcançar os objetivos.

Para encerrar a reunião, Maria Pereira de Carvalho falou de assuntos importantes relacionados ao sindicalismo e aposentadoria, em seguida, agradeceu a presença de todos e deu por encerrada a reunião.



22 de janeiro de 1975



A primeira reunião de 1975 teve início ás 17 horas, do dia 22 de janeiro, com a presença de todos os componentes da diretoria. A sessão serviu para se discutir assuntos relacionados à administração, principalmente sobre uma campanha de sindicalização para aumentar o número de sócios.

Com o aumento no quadro social, segundo a presidente Maria Pereira de Carvalho, evidentemente que a renda também vai crescer e com isso o sindicato terá condições de realizar o plano de trabalho. Depois de esclarecer a necessidade da integração de todos os diretores, a sindicalista disse que eles tinham a obrigação de exercerem suas funções conscientes do papel de cada um.

Ela também falou da importância dos bolsistas comparecerem as reuniões programadas pelo sindicato, caso contrário, perderiam as bolsas, de acordo com as normas do PEBE (Programa Especial de Bolsas de Estudos). Maria Pereira encerrou a reunião convidando todos para o próximo encontro.



26 de janeiro de 1975



60 associados estiveram participando da reunião do dia 26 de janeiro de 1975, na sede sindical. Assuntos como a prestação de contas do balancete mensal e bolsas de estudo do governo federal – PEBE -, foram discutidos durante o encontro. A presidente Maria Pereira de Carvalho, logo que agradeceu a presença de todos, passou a palavra para tesoureiro João Batista de Menezes, que fez a leitura do balancete referente ao mês anterior e deixou anotado no quadro para a apreciação dos demais.

O secretário Feliciano Gama da Silva falou a respeito das bolsas para os trabalhadores sindicalizados, fazendo em seguida naquele ano tinham sido ampliadas, no entanto, os já bolsistas tinham a obrigação de colaborar para o progresso da entidade, ajudando na integração dos novos bolsistas.

O suplente da diretoria Esperidião Joaquim da Silva disse que o dia 26 de janeiro de 1975, ficaria na história, com a visita do tesoureiro da CONTAG - Confederação dos Trabalhadores na Agricultura. Na oportunidade, ele disse estar bastante entusiasmado com a organização, e acrescentou que iria levar a historia daquela entidade para a CONTAG, pois sabia que em Alagoas havia sindicato querendo funcionar dentro das normas estatutárias e que isso dependeria muito da diretoria.

Para finalizar suas palavras, não deixou de agradecer a todos a atenção que lhe fora dispensada. Logo depois, alguns associados se pronunciaram a fim de esclarecer alguma dúvida referente ao corre-corre diário do tesoureiro, e receberam respostas satisfatórias. Durante o encontro, outros assuntos não menos importantes foram discutidos.



14 de fevereiro de 1975



Com o pensamento de estimular a participação dos diretores e membros desta casa, a presidente Maria Pereira de Carvalho, realizou uma reunião no dia 14 de fevereiro de 1975, na sede da casa do trabalhador rural. Na oportunidade a sindicalista falou da importância de se discutir os problemas encontrados no dia a dia, e, também, procurar apontar soluções.

O secretário Feliciano Gama da Silva, na sua fala, disse que, apesar de não conhecer com profundidade o sistema sindical, estava muito contente em fazer parte do movimento. Mesmo assim, estava empenhando-se ao máximo para dar o melhor em prol do desenvolvimento.



23 de fevereiro de 1975



Com a presença de todos os diretores da instituição e demais membros, e ainda 91 associados foi realizado no dia 23 dias do mês de fevereiro de 1975, a partir das 14:00hs, na sede sindical, uma reunião mensal para a prestação de conta do balancete do mês anterior.

O secretário Feliciano Gama da Silva deu início aos trabalhos do dia convidando para fazer parte da mesa o tesoureiro João Batista de Menezes, o suplente da diretoria Esperidião Joaquim da Silva, a conselheira fiscal Lódia do Amaral Lima, Vicente Araújo Rocha, delegado sindical de Craíbas dos Nunes e Otávio Nunes Barbosa, suplente da delegação federativa.

Dando prosseguimento a reunião, o secretário da entidade Feliciano Gama da Silva saldou á todos os presentes em nome da presidente Maria Pereira de Carvalho que, por motivo de uma viagem, não pôde comparecer a reunião. Em seguida fez a leitura do edital de convocação.

O tesoureiro João Batista de Menezes, depois de cumprimentar a mesa e aos trabalhadores ali presentes, fez a leitura do balancete e explicou com detalhes para que todos entendessem o teor do documento. A representante do conselho fiscal Lódia do Amaral Lima fez a leitura dos atendimentos médicos do mês.

O suplente da diretoria Esperidião Joaquim da Silva saudou a todos e que os diretores da entidade estavam de braços abertos para atender aos trabalhadores rurais. Vicente Araújo Rocha, do conselho fiscal, falou dos direitos adquiridos pelos associados.

Naquela reunião, o associado Laudelino da Silva disse que era apenas um sócio da entidade e que estava cada vez mais satisfeito a cada dia que passava. Severino Reis de Lima, outro associado, também fez uso da palavra e falou da satisfação de fazer parte do quadro de sócio do sindicato.



14 de março de 1975



Ás 20 horas do dia 14 de março de 1975, ocorreu uma reunião com a presença dos diretores e demais membros da casa, com a finalidade de tratar assuntos pertinentes à instituição. Depois de agradecer aos companheiros pela presença, a presidente Maria Pereira de Carvalho, explicou que cada diretor tinha por obrigação ler o estatuto padrão do sindicato.

“Lendo o estatuto padrão, o integrante desta casa vai poder desempenhar sua função, conforme foi eleito, para assim poder corresponder às expectativas dos associados, como também, das autoridades competentes, e a partir deste ponto, valorizar a nossa sociedade, que outros procuraram sempre destruir”, desabafou a sindicalista.

A senhora Lódia do Amaral Lima, membro da diretoria, disse que a presidente Maria Pereira de Carvalho, estava coberta de razão, pois o diretor sindical deve, antes de tudo, está preparado para poder manter um bom relacionamento com os empregados e autoridades.

O tesoureiro João Batista de Menezes, na oportunidade em que usava a palavra, enfatizou que estava se dedicando com muito afinco para desenvolver a função que lhe foi confiado como um autêntico tesoureiro.



11 de abril de 1975



A presidente Maria Pereira de Carvalho voltou a cobrar mais empenho dos diretores e demais membros, durante reunião, realizada no dia 11 de abril daquele ano, na sede sindical. Logo que esclareceu algumas dúvidas sobre o comportamento de cada um dos diretores, a presidente voltou a dizer que cada membro era obrigado a ter conhecimento na função em que estava atuando na instituição e não deixar as responsabilidades apenas para a presidência.

O secretário Feliciano Gama da Silva, na oportunidade, falou para os presentes que o seu desejo era o de aprender a desenvolver de uma forma melhor a função que lhe foi confiado, para assim, poder trazer bons frutos para o sindicato e em benefício dos associados. Outro ponto importante, de acordo com ele, era que, conhecendo as atribuições da casa, poderia substituir a presidente no seu impedimento.

Vicente Araújo Rocha, delegado sindical, disse que era um prazer fazer parte de uma casa tão importante como é o sindicato. Ser sindicalista para ele era sinal de muito orgulho e de satisfação. “Trabalhamos no sindicato na certeza de não ser a bem próprio, mas de toda uma sociedade. Isto me deixa muito empolgado e encorajado para poder o alcançar os objetivos e metas desejadas por cada um de nós”, acrescentou o delegado.

No encerramento dos trabalhos, Maria Pereira de Carvalho, em suas palavras, falou que estava contente com os seus companheiros e que sabia perfeitamente que não estava sozinha, e sim, unida com os demais componentes da diretoria.



01 de maio de 1975



No dia 01 de maio de 1975, em comemoração ao Dia Nacional do Trabalhador Rural, foi realizada uma reunião com a presença de 59 associados, diretores e demais membros da instituição. A presidente Maria Pereira de Carvalho parabenizou a todos pela passagem do dia e em seguida convidou para fazer parte da mesa o suplente da diretoria Esperidião Joaquim da Silva e a integrante do conselho fiscal Lódia do Amaral Lima. Esperidião Joaquim, falou sobre o significado do dia 1º de maio, pois sabia da ansiedade que estavam sentindo os companheiros.

Joaquim disse que graça ao inesquecível ex-presidente da república Getúlio Vargas, responsável pela criação da lei Nº 5.452 no ano de 1943, todos os anos o dia 1º de maio é marcado por comemorações alusivas ao dia do trabalhador.

O João Batista de Menezes falou que o primeiro de maio é um dia de muita felicidade, pois é o dia consagrado a todos os trabalhadores, e, principalmente a classe rural. Fazendo uso da palavra a conselheira Lódia do Amaral Lima disse que a finalidade da reunião era o de se comemorar o dia do trabalhador e também fez referências ao ex-presidente Getúlio Vargas.

O associado da entidade Simião Reis de Lira disse que os trabalhadores estavam de parabéns, já que muitos projetos tinham sido concretizados, graças ao empenho de todos. A bolsista Vera Lúcia Mello falou que ainda não estava preparada para falar sobre a importância desse dia, mais estava contente em estar participando das comemorações.

Para a presidente Maria Pereira de Carvalho pediu a todos os trabalhadores ali presentes que ficassem de pé ao lado da bandeira Nacional para que juntos cantassem o hino nacional. Logo em seguida, sugeriu que alguém falasse alguma coisa sobre a bandeira, sendo atendida pelo o suplente da diretoria Esperidião Joaquim da Silva.



Primeira mulher a dirigir um sindicato



Pontualmente às 20 horas, do dia 9 de maio de 1975, ocorreu uma reunião com a presença dos membros da diretoria, com a finalidade de discutir assuntos relacionados ao movimento sindical, principalmente sobre a administração do sindicato. Logo no início dos trabalhos, a presidente Maria Pereira de Carvalho, fez questão de enfatizar que era a primeira mulher a dirigir uma entidade sindical no Estado de Alagoas.

“Quero realmente mostrar que, não é apenas os homens que sabem dirigir, ou seja, administrar, mas também as mulheres, e assim poder retribuir a confiança que todos depositaram em mim. Sabemos que não é uma tarefa fácil, mas com a ajuda dos companheiros, vamos almejar os nossos anseios”, frisou a sindicalista.

Maria Pereira de Carvalho passou a palavra para o secretário Feliciano Gama da Silva, que disse está disposto a lutar de mãos das e tudo faria pelos associados. O tesoureiro João Batista da Silva, falou que sendo ele o responsável pela a pasta da tesouraria, iria continuar trabalhando pela melhoria e brilhantismo da classe.

Já a conselheira Lódia do Amaral Lima, disse que apesar de ser nova no movimento sindical, começa a entender que o sindicalismo é a base fundamental da vida do trabalhador e que é importante à categoria lutar para se tornar uma sociedade independente.



25 de maio de 1975



Com a presença de 89 associados e demais membros da diretoria, foram realizados no dia 25 de maio de 1975, na sede do Sindicato, a reunião mensal com os trabalhadores. A presidente Maria Pereira de Carvalho, após saldar a todos, convidou para fazer para da mesa o secretário Feliciano Gama da Silva, o tesoureiro João Batista de Menezes, os representantes do conselho fiscal Lódia do Amaral Lima e José Evaristo Sobrinho, os suplentes da diretoria Esperidião Joaquim da Silva e Osvaldo Ozarias da Silva.

Ela convocou ainda para fazer parte da mesa, o delegado sindical do então distrito de Craíbas dos Nunes, Vicente Araújo Rocha e o representante da delegação federativa, Otávio Nunes Barbosa. Na seqüência, a líder sindical disse que além de ser uma reunião para a apresentação do balancete do mês, estava sendo comemorado o dia 25 de maio, dia em que se comemora o dia do trabalhador rural.

O secretário Feliciano Gama da Silva, depois de agradecer a presença de todos, fez a leitura do edital de convocação e da ata anterior. João Batista de Menezes, então tesoureiro da instituição saudou a todos e fez a leitura do balancete mensal, explicou as despesas que houve, e ainda falou sobre o dia 25 de maio.

O conselheiro João Batista Sobrinho, depois de cumprimentar os companheiros, explicou com clareza sobre a Reforma Agrária. Em seguida, Lódia do Amaral Lima, fez leitura dos atendimentos médicos e odontológicos. Vicente de Araújo Rocha, delegado sindical de Craíbas dos Nunes, na oportunidade falou também sobre o dia do Trabalhador Rural.

Outro assunto lembrado naquele momento foi sobre a construção da nova sede sindical. O delegado sindical pediu que todos cumprissem com as suas responsabilidades de sócio e sempre estivesse presente a reunião. Antes de encerrar a reunião, a presidente falou da nova chefia do hospital regional e lembrou aos bolsistas dos seus deveres e compromissos.



29 de junho de 1975



No dia 29 de junho de 1975, a presidente Maria Pereira de Carvalho, não pôde participar, uma vez que estava se recuperando de problemas de saúde. Pelo mesmo motivo, o secretário Feliciano Gama da Silva, também não compareceu. Na mesma reunião, por ter estado viajando por vários dias, o tesoureiro João Batista de Menezes, não apresentou os balancetes dos meses de maio e junho daquele ano. João Batista de Menezes foi quem presidiu a reunião.



27 de julho de 1975



A reunião do dia 27 de julho de 1975 foi encerrada, com a participação dos bolsistas, contando à canção que homenageia a todos eles. José Evaristo Sobrinho, do conselho fiscal, no momento em que usava a palavra, não deixou de falar da importância de unir sociedade, diretores e demais membros, além dos associados, em prol do crescimento do movimento sindical.



31 de agosto de 1975



81 associados estiveram participando da reunião do dia 31 de agosto de 1975, na sede sindical, onde foi apresentado o balancete mensal. Outros assuntos não menos importantes foram discutidos na oportunidade, entre eles, um curso de capacitação que ocorreu no período de 12 a 16 de agosto daquele ano, ministrado pelo – INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária -. Maria Pereira de Carvalho, então presidente da instituição, fez questão de registrar a presença do delegado Regional do Trabalho, José de Barros Sarmento.

O representante do governo federal, em seu pronunciamento, disse que estava entusiasmado com a organização dentro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, já que era o trabalhador unido, os responsáveis por tudo o que estava acontecendo, seja no fracasso ou no sucesso. Para ele, o administrador que não é organizado, não sabe cumprir com a tarefa e não se une com a categoria.

Maria Pereira de Carvalho pediu que, o associado que tivesse tido algum tipo de problema com o atendimento médico oferecido pelo sindicato, que retornasse a instituição para que as medidas cabíveis fossem tomadas.

Esperidião Joaquim da Silva agradeceu a presença dos associados e disse que o número de pessoas presentes estava crescendo a cada reunião. José Evaristo Sobrinho, do conselho fiscal, disse que estava contente com tudo o que foi realizado durante os 12 primeiros meses de administração da nova diretoria.

A sindicalista Maria Pereira de Carvalho fez um convite aos bolsistas presentes que eles cantassem a canção do trabalhador rural. Em seguida, a bolsista Maria Marques da Silva, falou sobre os seus estudos e agradeceu pelo apoio recebido da diretoria da instituição. Para ela, a bolsa de estudo tinha sido um presente do PEBE - Programa Especial de Bolsas de Estudos –, e ao seu pai, por ser um associado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Vicente Araújo Rocha, delegado sindical do então distrito de Craíbas dos Nunes, disse que esperava que os bolsistas no futuro viessem a ter um diploma de médico ou de advogado. Pediu que houvesse a colaboração de todos, fazendo convites aos parentes e vizinhos para participar das reuniões e fazer parte do quadro de sócio da instituição.



13 de junho de 1975



A saúde dos trabalhadores e a instalação do ambulatório na sede sindical foi tema da reunião realizada no dia 13 de junho de 1975, ás 20 horas, com a presença dos integrantes da diretoria. Outros assuntos pertinentes à administração também foram discutidos, assim como a conscientização de cada um dos associados.

Agradecer a presença de cada um dos diretores ali presentes, foi a primeira coisa que fez a presidente Maria Pereira de Carvalho. Em seguida, disse que esperava ver o ambulatório funcionar sem problema para atender os trabalhadores enfermos, explicando ainda, que, o sindicalismo só poderia funcionar e continuar crescendo se houvesse uma completa conscientização. Assim sendo, o movimento não dependeria de nenhum órgão assistencialista.

Ainda ficou definido que era obrigação dos diretores se reunirem por pelo menos uma vez em cada mês, para decidir sobre a administração da entidade. Depois de falar de assuntos diversos por vários minutos, a sindicalista encerrou a reunião.



11 de julho de 1975



Com o pensamento de aumentar o quadro de sócio, a presidente Maria Pereira de Carvalho, se reuniu com a direção do sindicato, no dia 11 de julho de 1975. Durante a realização da sessão, os diretores falaram sobre o assunto e deram sugestão de como deveria se fazer para que a campanha fosse recheada de êxito.

Para o secretário Feliciano Gama da Silva, a idéia era adequada para o momento, uma vez que, a cada dia que se passa às necessidades financeiras também aumentam. A conselheira Lódia do Amaral Lima, disse na oportunidade que, efetivamente tinha que se estudar um plano de como aumentar o quadro social, pois para ela, aumentando o número de associados o sindicato tinha condições de resolver todos os seus problemas.

Lódia sugeriu que ao invés de se aumentar o valor da mensalidade sindical, deveria trabalhar para crescer o quadro social, uma vez que os problemas crescem a cada dia. Todos os assuntos colocados em pauta naquela noite foram minuciosamente discutidos.



3 de agosto de 1975



Por volta das 16 horas do dia 3 de agosto de 1975, foi realizado uma sessão entre os diretores e membros desta casa, tendo como assunto principal, o atraso no pagamento das mensalidades sindicais por parte dos sócios. Para falar sobre esta situação, a presidente designou o tesoureiro João Batista de Menezes. Segundo ele, o pagamento estava um pouco fraco e precisava de mais recursos para manter em dia os gastos do sindicato.

Feliciano Gama da Silva acrescentou que estava desempenhando sua função da melhor forma possível e por isso estava muito contente com tudo o que vinha ocorrendo no movimento. Já a presidente Maria Pereira de Carvalho, alegou que o sindicalismo só cresceria se houvesse a participação de todos, seja diretor ou até mesmo associado.



14 de setembro de 1975



Com o pensamento voltado único e exclusivamente para a boa administração da casa do trabalhador rural, a presidente da instituição Maria Pereira de Carvalho, convocou uma reunião, para o dia 14 de setembro de 1975, que contou com a presença de diretores, delegados e demais membros.

Para a sindicalista arapiraquense, a meta principal era fazer tudo na presença de todos, para que os diretores tomassem conhecimentos dos planos que seriam realizados. Depois de muita discussão, a palavra foi facultada ao secretário Feliciano Gama da Silva. Ele declarou o seu apoio a presidente da casa, dizendo que ela tinha razão, pois para o secretário, era necessário que todos sentissem o peso da responsabilidade e do dever conscientizado.



5 de outubro de 1975



Durante a reunião do dia 5 de outubro de 1975, o secretário Feliciano Gama da Silva, assim que se congratulou com todos os companheiros presentes, frisou que o secretário teria que ser muito esperto, senão os trabalhadores enganam, querendo ser homem do campo sem que nunca tivesse tido qualquer contato com o setor rural.

Para o secretário Feliciano Gama, o diretor ou outro membro do movimento sindical, além de detectarem falhas desse tipo, é preciso que ele esteja preparado para esclarecer qualquer dúvida que os trabalhadores rurais venham ter no decorrer dos dias.

Entusiasmada com os últimos acontecimentos e conquistas obtidas pelo movimento sindical, a conselheira fiscal Lódia do Amaral Lima, na oportunidade disse que quando ingressou no sindicalismo nada sabia e naquele momento já tinha uma noção do que vem a ser um sindicato.

A presidente disse que se sentia contente, pois sabia perfeitamente que estava valendo apenas todo o seu esforço em favor do sindicalismo no seu município.



28 de setembro de 1975



No dia 28 de setembro de 1975, as 14:00 foi realizada na sede do STR de Arapiraca, com a presença de 54 associados. Dando início a reunião a presidente Maria Pereira de Carvalho chamou para compor a mesa o secretario Feliciano Gama da Silva, o tesoureiro João Batista de Menezes, os conselheiros fiscais Lódia do Amaral Lima e Guilherme Serino da Silva, o suplente Esperidião Joaquim da Silva o representante da delegação federativa Otávio Nunes Barbosa, o delegado sindical de Craíbas dos Nunes Vicente Araújo Costa.

Maria Pereira de Carvalho solicitou que o secretário Feliciano Gama da Silva, fizesse a leitura do edital de convocação e da ata anterior. Em seguida, falou o tesoureiro João Batista de Menezes, que apresentou o balancete mensal correspondente ao mês anterior. Esperidião Joaquim da Silva, da diretoria, falou da importância de se trabalhar unido. Lódia do Amaral Lima fez um balanço do atendimento médico realizado na entidade.

O delegado sindical de Craíbas dos Nunes, Vicente Araújo Rocha, fez críticas a assistência médica que estava sendo oferecida aos trabalhadores rurais, já que uma entidade como esta não ia deixar de prestar assistência aos associados. Para ele, somente com a união de todos é que poderia garantir uma melhor assistência.

Segundo Octávio Nunes Barbosa, os trabalhadores para ter uma assistência é preciso estar em dia com a contribuição sindical, principalmente para o atendimento médico. Já a sindicalista Maria Pereira de Carvalho, confirmou o fracasso no atendimento médico oferecido pela entidade, mas sabia que, a culpa não era dos trabalhadores rurais e sim do atendimento hospitalar pelo município.

Caso alguém não tivesse recebido atendimento nos órgãos públicos instalados no município de Arapiraca, o associado poderia voltar à sede da entidade que seria providenciado através da assistência jurídica.

O associado Simião Reis de Lira, disse na oportunidade que, estava contente por fazer parte do quatro de sócio, mas estava triste em relação à assistência médica. Antes de encerrar a reunião, a presidente da entidade pediu que os bolsistas se dirigissem até a mesa, para ouvir instruções sobre o Projeto Especial de Bolsas de Estudos.



9 de novembro de 1975



Com o objetivo de dividir ainda mais as responsabilidades com os diretores e demais membros da instituição sindical, a presidente realizou uma reunião no dia 9 de novembro de 1975. Também foi discutido na oportunidade o estado de conservação do prédio, já que para a sindicalista o bem estar de todos sempre esteve em primeiro lugar.

Maria pereira de Carvalho, perguntou aos presentes, se algum deles tinha um plano que pudesse ajudar a melhorar de uma forma geral a casa do trabalhador rural, sendo na estrutura do prédio ou até mesmo em assistência para os associados. O assunto foi amplamente discutido pelos diretores.

O secretário Feliciano Gama da Silva, logo que agradeceu a presença dos demais companheiros, disse que não imaginava que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca pudesse alcançar tamanha organização. Diante desta situação estava se empenhando ao máximo para o sucesso e o engrandecimento do movimento.



28 de dezembro de 1975



A sindicalista Maria Pereira de Carvalho, como forma de agradecimento por tudo conseguido durante os últimos 12 meses, realizou no dia 28 de dezembro de 1975, a última reunião do ano, com uma festa de confraternização para os diretores e associados. 265 associados da instituição estiveram presentes.

Ainda na oportunidade, o secretário Feliciano Gama da Silva e o tesoureiro João Batista de Menezes, falaram sobre o curso de Prevenção de Acidentes no trabalho, realizado de 1 a 5 de dezembro de 1975, em Maceió.

De acordo com o tesoureiro, o curso só trouxe benefícios para os participantes e que a experiência adquirida seria passada para os companheiros trabalhadores rurais. Já os diretores Lodia do Amaral Lima, Esperidião Joaquim da Silva, José Evaristo Sobrinho e Octavio Nunes Barbosa, agradeceram a todos pelas presenças e lembraram do dia 23 de dezembro de 1968, data em que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca foi fundado. No dia em foi realizada a reunião, a instituição completava sete anos, mas era considerada uma criança, que estava se desenvolvendo a cada dia.

O associado Simião Reis de Lira disse na oportunidade estava satisfeito com as conquistas alcançadas pelo movimento sindical. João Pereira de Oliveira, então bolsista do sindicato, também disse que estava feliz por fazer parte da história da entidade e depois de falar sobre a vida dura dos trabalhadores rurais, recitou um belíssimo poema.

Para Maria Pereira de Carvalho, tudo aquilo que não foi realizado durante ano que estava chegando ao final, seria colocado em primeiro plano para o próximo ano.



4 de janeiro de 1976



A primeira reunião de 1976 ocorreu no dia 4 de janeiro e contou com a presença de todos os diretores e demais integrantes da casa. Vários assuntos relacionados ao movimento dos trabalhadores rurais foram discutidos, entre eles, o cumprimento do plano de trabalho elaborado para ser executado durante todo o ano de 1976. Para os presentes, não era necessário planejar uma infinidade de tarefas, e, no entanto, nada se realizar.

O tesoureiro João Batista de Menezes, durante a sua fala, disse que para a realização de tudo o que foi amplamente planejado e discutido no ano anterior, era preciso ter verba suficiente conforme foi feito à previsão orçamentária. As palavras do tesoureiro foram endossadas pela presidente Maria Pereira de Carvalho.



25 de janeiro de 1976



Por volta das 14 horas do dia 25 de janeiro de 1976, teve início à primeira reunião do ano, tendo como objetivo, apresentar o cronograma de trabalho para os próximos 12 meses. Ainda foi discutido durante a reunião, assuntos relacionados às ações voltadas para o bem estar social dos trabalhadores rurais do município de Arapiraca.

A presidente Maria Pereira de Carvalho, falou da importância dos associados estarem em dia com a contribuição sindical. No encerramento das suas palavras, João Pereira de Oliveira, como sempre, declamou mais um dos poemas. Esperidião Joaquim da Silva, da diretoria, reforçou as palavras da presidente Maria Pereira de Carvalho.



10 de fevereiro de 1976



Durante a reunião do dia 10 de fevereiro de 1976, o tesoureiro João Batista de Menezes, pediu que toda diretoria se empenhasse ainda mais, no sentido de fazer uma maior propagando do movimento, uma vez que a renda do sindicato tinha tendência de cair quase 50%, devido o forte inverno do ano anterior. Para que não houvesse essa queda, segundo ele, era preciso andar mais no campo, para tentar ativar novamente o movimento.

Lódia do Amaral Lima, integrante do conselho fiscal, mais uma vez disse que estava disposta a fazer o que fosse possível para o bom andamento do sindicato. A presidente Maria Pereira de Carvalho deixou bem claro que o mais importante seria criar novas idéias e não só esperar por uma única pessoa, tendo em vista que qualquer trabalho onde todos participam, o rendimento é bastante vultoso.



22 de fevereiro de 1976



A venda da viatura do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, uma rural Willys, modelo 1968, cor verde, placa HZ 3296/Alagoas, foi discutida durante a reunião do dia 22 de fevereiro de 1976 e teve início ás 14 horas, na sede sindical. 556 associados estiveram participando da sessão, além de diretores e demais membros da casa.

Maria Pereira de Carvalho, na ocasião, disse que naquela reunião só seria tratado da venda do veículo. Para ela, a venda era importante, já que muitos problemas de ordens mecânicas vinham ocorrendo e que já era do conhecimento de todos. Por conta dos problemas mecânicos, o automóvel não estava mais servindo para os serviços da instituição.

O assunto foi colocado em discussão, mas antes, a presidente informou que o dinheiro da venda, não seria para a compra de um novo veículo, já que, a quantia era pequena, não passava de Cr$ 11.000,00 (onze mil cruzeiros) e para comprar um novo veículo, teria que haver a complementação orçamentária.

Ao final da discussão a presidente Maria Pereira de Carvalho, colocou para os associados a proposta, mas com uma ressalva, o dinheiro teria que ser depositado integralmente numa conta da agência bancária da Caixa Econômica Federal. Para os associados, o dinheiro só seria retirado do banco quando fosse para comprar um carro novo.

Trinta dias depois, em 21 de março, foi realizada a sessão para definir qual tipo de carro seria comprado pela instituição. Os 354 associados presentes aprovaram por unanimidade a compra de um carro novo.



25 de abril de 1976



Às 14 horas do dia 25 de Abril de 1976, na sede da instituição, foi realizada a primeira assembléia geral extraordinária daquele ano, com a presença de 584 associados. Durante reunião foram discutidos assuntos diversos, entre os quais, a filiação da entidade sindical à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas – FETAG. A presidente Maria Pereira de Carvalho solicitou ao plenário que indicasse a formação da mesa de modo que se formasse uma nova diretoria.

Foram chamados os associados Simião Reis de Lira, Luis Teodoro dos Santos, João Pereira de Oliveira. Em seguida a presidente voltou a fazer uso da palavra e fez uma explanação sobre o assunto de ordem do dia, referente à filiação da entidade a FETAG/AL.

Ela também destacou os pontos principais do estatuto da federação e a necessidade de congraçamento com os sindicatos. Liberada a palavra, alguns associados solicitaram mais detalhes sobre o assunto, principalmente quanto os direitos e deveres do sindicato em relação à entidade superior.



13 de maio de 1976



No encontro do dia 13 de maio de 1976, a presidente Maria Pereira de Carvalho, acrescentou que o objetivo daquela reunião era o de procurar metas para o melhoramento do movimento sindical. Assuntos pertinentes a administração também foram debatidos pelos diretores e demais membros presentes.

O secretário Feliciano Gama da Silva, disse que apesar do sindicato está começando a ampliar-se, ainda existia no meio os espíritos contraditórios tentando impedir o desenvolvimento. Ele falou também que, o líder sindical sofre muito por lutar em prol da classe inconsciente, seja no preconceito ou até mesmo na perseguição dos poderosos aos que lutam por dias melhores.

João Batista de Meneses, responsável pela tesouraria, falou do trabalho que vinha desenvolvendo a frente da sua pasta com o intuito de se melhorar a arrecadação da instituição.



16 de agosto de 1976



Na reunião do dia 16 de agosto de 1976, o assunto principal, foi à compra de um terreno para construir a sede da delegacia sindical do então distrito de Craíbas dos Nunes. A sindicalista Maria Pereira explicou que, não era justo o sindicato deixar de contribuir para a aquisição da sede própria da referida delegacia. Para a presidente, a obra só vem trazer benefícios para a instituição e também para o quadro social daquela comunidade.

O secretário Feliciano Gama se prontificou em ajudar no que fosse possível com o projeto de aquisição do terreno e com a construção do prédio. Já o conselheiro fiscal José Evaristo Sobrinho, disse que estava muito contente com a decisão da diretoria e naquele momento, tinha plena certeza que a delegacia tendo a sua sede própria servira de estimulo para os seus filiados.

Durante a reunião a presidente confirmou para o dia 18 daquele mesmo mês a sua presença em Craíbas para tratar pessoalmente da compra do terreno. Ainda foi discutido durante a reunião, o aumento das contribuições sindicais, uma vez que o custo de vida tinha subido e as mensalidades permaneciam no que era antes. Para tratar deste assunto, foi marcada uma assembléia para o dia 29 de agosto do mesmo ano.



13 de outubro de 1976



No dia 13 de outubro de 1976, a presidente Maria Pereira de Carvalho reuniu os diretores e demais integrantes, para falar sobre o curso de aperfeiçoamento que havia feito em Brasília, onde teve a brilhante oportunidade de observar como era realmente o movimento sindical de trabalhadores rurais. A partir daquele momento, a sua visão em relação ao sindicalismo era outra.

Com a finalidade de ampliar o raio de ação do sindicato, o secretário Feliciano Gama da Silva, disse que era preciso reunir com urgência os diretores e os outros integrantes da instituição para estudar as primeiras metas a serem adotadas. Para o tesoureiro João Batista de Meneses, essa idéia era salutar, mas tinha que se estudarem os mínimos detalhes. Batista falou ainda, dos benefícios que virão após o funcionamento da delegacia sindical de Craíbas dos Nunes.



2 de dezembro de 1976



Para tratar sobre a inauguração da delegacia sindical de Craíbas dos Nunes e dos cursos que pretendia realizar em Arapiraca, a diretoria se reuniu no dia 2 de dezembro de 1976. Maria Pereira esclareceu que neste final de ano teve que pagar muitos encargos sociais, já que o pagamento não podia ser adiado de hipótese alguma, sob pena de sofrer as sanções impostas pela Lei.

Feliciano Gama foi enfático nas suas palavras, alegando que a instituição não estava em condições de fazer festa no final do ano. O tesoureiro João Batista de Menezes reafirmou o que havia dito o seu antecessor, e alegou ainda que, a verba que o sindicato tinha naquele momento seria para a realização dos cursos de orientação sindical.

No encontro também ficou definido que a reunião em Craíbas dos Nunes, seria realizado no domingo dia 5 do mesmo mês, a partir das 10 horas. Antes de encerrar a sessão, a presidente Maria Pereira garantiu que até o dia 30 de dezembro estaria realizando dois cursos.



24 de janeiro de 1977



A primeira reunião de 1977 teve início às 18 horas do dia 24 de janeiro. Na pauta de discussão do dia, estava a venda do atual carro do sindicato por um outro em melhor estado de conservação. Na ocasião, a presidente explicou que estava com a idéia de convocar uma assembléia geral extraordinária para expor o problema e dependendo da decisão dos associados, o negócio seria realizado.

O secretário Feliciano Gama da Silva, disse que achava uma ótima idéia a troca do carro por um novo, já que o trabalho no campo teria que passar por uma revitalização. Para o tesoureiro João Batista de Menezes, a instituição teria que fazer algumas economias e em seguida partir para a compra de uma viatura nova. Ele sugeriu que o atual veículo fosse dado como entrada no negócio e o restante seriam pago através de financiamento.

O assunto foi amplamente discutido pelos diretores e demais membros da instituição. Depois da discussão, se chegou à conclusão de que a compra do carro teria que ser debatido durante uma assembléia, confirmada pela presidente Maria Pereira de Carvalho, para o dia 30 daquele mesmo mês.



24 de junho de 1977



O encerramento do prazo para o registro de chapa para concorrer à nova diretoria, ocorreu em 24 de junho de 1977. O edital havia sido publicado na edição do jornal Gazeta de Alagoas de 23 de abril daquele ano. No prazo estabelecido pelo edital, apenas uma chapa foi apresentada.

A chapa apresentada, segundo consta nos livros de registros da instituição, ficou assim constituída: diretoria efetiva: presidente Maria Pereira de Carvalho, secretário Feliciano Gama da Silva, tesoureiro, João Batista de Menezes, suplentes: Esperidião Joaquim da Silva, Otávio Nunes Barbosa e Vicente Araújo Rocha; conselho fiscal: João Evaristo Sobrinho, Guilherme Serino da Silva e Francisco Ferreira Ferro; suplentes: Manoel José da Silva, Amabílio Silva de Oliveira e Aderal Pereira dos Santos; delegados representantes no conselho da federação: Maria Pereira de Carvalho e Feliciano Gama da Silva; suplentes: Ulisses Antônio Silva e José Januário da Silva.

O edital publicado estava de acordo com as exigências da portaria ministerial numero 3.437 de 20 de dezembro de 1974. Sem mais ninguém para apresentar outra chapa, a reunião foi encerrada e ata dos trabalhos assinada pela então presidente Maria Pereira de Carvalho.



24 de julho de 1977



A eleição do dia 24 de julho de 1977, realizada na sede do STR de Arapiraca, foi presidida pelo representante da Procuradoria Geral da Justiça Dr. José Benedito da Silva. Integrantes de diversos segmentos da sociedade civil organizada estiveram presentes.

Para atuar como mesário a comissão eleitoral designou os companheiros Arlindo Vitalino da Silva, Domenice Batista Ramos, Maria Nilda, Jorge da Silva Santos, Luiz Ormindo da Silva, José Pedro dos Santos, Audemário Máximo dos Santos, Paulo Antônio Simão, José Vitorino da Silva, Valdice Batista dos Santos, José Narciso, José Rodrigues dos Santos Filho, Florentino Isidoro da Silva, Amaro Esmeraldo de Lima, José dos Santos e Natalício Antônio da Silva.

Os trabalhos de votação do pleito foram processados durante o dia 24 de julho de 1977 no horário das 08:00 às 17:00 horas por intermédio de quatro mesas coletoras, recebido em ordem o material eleitoral e as urnas e foram logo feitas conferências das folhas de votantes numa contagem total de 1.449 (mil quatrocentos e quarenta e nove) associados inscritos e em condições de votar, com comparecimento em primeira convocação diante do que foi alcançado o quorum legal de 2/3 (dois terço) de comparecimento.

A urna de número correspondente a mesa coletora do mesmo número, funcionou na primeira sala da entidade sindical e foi constituída por: Arlindo Vitalino da Silva, Domenice Batista Ramos, Maria Nilda de Souza Silva e Jorge da Silva Santos. Nesta urna foram contados 288 votos, o que corresponde com a quantidade de cédulas e a lista de presença dos associados votantes.

Na segunda sala funcionou a urna número dois e sua composição foi composta por Luiz Ormindo da Silva, José Pedro dos Santos, Audemário Máximo dos Santos e Paulo Antônio dos Santos. Os 358 associados aptos a votar compareceram durante do dia da eleição. A urna número três foi instalada na terceira sala da entidade e a mesa foi composta por José Vitorino da Silva, Valdice Batista dos Santos, José Narciso e José Rodrigues dos Santos. Nesta urna, 406 votos legítimos foram contabilizados, conforme lista de presença e número de cédulas.

A urna de número quatro foi instalada na delegacia sindical do povoado Craíbas dos Nunes. A mesa de votação foi formada por Florentino Izidio da Silva, Amaro Esmeraldo de Lima, José dos Santos e Natalício Antônio da Silva. Todos os 131 companheiros aptos a votar compareceram para exercer o direito sindical.

Verificando que os candidatos à composição da nova diretoria, obtiveram maior número de votos, alcançando assim a maioria absoluta, com relação ao número de associados que estive presente ao pleito, num total de 1.193 (mil cento e noventa e três), o presidente da mesa, o Procurador Geral da Justiça Dr. José Benedito da Silva, proclamou os eleitos.

A nova diretoria foi composta pelos seguintes companheiros: presidente Maria Pereira de Carvalho, secretário Feliciano Gama da Silva, tesoureiro João Batista de Menezes; suplentes: Esperidião Joaquim da Silva, Otávio Nunes Barbosa e Vicente Araújo Rocha; conselho fiscal: José Evaristo Sobrinho, Guilherme Serino da Silva e Francisco Ferreira Ferro; suplentes: Manoel José da Silva, Amabílio Silva de Oliveira e Adeval Pereira dos Santos; delegados representantes no conselho da federação: Maria Pereira de Carvalho e Feliciano Gama da Silva; suplentes: Ulisses Antônio Silva e José Januário da Silva.

Os trabalhos de apuração transcorreram em ordem e foram concluídos às 20h20min.



24 de agosto de 1977



No dia 24 de agosto de 1977, na sede sindical, foi instalada a cerimônia de posse da nova diretoria, conselho fiscal e delegação federativa, cuja eleição, havia sido realizada um mês antes.

Em seguida, a presidente Maria Pereira de Carvalho, convidou para formar a mesa José Benedito da Silva, presidente da Fetag; a funcionária da federação Maria Genilda Menezes da Silva; o presidente do STR de Palmeira dos Índios, Pedro Alexandrino Bezerra; o presidente do STR de Viçosa, José Cícero de Lima; o presidente do sindicato dos trabalhadores na lavoura de União dos Palmares, Florentino Izídio da Silva; o presidente do STR de Taquarana, Manoel Sarapião da Costa e a assessora jurídica de STR local, Benigna Silva Fortes.

Também foi chamada para compor a mesa, a professora Izabel Torres de Oliveira. A sindicalista Maria Pereira de Carvalho passou a presidência dos trabalhos da solenidade ao senhor José Benedito da Silva, que por sua vez congratulou-se com todos os presentes e em seguida fez a saudação aos novos dirigentes do sindicato. Na seqüência fez a chamada dos integrantes eleitos.

Presidente Maria Pereira de Carvalho; secretário, Feliciano Gama da Silva; tesoureiro, João Batista de Menezes; suplentes da diretoria, Esperidião Joaquim da Silva, Octávio Nunes Barbosa e Vicente Araújo Rocha; conselho fiscal José Evaristo Sobrinho, Guilherme Severino da Silva e Francisco Ferreira Ferro; suplentes do conselho fiscal, Manoel José da Silva, Amabilio Silva de Oliveira e Edvaldo Pereira dos Santos; delegação federativa, Maria Pereira de Carvalho e Feliciano Gama da Silva; suplentes da delegação federativa, Ulisses Antônio Silva e José Januário da Silva.

O representante da Fetag/AL, José Benedito da Silva, parabenizou os membros da diretoria recém empossados desejando um feliz trabalho dentro da gestão do triênio em prol da classe trabalhadora rural do município de Arapiraca. Ataíde de Oliveira, Ataíde de Oliveira, Pedro Alexandrino Bezerra, José Cícero de Lima, a professora Izabel Torres de Oliveira e a assessora jurídica Benigna Silva Forte fizeram votos de sucesso para os novos diretores e demais membros empossados.

Florentino Izídio da Silva, em seu pronunciamento, falou da importância da participação de cada um para o desenvolvimento e engrandecimento da classe de trabalhadores rurais.

Maria Pereira de Carvalho, no encerramento dos trabalhos, frisou os pontos positivos da sua administração passada, entre eles a conscientização e integração dos associados. Ele disse esperar que a nova gestão fosse mais compreendida por todos os integrantes do movimento.

Segundo ela, não poderia existir interrupção por parte dos companheiros que ajudam a administrar a instituição, tendo como base, os requisitos necessários da administração sindical, obedecendo às instruções da federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas e da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho.



12 de fevereiro de 1978



Com a finalidade de traçar o cronograma de trabalho para o exercício de 1978, foi realizada no dia 12 de janeiro daquele mesmo ano, uma reunião com todos os diretores e demais integrantes da instituição sindical. A sindicalista Maria Pereira de Carvalho, então líder dos trabalhadores rurais, solicitou que cada um dos diretores traçasse o seu plano para em seguida colocá-lo em discussão.

Depois de discutir uma série de assuntos relacionados à administração sindical, sete itens foram escolhidos para ser executado no decorrer do ano de 1978, ficando assim discriminados:

I – Promover e realizar seis cursos durante todo o ano, com previsão orçamentária de CR$ 30.000,00 (trinta mil cruzeiros novos); II – Comprar móveis e aparelho eletrodoméstico para a sede, com previsão orçamentária de CR$ 25.000,00 (vinte e cinco mil cruzeiros novos); III – Prestar assistência médica e odontológica na sede, com auxílio doado pelo Ministério do Trabalho; IV – Fundar duas delegacias sindicais, uma no sítio Batingas e a outra em Bananeiras, com previsão orçamentária de CR$ 20.000,00 (vinte mil reais); V – Aumentar o quadro social; VI – Ajudar a Federação no que for possível; VII – Criar e manter uma comissão sindical com os bolsistas, com previsão orçamentária de CR$ 20.000,00 (vinte mil cruzeiros novos).



26 de janeiro de 1979



O cronograma de trabalho para o exercício de 1979 começou a ser traçado às 10 horas do dia 26 de janeiro, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca. Diretores e demais membros elaboraram uma lista com vários itens, mas, somente sete foram aprovados, entre eles, criar e manter duas delegacias sindicais, uma na Bananeira e a outra em Lagoa do Rancho, sendo disponibilizados para este fim a importância de CR$ 15.000,00 (quinze mil cruzeiros novos).

O primeiro item dizia que durante o ano de 1979, a instituição teria que realizar seis cursos de base, orçado em CR$ 30.00,00 (trinta mil cruzeiros novos); III – Prestar assistência odontológica aos associados, com orçamento de CR$ 100.000,00 (cem mil reais); IV – Comprar móveis para a sede, tendo como orçamento CR$ 20.000,00 (vinte mil cruzeiros novos); V – Ampliar a sala de reuniões dos associados, previsão orçamentária de CR$ 80.000,00 (oitenta mil cruzeiros novos); VI – criar e manter uma comissão de sindicalização com os bolsistas, com previsão orçamentária de CR$ 30.000,00 (trinta mil cruzeiros novos) e por último, a troca do veículo da instituição, tendo como orçamento disponível à importância de CR$ 60.000,00 (sessenta mil cruzeiros novos).



2 de janeiro de 1980



Ás 10 horas do dia 2 de janeiro de 1980, foi realizada mais uma reunião com os diretores da casa, com o objetivo de traçar o cronograma de trabalho para ser executado durante os meses daquele ano. A presidente Maria Pereira de Carvalho, depois de agradecer a presença de cada um dos companheiros, pediu que cada um traçasse o seu plano. Depois de conversarem entre si, foram definidos oito itens, como meta prioritária.

Como meta número um, foi aprovada a proposta de realizar seis cursos de base, tendo como orçamento disponível C$ 105.000,00 (cento e cinco mil cruzeiros). A segunda foi à criação de duas delegacias sindicais na Lagoa do Rancho e em Bananeiras, com previsão orçamentária o valor de C$ 40.000,00 (quarenta mil cruzeiros).

Terceiro item, com orçamento de C$ 350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil cruzeiros), ficou as assistências jurídicas, médicas e odontológicas na sede da instituição sindical. Quarto, comprar móveis para a sede, com previsão orçamentária de C$ 160.000,00 (cento e sessenta mil cruzeiros).

A limpeza e a conservação do prédio da casa do trabalhador rural de Arapiraca ficaram com um orçamento de C$ 100.000,00 (cem mil cruzeiros). Já a criação e a manutenção de uma comissão de sindicalização com os bolsistas, ficaram com C$ 60.000,00 (sessenta mil cruzeiros).

Em sétimo, realizar campanha para aumentar o quadro social da instituição, tendo como recursos disponíveis à importância de C$ 120.000,00 (cento e vinte mil cruzeiros) e por último, a troca do veículo da instituição por um zero quilômetro, sendo disponibilizado o valor C$ 200.000,00 (duzentos mil cruzeiros).

Para ficar registrado o compromisso firmado entre os diretores e demais membros, a presidente Maria Pereira de Carvalho mandou colocar em ata que, datou e assinou juntamente com o secretário João Batista de Menezes.



22 de junho de 1980



ATA GERAL DE APURAÇÃO



Em 22 de junho de 1980, na sede do STR de Arapiraca, conforme portaria ministerial número 3.437 de 20 de dezembro de 1974, foi realizado a eleição da entidade. Os trabalhos foram presididos pelo Procurador Geral de Justiça, o Dr. José Benedito da Silva.

Para compor a mesa coletora foram chamados os seguintes companheiros: Manoel Benedito da Paz, Geni Silva Acioly, Maria Genilda Maria da Silva. Os trabalhos de votação do pleito foram processados durante o dia 22 de junho de 1980, no horário das 8:00 às 17:00 horas por intermédio de 05 mesas coletoras.

Dos 1.212 (mil duzentos e doze) associados inscritos e em condições de votar, compareceram apenas 1.090 (mil e noventa) votantes. Diante do que foi alcançado, tendo quorum legal de 2/3 (dois terços) de comparecimento em primeira convocação, e tendo sido constatado a contagem de 92 (noventa e dois) votos em separados, o presidente da mesa apuradora Dr. José Benedito da Silva decidiu que fossem apurados e computados para efeito de quorum.

Seguindo os procedimentos, foi aberta a apuração das urnas. A mesa número um foi composta por Arlindo Vitalino da Silva, Jorge da Silva Santos, José Baixa da Silva e Natalício dos Santos, foram contados nesta urna 305 votos. A dois foi formada por Paulo Antônio Simão, Ademário Máximo dos Santos, José Cícero de Lima e Maria José dos Santos, votaram nesta urna 191 associados.

Na terceira sala da entidade sindical funcionou a urna três, sendo a mesa coletora composta por José Vitorino da Silva, Antônio Torres Guedes, José Rodrigues dos Santos e Lourival Antônio da Silva, votaram nesta urna 196 associados. A urna quatro foi composta por Florentino Izidio da Silva, José Pedro dos Santos, Manoel Bezerra de Almeida e Cícero Eduardo da Silva. Nela foram contabilizados 309 votos. Já a urna cinco foi instalada no Povoado de Craíbas dos Nunes. Sua formação foi composta por Pedro Alexandrino Bezerra, Gerson Júlio Torres, Maria Eunice Cavalcante e Márcio Mário C. de Oliveira, votaram nesta urna 89 associados.

Como os candidatos obtiveram maior número de votos, alcançando a maioria absoluta, em relação ao número de associados que compareceu ao pleito, o presidente da mesa Dr. José Benedito da Silva proclamou os eleitos. A nova diretoria foi composta por Maria Pereira de Carvalho, como presidente; secretário João Batista de Menezes, tesoureiro Feliciano Gama da Silva; suplentes: Natanias José dos Santos, Genivaldo Oliveira da Silva e João Pereira dos Santos; conselho fiscal: Ari de Lima Magalhães, Francisco Ferreira Ferro e Guilherme Serino da Silva; suplentes: Odilon Jonas da Silva, Manoel Simplicio de Almeida e Pedro Marta da Silva; delegados representantes no conselho da federação: Maria Pereira de Carvalho e Feliciano Gama da Silva; suplentes: Otávio Nunes Barbosa e Adeval Pereira dos Santos.

Os trabalhos de apuração transcorreram em ordem e não foram apresentados recursos, cumprindo assim as formalidades legais e concluindo os trabalhos de apuração às 20 horas.



24 de agosto de 1980



No dia 24 de Agosto de 1980, foi realizada na sede Sindical, a cerimônia de posse da nova diretoria, conselho fiscal e delegação federativa com seus suplentes. A eleição tinha sido realizada no dia 22 de Junho de 1980. O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas José Benedito da Silva, depois de agradecer a presença de cada um, deu início aos trabalhos convidando para fazer parte da mesa, a funcionária da FETAG/AL Maria Genilda Menezes da Silva e o presidente do STR de Viçosa José Cícero de Lima.

Em seguida o representante da FETAG/AL fez a chamada dos novos membros da diretoria: presidente Maria Pereira de Carvalho, secretário João Batista de Menezes; Tesoureiro, Feliciano Gama da Silva; suplentes, Natanias José dos Santos, Genivaldo Oliveira da Silva e João Pereira dos Santos; conselho fiscal, Ari de Lima Magalhães, Francisco Ferreira Ferro e Guilherme Serino da Silva; Suplentes; Odilon Jonas da Silva, Manoel Simplício e Pedro Marta da Silva; delegação federativa, Maria Pereira de Carvalho, Feliciano Gama da Silva; suplentes Octavio Nunes Barbosa e Adeval Pereira dos Santos. Os mandatos tiveram início no dia 24 de agosto de 1980 e o término previsto para o dia 24 de agosto de 1983.

José Cícero de Lima, então presidente do STR de Viçosa, disse na oportunidade que, aquele momento era muito importante para a classe trabalhadora da região de Arapiraca. O secretário João Batista de Menezes disse que estava disposto para trabalhar em benefício dos trabalhadores rurais. Maria Genilda desejou que sempre reinasse a integração social no meio rural para o melhor desenvolvimento da classe dos trabalhadores rurais.

Em nome dos recém empossados, a então presidente Maria Pereira de Carvalho, aproveitou a oportunidade para apresentar o relatório anterior do seu mandato e frisou que estava bastante satisfeita por mais um mandato que se iniciava.



27 de dezembro de 1980



Com o intuito de refletir sobre tudo o que foi feito e que não foi feito durante o ano de 1980, a presidente Maria Pereira de Carvalho convocou uma reunião para o dia 27 de dezembro daquele mesmo ano. Para compor a mesa, a sindicalista convidou o secretário João Batista de Menezes, o tesoureiro Feliciano Gama da Silva, o primeiro suplente da diretoria Genivaldo Oliveira da Silva, o segundo suplente do conselho fiscal Francisco Ferreira Ferro.

Formada a mesa, a presidente passou a falar sobre as atividades realizadas durante o ano que estava terminando. Na oportunidade, Maria Pereira disse que aquele momento era para cada um refletir e fazer uma alta análise da sua parcela de contribuição para o desenvolvimento e engrandecimento do movimento sindical.

O secretário João Batista de Menezes disse que durante o ano que estava acabando muitas coisas foram feitas e outras não foram realizadas. De acordo com ele, tudo aquilo que não havia sido realizado, certamente ficaria para o próximo ano.



20 de janeiro de 1981



Para escolher o delegado votante e suplente na eleição realizada na Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas, para a composição da diretoria, conselho fiscal, delegado federativo e seus respectivos suplentes, foi realizado uma reunião no dia 20 de janeiro de 1981.

A presidente Maria Pereira de Carvalho, em comprimento ao que dispõe o artigo 57, parágrafo 1º e 2º da portaria nº 3.437, de 20 de dezembro de 1974, reuniu os diretores com a finalidade de escolher dois companheiros para representar a instituição.

Depois de discutir o assunto, foi eleito e aprovado por unanimidade o nome de Maria Pereira de Carvalho e do tesoureiro Feliciano Gama da Silva. Antes de encerrar a reunião, a presidente agradeceu o apoio recebido de cada um dos companheiros e prometeu fazer o que fosse possível para não os decepcioná-los.



28 de dezembro de 1981



Na reunião do dia 28 de dezembro de 1981, o secretário João Batista de Menezes falou da alegria de poder estar naquele momento participando do último encontro do ano e se confraternizando com todos os companheiros. O primeiro suplente Genivaldo Oliveira da Silva, disse que tudo aquilo que deixou de ser feito em 1981, será colocado como metal principal no ano vindouro.

Genivaldo falou ainda que, muito iria fazer em prol do sindicato, para que houvesse uma maior integração dos diretores. Para finalizar suas palavras, ele agradeceu a oportunidade e desejou a todos um feliz ano novo e cheio de paz. Satisfeita com o que acabara de ouvir, a presidente Maria Pereira de Carvalho, enfatizou o que cada um tinha feito para o fortalecimento do movimento sindical.



8 de janeiro de 1982



Em 8 de janeiro de 1982, pontualmente ás 10 horas, teve início à reunião com os diretores, tendo como principal objetivo, traçar o plano de trabalho para os próximos 12 meses. Vários temas foram discutidos e o resultado foi apresentado para a diretoria executiva.

No mesmo dia, foi entregue pela presidente Maria Pereira de Carvalho, em nome do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, uma pequena lembrança aos presentes.



29 de dezembro de 1982



Para encerrar o ano com chave de ouro, foi realizada uma sessão no dia 29 de dezembro de 1972, na sede da instituição, com a presença de todos os dirigentes da casa. Ao abrir os trabalhos, a presidente disse que aquele momento era de confraternização, já que o ano tinha sido de lutas e muito sacrifício. Algumas coisas, de acordo com a sindicalista, deixaram de ser realizadas, mas não era motivo para desânimos.

João Batista de Menezes reafirmou o seu compromisso de ajudar a instituição, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento da sociedade sindical. O secretário Feliciano Gama da Silva, disse que muito estava fazendo, mas naquele momento o STR estava passando por uma forte crise econômica, entretanto, pediu que todos criassem coragem e não perdesse a confiança em dias melhores.



25 de janeiro de 1983



O primeiro encontro do ano ocorreu no dia 25 de janeiro de 1983, onde assuntos relacionados ao cronograma de trabalhado para os 12 meses subseqüentes foram traçados. Para Genivaldo Oliveira da Silva, então primeiro suplente, disse que cada membro teria que desenvolver a sua função de diretor, pois só assim o sindicato tornava-se mais forte e atuante.

Já o secretário João Pereira de Menezes, disseram que era de obrigação os diretores fazer de tudo para cumprir com todo plano de trabalho, uma vez que, é para o engrandecimento do Sindicato e dos seus associados.



24 de agosto de 1983



Ás 14 horas do dia 24 de agosto de 1983, na sede sindical, foi instaurado a cerimônia de posse da nova diretoria, do conselho fiscal e delegação federativa, com os respectivos suplentes cuja eleição foi realizada no dia 26 de junho de 1983. Formaram a mesa o secretário da Fetag/AL, Luiz Ormíndo da Silva, a funcionária da Fetag, Maria Genilda Menezes da Silva, o assessor jurídico do STR de Arapiraca, Carlos Alberto Rodrigues de Lima; o presidente do STR de São Sebastião, João Antônio da Silva; o secretário do STR de São Miguel dos Santos, Antônio Guedes Torres; o presidente do SRT de Feira Grande, José Damião dos Santos e Lódia do Amaral Lima, Valdice Batista dos Santos e Manoel Pereira de Carvalho, funcionários do STR de Arapiraca.

Os trabalhos foram presididos pelo representante da Fetag-AL Luiz Ormindo da Silva. Após dirigir votos de agradecimentos aos presentes, fez a chamada dos novos membros da diretoria: Presidente Maria Pereira de Carvalho; Secretário, João Batista de Menezes; o tesoureiro, Feliciano Gama da Silva; suplentes, Genivaldo Oliveira da Silva, João Pereira dos Santos e Sebastião Vieira dos Santos; conselho fiscal, Ari de Lima Magalhães, Francisco Ferreira Ferro e Guilherme Serino da Silva; suplentes Manoel Simplício de Almeida, Pedro Marta dos Santos e Odilon Jonas da Silva; delegados federativos, Maria Pereira de Carvalho, Feliciano Gama da Silva e Suplentes Adeval Pereira dos Santos, além de Natanias José dos Santos.

A funcionária da Fetag-AL, Maria Genilda Menezes da Silva, fez elogios e desejou sucesso aos recém empossados. Na seqüência falou também os companheiros Valdice Batista dos Santos, João Antônio da Silva, Feliciano Gama da Silva, João Batista de Menezes, Luiz ormindo da Silva.

Maria Pereira de Carvalho agradeceu o voto de confiança dos associados e diretores. A sindicalista ainda lembrou aos recém empossados da importância das suas funções para o desenvolvimento da classe trabalhadora, não só de Arapiraca, mas de todo Brasil. O último a proferir a palavra o senhor Luiz Ormindo da Silva, que agradeceu mais uma vez o empenho de toda equipe, dirigindo as suas palavras de incentivos à nova diretoria.



29 de dezembro de 1983



Depois de ser elaborado o cronograma de trabalho para o exercício de 1984, durante a reunião de final de ano, no dia 29 de dezembro de 1983, a presidente Maria Pereira de Carvalho, falou da satisfação de ter chegado ao final de mais 12 meses, com a certeza de que muita coisa boa tinha sido realizada. Para a sindicalista arapiraquense, alguns objetivos não concluídos, seriam postos em primeiro plano no ano que se aproximava.

João Batista de Menezes, disse ainda que, a cada final de ano as esperanças se renovam. Feliz com tudo que tinha feito em nome da instituição sindical agradeceu o apoio recebido dos companheiros e passou em seguida a palavra para o segundo suplente João Pereira dos Santos. “Estou feliz e muito contente por está participando desta reunião de confraternização. É sempre bom a gente se reunir para um gesto de amor e de companheirismo”, disse Pereira.

Feliciano Gama, na oportunidade disse acreditar que o ano de 1984 seria de farturas e de menos miséria. Genivaldo Oliveira da Silva, não deixou de falar da sua satisfação em poder está naquele momento participando de um dia de confraternização com os demais companheiros.



15 de janeiro de 1984



O secretário João Batista de Menezes foi o primeiro a falar durante a reunião do dia 15 de janeiro de 1984, na sede sindical. Na ocasião ele acrescentou que estava sempre pronto para fazer algo em benefício da instituição, desde que os demais diretores também colaborassem, só assim, o movimento poderia crescer e com isso ajudar ainda mais a sociedade rural.

Genivaldo Oliveira da Silva, em seu pronunciamento, disse que gostava muito da sua sociedade, em razão disto, nunca se negou a prestar seu trabalho m benefício do movimento sindical. João Pereira da Silva, segundo suplente, falou do trabalho de conscientização que vinha desenvolvendo no campo com os companheiros, a fim de que, eles pudessem acreditar na sua sociedade.

A presidente agradeceu mais uma vez as palavras de incentivo os companheiros e pediu que eles não desanimassem, pois segundo ela, para todo problema existe uma solução.



20 de dezembro de 1984



A presidente Maria Pereira de Carvalho, na reunião do dia 20 de dezembro de 1984, falou da importância de se trabalhar unido e de mãos dadas, só assim, era possível alcançar os objetivos desejados. O item que tratava da assistência médica e odontológica foi amplamente discutido pelos diretores e demais membros presentes.

Depois de votado e aprovado o texto que tratava da melhoria da saúde dos associados, a presidente anunciou que no ano que estava chegando, dois profissionais da área médica estariam atuando de forma contundente na sede da instituição, porém, ressaltou que, para isso, era necessário fazer um estudo, já que os recursos para o pagamento dos profissionais teriam que sair da contribuição sindical.



15 de março de 1985



O ano de 1985 começou ruim para o movimento sindical. Foi o que disse a presidente Maria Pereira de Carvalho, no dia 15 de março daquele mesmo ano, durante uma reunião, onde tratou também do cronograma de trabalho para os próximos meses. De forma inteligente, ele disse que para o bom funcionamento da entidade era preciso trabalhar com mais entusiasmo, fazendo uma clara cobrança aos diretores.

Para tirar o sindicato da crise financeira em que estava passando, segundo a sindicalista, era preciso, principalmente, intensificar a campanha de sindicalização. “Sabemos das dificuldades que estamos vivendo, mas não vamos nos desanimar, o importante é trabalhar para progredir”, frisou Maria Pereira.



28 de julho de 1985



A presidente Maria Pereira de Carvalho, na qualidade de representante maior da entidade sindical, convocou uma assembléia geral extraordinária para o dia 28 de julho de 1985, no auditório da casa do trabalhador rural, no centro de Arapiraca. O objetivo do encontro, segundo consta nos arquivos da instituição, tinha por finalidade a deliberação da gratificação dos membros da diretoria efetiva.

O documento colocado em votação, dizia que a mais de um ano não havia tido qualquer aumento e que estava sendo pago como gratificação não correspondia a necessidade de cada um. A presidente ganhava CR$ 300,00 (trezentos cruzeiros) e passou a receber a partir de julho de 1985, a importância de CR$ 1.500,00 (mil e quinhentos cruzeiros). O secretário e o tesoureiro que antes recebiam CR$ 200,00 (duzentos cruzeiros) passaram a receber CR$ 300,00 (trezentos cruzeiros).

Sem mais assunto para tratar no momento, a presidente agradeceu a presença dos associados, diretores e demais membros e em seguida encerrou a sessão.



18 de dezembro de 1985



Na reunião do dia 18 de dezembro de 1985, a presidente Maria Pereira de Carvalho, aproveitou a oportunidade para fazer a festa de confraternização da diretoria. Ela explicou que o ano foi de lutas e dificuldades, e, por conta disso, muitas coisas deixaram de ser concretizadas. Mesmo com toda dificuldade, a sindicalista disse que o momento não era motivo para desânimo.

João Batista de Menezes, falou na ocasião que estava disposto a fazer de tudo para ajudar no desenvolvimento da classe trabalhadora. O próximo a fazer uso da palavra foi o senhor Feliciano Gama, que expressou o mesmo sentimento do seu antecessor. Ele pediu mais coragem por parte dos companheiros.



20 de julho de 1986



No dia 20 de julho de 1986, foi realizada a eleição da nova diretoria da instituição sindical. Para fiscalizar a eleição e apuração dos votos, foram designados pela Procuradoria Geral da Justiça os senhores Luiz Ormino da Silva e Silvio Marnio dos Santos. Os trabalhos nas duas mesas coletoras tiveram início às 08:00 horas.

Recebidos em ordem o material eleitoral, a comissão fez a conferência das folhas de votantes e a contagem total dos associados que participaram do pleito, concluindo-se que, do total de 778 associados inscritos e em condições de votar, compareceram e votaram 771.

Na urna de número um, foram contabilizados 429 votos e na urna dois foram contados 339 votos, alcançado assim, o quorum legal de 2/3 (dois terços) de comparecimento em primeira convocação.

Os representantes da Procuradoria Geral da Justiça proclamaram eleitos os seguintes companheiros: presidente Maria Pereira de Carvalho, secretário João Batista de Menezes, tesoureiro Feliciano Gama da Silva; suplentes, Genivaldo Oliveira da Silva, João Batista dos Santos e Adelson Barbosa de Oliveira; conselho fiscal, Francisco Ferreira Ferro, Ari de Lima Magalhães e Manoel Simplicio de Almeida; suplentes, Adeval Pereira dos Santos, Jorge Delmiro dos Santos e Cicera Pereira da Silva; delegados representantes no conselho da federação, Maria Pereira de Carvalho e Feliciano Gama da Silva; suplentes: Sebastião Vieira dos Santos e Pedro Marra da Silva.

Os trabalhos de apuração transcorreram em ordem e não foi apresentado recurso, cumprindo assim com as formalidades legais foram concluídos os trabalhos de apuração às 18:30.



24 de agosto de 1986



No dia 24 de agosto de 1986, às 10 horas, teve início a cerimônia de posse da nova diretoria, conselho fiscal e delegação federativa, com os respectivos suplentes, cuja eleição foi realizada no dia 20 do mês anterior. Instalada a mesa compareceram: o representante da Fetag-AL, Silvio Marnio dos Santos; o presidente do STR de Palmeira dos Índios, Pedro Alexandre Bezerra; o presidente do STR de Craibas, Rafael Gama; o presidente do STR de Coruripe, Arlindo Vitalino da Silva; os funcionários do STR de Arapiraca, Valdice Batista dos Santos, Lódia do Amaral Lima e Manoel Pereira de Carvalho.

A sindicalista Maria Pereira de Carvalho passou a presidência dos trabalhos ao representante da Fetag-Al, Silvio Marnio dos Santos, que depois de congratula-se com os presentes, fez a chamada dos eleitos: Presidente Maria Pereira de Carvalho; Secretário, João Batista de Menezes; Tesoureiro Feliciano Gama da Silva; Suplentes, Genivaldo Oliveira da Silva, João Pereira dos Santos e Adelson Barbosa de Oliveira; Conselho Fiscal, Francisco Ferreira Ferro, Ari de Lima Magalhães e Manoel Simplicio de Almeida; Suplentes do Conselho, Adeval Pereira dos Santos, Jorge Delmiro dos Santos e Cícero Pereira da Silva; Delegação federativa, Maria Pereira de Carvalho e Feliciano Gama da Silva; Suplentes Sebastião Vieira dos Santos e Pedro Marta da Silva.

Em seguida, Silvio Marnio, declarou empossados, cujos mandatos passam a ser contado a partir de 24 de agosto de 1986, devendo terminar em 24 de agosto de 1989. O sindicalista palmeirense Pedro Alexandrino Bezerra, depois de parabenizar a nova diretoria, desejou que reinasse a integração social no sentido de haver maior desenvolvimento em prol do trabalhador rural.

Genivaldo Oliveira, em seu pronunciamento, disse que iria fazer de tudo para retribuir o voto de confiança, que os trabalhadores rurais depositaram nesta nova diretoria. Agradeceu a presença de todos e passou a palavra para o companheiro João Pereira dos Santos.

Ainda na oportunidade, falou também, Adelson Barbosa de Oliveira, Manoel Fernandes dos Santos (associado), Arlindo Vitalino da Silva. Maria Pereira de Carvalho, falou em nome dos empossados, frisando os pontos positivos da sua administração, havendo entre os associados à integração e conscientização dentro das exigências legais dos Estatutos do Trabalhador Rural em prol da classe, e junto, baseado nos requisitos necessários da administração sindical, obedecendo as Leis que beneficiam os trabalhadores rurais. Ela não esqueceu de agradecer a presença de autoridades e aos associados pelo voto de confiança. Os trabalhos foram encerrados ás 13 horas.



20 de agosto de 1989



ERA GENIVALDO OLIVEIRA DA SILVA



No dia 20 de agosto de 1989, ás 14 horas, na sede sindical, foi instalado a cerimônia de posse da diretoria, conselho fiscal, delegação federativa com os respectivos suplentes, cuja eleição foi realizada no dia 24 do mês anterior. Para formar a mesa, foi convidado o presidente da Fetag-AL, Luiz Ormindo da Silva; o assessor da Fetag, Silvio Marnio dos Santos; o Secretário de Agricultura do Estado de Alagoas, Afrânio Vergetti; o chefe de gabinete, José Teodorico Araújo e o vice-prefeito de Arapiraca, José Barbosa.

Também foi convidado para compor a mesa, o presidente da Cooperfumo, José Firmino; doutor Nelson Brandão; o coordenador da 6ª Região de Saúde, doutor Daniel Houly; o presidente do Iteral, doutor Luciano; o representante da Emater, José Pereira; os vereadores de Arapiraca, José Lopes e Ceci Cunha; a professora Ivone Rodrigues de Sales, além de presidentes de associações e o presidente da Unamar.

O secretário João Batista de Menezes passou a presidência dos trabalhos para o representante da Fetag-Al, Luiz Armindo da Silva, que depois de congratulá-se com os presentes fez a chamada dos eleitos: Presidente, Genivaldo Oliveira da Silva; secretária, Maria do Socorro dos Santos; Tesoureiro, João dos Santos; suplentes Adalberto Barbosa de Oliveira, Gárcias Pedro dos Santos e José Barbosa de Farias; conselho fiscal, Maria Pereira de Carvalho, João Batista de Menezes e Luiz Ferreira da Silva; suplentes Manoel Alexandre Correia, José João dos Santos e Luiz José da Rocha; delegação federativa, Genivaldo Oliveira da Silva e Maria Pereira de Carvalho; suplentes da delegação federativa, Cícero Feliciano de Souza e Pedro Marta da Silva.

Ao terminar a chamada dos eleitos, o representante da Fetag-AL, Luiz Armindo da Silva, declarou-os empossados, cujos mandatos passam a ser contados a partir desta data, devendo terminar em 20 de agosto de 1992. Em seguida, ele passou a palavra para o Secretário de Agricultura de Alagoas, Afrânio Vergetti, que agradeceu pelo convite e falou que estaria à disposição do sindicato e de outras entidades da classe legada a pasta da agricultura, prometendo aos trabalhadores rurais que em breve estaria fazendo a entrega dos títulos de terra no município de Arapiraca.

O vice-prefeito de Arapiraca, José Barbosa, foi o próximo a fazer uso da palavra. Agradeceu a todos e depois parabenizou a nova diretoria, desejando bom êxito durante os próximos três anos. Barbosa disse também que, estaria atendendo as entidades ligadas a agricultura e a pecuária, e assim cumprir o que foi dito durante a campanha política e que a nova diretoria possa trabalhar pelo bem estar do trabalhador rural.

Prosseguindo a solenidade, o presidente da Cooperfumo, José Firmino, representando o deputado federal Albérico Cordeiro, cumprimentou a nova diretoria e falou do trabalho, da luta e do desempenho da senhora Maria Pereira de Carvalho, durante os seus mandatos em prol do homem do campo, homem sofrido. Porém, alegou que, Maria Pereira de Carvalho é o retrato do trabalhador rural brasileiro e que a merece muito respeito.

Por motivo não declarado, Maria Pereira de Carvalho, não compareceu a esta reunião. João Batista de Menezes fez agradecimentos em nome da sindicalista.

Genivaldo Oliveira da Silva expressou sua alegria com todos os presentes e agradeceu aos associados o voto de confiança e apoio que depositaram na nova diretoria, esperando poder trabalhar de mãos dadas, unidos com um só pensamento, de uma administração que possa atender as necessidades dos associados.

Ele agradeceu a presença das autoridades e dos associados, os que participaram direta ou indiretamente, a fim de juntos, baseados nos requisitos do Estatuto do trabalhador Rural, prometendo obedecer as Leis que beneficiam a classe.



7 de agosto de 1995



Ás 9 horas do dia 7 de agosto de 1995, na sede sindical, foi realizada a oitava reunião mensal do ano, com a presença de 94 associados. O presidente da entidade Genivaldo Oliveira da Silva deu início aos trabalhos convidando para fazer parte da mesa o tesoureiro João dos Santos, o suplente José Ferreira da Silva, o tesoureiro do STR de Coité do Noia, Arnaldo Timoteo dos Santos, o presidente da Associação do Sítio Baixa da Onça, Luiz Salustiano dos Santos.

Ele convidou ainda o presidente da Associação do Sítio Carrasco, Manoel João da Silva, o presidente da Associação do Sítio Corredor, Severino Ramiro da Silva, o secretário da Associação do Sítio Batingas, João Pereira dos Santos e Lódia do Amaral Lima, além dos associados Edílson de Oliveira da Silva e Damião Marcelino,

Ao concluir a formação da mesa, Genivaldo Oliveira da Silva leu o edital de convocação e apresentou o balancete mensal correspondente ao mês de Julho, explicando detalhadamente a entrada e a saída do movimento financeiro. Logo em seguida, Lódia do Amaral Lima fez a leitura da ata da reunião anterior, sendo aprovada seqüência por todos.

Dando prosseguimento a reunião, o presidente agradeceu a presença de todos e falou sobre as atividades que desenvolveu durante os seis anos de mandato à frente do sindicato e explicou que no decorrer desse período sempre procurou colocar as atividades da entidade em dias para que todos pudessem acreditar ainda mais na força sindical, apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pela instituição. Durante os últimos anos, segundo ele, a sua diretoria demonstrou sinceridade e honestidade no trabalho realizado.

O presidente disse ainda que seu mandato estava se encerrando no próximo dia 24 de agosto do ano em curso, mais continuaria fazendo parte da entidade, já que fazia parte da nova diretoria como tesoureiro, esperando assim continuar a fazer um trabalho com mais empenho e dedicação.

Prosseguindo com a sua fala, fez a apresentação da nova diretoria, cujas eleições foram realizadas em 24 de julho 1985, na Escola Adriano Jorge. O tesoureiro João dos Santos, depois de cumprimentar a mesa e os demais membros, disse que essa era a oportunidade que Deus tinha concedido para que pudessem realizar mais uma reunião da classe trabalhadora.

João falou ainda da nova diretoria e agradeceu o voto de confiança de cada um dos associados. Disse que acreditava em Deus e nos demais diretores.

“Espero poder realizar um ótimo trabalho junto com meus companheiros e assim alcançar os objetivos, que é beneficiar o trabalhador rural e mostrar a força que tem a sociedade sindical. Indo a luta sem medo e sem desânimo, desde que, a diretoria esteja integrada e unida, pois, de acordo com o sindicalista, a união faz a força”, disse João dos Santos.

Ainda fizeram uso da palavra alguns dos novos diretores, entre eles: João Pereira, Damião Marcelino, Edílson Oliveira da Silva, Manoel João dos Santos, Luiz Salustiano da Santos, José Ferreira da Silva, Givacy, Lódia do Amaral Lima e Sueli Maria da Silva. Todos agradeceram o voto de confiança e prometeram aos associados trabalhar para melhor servir ao movimento sindical, representando assim, o homem do campo, reivindicando os seus direitos e deveres.



2 de outubro de 1995



A primeira reunião comandada por João dos Santos, foi realizada no dia 2 de outubro de 1995. 90 associados, além dos diretores e demais membros estiveram participando da sessão. Logo que formou a mesa, o sindicalista solicitou que a secretária Lódia do Amaral Lima fizesse a leitura do edital de convocação e da ata anterior.

O tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva apresentou o balancete do mês anterior, sendo aprovado pelos associados presentes a reunião. Também falou do atraso nas contribuições sindicais e pediu que cada um procurasse colocar os pagamentos em dia. Disse que a partir daquele momento, seria cobrada uma taxa no valor de R$ 1,00 para o atendimento médico e que esse dinheiro também seria usado na complementação do pagamento da médica que atendia no sindicato.

João dos Santos retomou a palavra e disse que o atendimento médico estava aumentando e a tendência era crescer ainda mais. Sobre as contribuições, ele falou que o pagamento teria que ser no ato do atendimento e não depois.

O sindicalista, durante a reunião, falou da importância de se contratar mais um médico para atendimento na sede ou até mesmo na área rural do município. A falta de um transporte para conduzir pacientes para outros centros médicos foi lembrada pelo sindicalista João dos Santos.

Genivaldo Oliveira colocou para os presentes que, desde o dia 1 de outubro, a instituição estava com um Programa de Rádio, das 7 horas ás 8 horas, pela rádio Cultura AM de Arapiraca, com o apoio de seis sindicatos de trabalhadores rurais da região. Ainda trouxe informações das atividades do sindicato em Brasília, como o Seminário sobre o Pequeno e Médio Produtor Rural, da Agricultura Familiar e a parceria entre a instituição e a Emater/Alagoas.







Em primeira mão, Genivaldo informou que o município de Arapiraca estaria contemplando cinco comunidades rurais com ambulância, cada uma delas, para servir de forma mais humana as famílias dessas localidades.

João dos Santos, como forma de prestar contas aos associados, falou da reunião do dia 27 de setembro daquele mesmo ano, na sede do INSS, em Maceió, onde foram discutidos assuntos relacionados à aposentadoria e o cumprimento da Lei. A conclusão da reunião foi de que ninguém havia dado qualquer resposta sobre as reivindicações feitas pelo movimento dos trabalhadores rurais.

Por conta da dificuldade enfrentada pelo sindicado em consegui melhorias no atendimento dos seus associados, João sugeriu que teria que contratar uma pessoa exclusiva para atender os trabalhadores da sede do órgão federal.

A doutora Rejane, médica que atendia no sindicato há dois anos, falou das dificuldades enfrentadas pela saúde no município de Arapiraca, e que por conta disso, nos últimos dois anos atendeu 3.560 pacientes na sede do STR de Arapiraca. Muitos dos casos, segundo ela, eram encaminhados para hospitais de Maceió, principalmente os casos de intoxicação por veneno.



6 de novembro de 1995



Uma reunião que contou com a participação de 56 associados, ocorreu no dia seis de novembro de 1995. O encontro foi marcado por discussões sobre os últimos acontecimentos em que a instituição esteve envolvida. João dos Santos, então presidente, depois de agradecer a presença de todos, convidou para fazer parte da mesa o tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, João Batista de Menezes, José Ferreira da Silva, Manoel João da Silva e a secretária Lódia do Amaral Lima.

O tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva fez a apresentação do balancete mensal referente ao mês anterior e esclareceu sobre as despesas e o que havia sido arrecadado com as contribuições dos sócios. O presidente João dos Santos fez a apresentação dos convidados que ali se encontravam, ou seja, os representantes do Serviço Educacional de Naturismo e Bem estar social-SENBES, que na oportunidade fizeram uma apresentação sobre os valores medicinais das frutas e verduras.

O sindicalista também falou do programa de rádio aos sábados que tinha duração de 15 minutos, pela rádio Novo Nordeste e aos domingos das 7:00 as 8:00 horas. Ele fez ver a importância que o programa tinha para deixar o trabalhador rural consciente dos seus direitos. “O sindicato vem crescendo através da assistência médica e odontológica que é oferecida aos associados. Pretendemos fazer uma reunião com as mulheres operárias para que elas façam parte do sindicato. Peço a todos que procurem a sua comunidade e colaborarem com o seu representante”, falou João dos Santos.

Genivaldo falou ainda sobre a reportagem nacional sobre as questões de aposentadoria, mostrando que na realidade torna-se muito diferente daquilo que eles pregavam sobre aposentadoria. Em seguida falou o membro do conselho fiscal José Ferreira da Silva sobre o curso de formação sindical que participou em Maceió e disse que o assunto debatido foi o analfabetismo político e que foi de suma importância para o movimento sindical.

João Batista de Menezes, na ocasião, falou do sofrimento do homem do campo e disse que era um absurdo o que eles tinham que enfrentar quando solicitavam o benefício da aposentadoria rural. “É muita dificuldade para ter direito a uma importância insignificante de R$ 100,00 (cem reais). Tudo isso é fruto da burocracia imposta pelo governo federal e até mesmo pela falta de interesse de se fazer algo pela classe trabalhadora”, disse Batista.



4 de dezembro de 1995



A reunião do dia 04 de dezembro de 1995 foi realizada na sede do STR de Arapiraca, com a presença de 89 associados. O presidente João dos Santos convidou para fazer parte da mesa Genivaldo Oliveira da Silva, Lódia do Amaral Lima, José Ferreira da Silva, João Batista de Menezes, Luiz Salustiano, o associado Severino José da Silva, o presidente da Associação do Sítio Umbuzeiro, Geraldo Balbino da Silva, além da suplente da presidência do STR de Belo Monte, Givací.

Dando prosseguimento aos trabalhos da pauta de reunião, a secretária Lódia do Amaral leu o edital de convocação e ata da reunião anterior. Logo na seqüência, o tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva fez a apresentação do balancete mensal referente ao mês anterior, que em seguida foi aprovado por todos os associados.

O tesoureiro falou ainda sobre os direitos e deveres dos trabalhadores rurais e disse que todos teriam que reivindicá-los, principalmente na questão da aposentadoria. Ele aproveitou o momento para dizer que na próxima semana estaria participando de um seminário sobre os pequenos produtores rurais, em Recife. A sua fala foi encerrada com um feliz natal e um ano novo cheio de realizações para todos.

Em seguida, João dos Santos cedeu o espaço para quem quisessem fazer seus votos natalinos. Os diretores da entidade João Batista de Menezes, Lódia do Amaral Lima, José Ferreira da Silva, Severino José da Silva, desejaram a todos um natal de muita paz e um ano recheado de sucesso.

João Pereira dos Santos depois de saudar a todos falou sobre o projeto que naquela oportunidade estava sendo realizado através do Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural – PAPP, beneficiando agricultor e explicou quais os benefícios. Ele comentou também sobre o curso sobre agrotóxico que tinha participou, citando, inclusive, alguns exemplos e mostrou o valor e a importância dos cuidados em adubar a terra.

Para complementar as palavras de João Pereira, o presidente da entidade disse que no próximo ano tinha pretensão de fazer um trabalho amplo neste assunto. Segundo João dos Santos, as reivindicações feitas pelos agricultores, durante os encontros nas comunidades, entre elas, as aposentadorias, estava conversado com o superintendente do INSS, mas a cada dia se tornava ainda mais difícil para o agricultor que não possui terras conseguir o seu benefício.

“Isso não vai fazer nós desistir. A luta dos nossos líderes sindicais para defender o direito dos agricultores vai continuar, custe o que custar”, disse João dos Santos.



2 de janeiro de 1996



Ás 9 horas do dia 2 de janeiro de 1996, na sede sindical, ocorreu a primeira reunião do ano, com a presença de 126 associados. O presidente João dos Santos deu início aos trabalhos convidando para fazer parte da mesa o tesoureiro Genivaldo Oliveira de Silva, a secretária Lódia do Amaral Lima, os membros do conselho fiscal João Batista de Menezes e José Ferreira da Silva, os suplentes João Pereira dos Santos, Damião Marcelino, Sueli Maria da Silva e Elias Francisco da Silva, presidente e vice da Associação da Comunidade do Umbuzeiro, além do associado Antônio Lima Nunes.

Depois da composição da mesa a secretária Lódia do Amaral Lima fez a leitura do Edital de Convocação e da ata da reunião anterior, passando a palavra para o tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, que fez a apresentação do balancete referente ao mês anterior e explicou as despesas como também a entrada do movimento financeiro da entidade.

Genivaldo disse que graças às contribuições dos associados, a entidade chegou ao término de mais um ano quase sem despesas, e acrescentou que esse novo ano teria que ter mudanças nas reformas da previdência social. “Estamos todos na expectativa de que o trabalhador rural seja beneficiado”, disse.

Quanto ao atendimento médico, o tesoureiro da entidade disse que estava cada vez mais crescendo o número de assistência médica oferecida aos associados. Só assim, de acordo com ele, será oferecido um melhor atendimento a todos que procurar a entidade sindical, não somente agora que é um ano político, mas também, todo tempo.

Em seguida foi colocado em pauta o assunto sobre as mensalidades da entidade que continuavam no valor de R$ 2,00 (dois reais) para as consultas e R$ 5,00 (cinco reais) para a taxa de sindicalização. Ficou definido ainda, que os contratos de arrendamento e comodato rurais, CMA e qualquer declaração, teria que ser fornecido pelo sindicato.



6 de maio de 1996

Com a finalidade de alertar o homem do campo, o presidente da entidade sindical arapiraquense, João dos Santos, realizou uma reunião com a presença de 87 associados, além dos diretores e demais membros. Vários assuntos relacionados à área política e a agricultura familiar foram discutidos. Logo no início dos trabalhos, o presidente disse que as autoridades só fazem o que bem querem.

“É necessário que tenhamos atitudes para juntos buscarmos aquilo que temos direito. É importante o trabalhador rural fazer a sua escolha para eleger um candidato nas próximas eleições. Esperamos que o homem do campo não se engane recebendo dinheiro em troca de um voto. Nos próximos dias, estarei me afastando da função de presidente desta entidade, já que irei concorrer a uma vaga a Câmara Municipal de Arapiraca. Serei o legítimo representante do povo”, disse João dos Santos.

O suplente da diretoria executiva João Pereira dos Santos, disse que era necessário o associado analisar bem na escolha do seu candidato e falou sobre a pessoa do João dos Santos. “É importante os trabalhadores rurais ter um representante na Câmara Municipal apara defender os seus direitos”, acrescentou João Pereira.



02 de setembro de 1996



A reunião do dia 2 de setembro de 1996, foi presidida pela secretária da instituição Lódia do Amaral Lima, uma vez que o presidente interino Genivaldo Oliveira da Silva, estava numa outra reunião na sede da COOPERAL - Cooperativa dos Pequenos Produtores Rurais de Arapiraca. A reunião serviu para que os candidatos a prefeito Severino Lúcio da Silva e o vice-prefeito Fernando Rezende, colocasse para os associados da entidade sindical as suas propostas para a agricultora no município de Arapiraca.

Uma das propostas colocada por Severino Lúcio, foi justamente sobre o fortalecimento da agricultura na região do Agreste, em especial, no município de Arapiraca. Caso seja eleito, Severino disse que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais terá acesso a Prefeitura em suas reivindicações. Já o vice-prefeito fez comentários a respeito do desemprego assustador no município e para acabar com isso iria lutar juntamente com o prefeito para trazer mais indústrias.

A ex-presidente da instituição Maria Pereira de Carvalho, depois de cumprimentar a todos e disse que como líder da casa do trabalhador rural por mais de 15 anos, tem muita experiência, bem como sabe das necessidades que o sindicato passa para administrar tantos problemas. De acordo com a ex-líder sindical, somente com a parceria entre sindicato e prefeitura é que haveria mais ações na área rural.

João dos Santos, então candidato a vereador, também esteve presente. No seu pronunciamento, ele voltou a pedir apoio dos companheiros trabalhadores rurais. “Espero que a classe trabalhadora não seja enganada com as promessas dos políticos. Sendo eleito, não vou abandonar as minhas origens e nem o meu povo, nem que isso custe o meu mandato”, finalizou João dos Santos.



4 de novembro de 1996



Com a presença de 89 associados, foi realizado no dia 4 de novembro de 1996, na sede social, um reunião para prestação de contas do balancete e as reivindicações da entidade em defesa do trabalhador rural. João dos Santos, chefe maior da casa trabalhador rural, convidou para compor a mesa o tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, a secretária Lódia do Amaral Lima, suplente João Pereira dos Santos, os membros do conselho fiscal José Ferreira da Silva e Manoel João da Silva.

A secretária Lodia do Amaral Lima fez a leitura de edital de convocação e logo em seguida o tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva fez apresentou o balancete mensal, o tesoureiro, na ocasião falou sobre a importância do associado estar ciente da prestação de contas da entidade, falou da manifestação que houve em Maceió em frente ao palácio do governo do estado, um protesto contra o fechamento da EMATER, e todos os trabalhadores rurais estão aguardando uma audiência com o governador.

O suplente da diretoria João Pereira dos Santos, fazendo uso da palavra, disse que os agricultores estão sendo desprotegidos pelos órgãos do poder estadual e federal, e que nem todos têm assistência gratuitamente, principalmente, por parte da secretaria da agricultura, porém é necessário um departamento que ajude aos agricultores a terem seus direitos.

O presidente do STR de Traipu, Gildo Luiz, disse que os sindicatos é uma força que precisa da união de todos, e que cada dia as entidades procuram desempenhar seu papel, que os trabalhadores rurais nunca desanime por difícil que a crise esteja, pois sabemos que alcançaremos nossos objetivos.

O presidente João dos Santos fez uso da palavra e falou da deficiência que existia na previdência social com relação às aposentadorias dos trabalhadores rurais, principalmente, para aqueles que não tem terras ou eram arrendatários ou mesmo os conhecidos bóias-frias.

“Só dependemos agora da nova ordem de serviço. Quando entrar em vigor, espero que venha nos ajudar. A nossa entidade sempre estará batendo na porta do INSS para obter mais informações para melhor servir ao trabalhador rural”, disse João dos Santos.

O presidente João dos Santos, antes de encerrar a reunião, falou sobre a assistência médica e odontológica que estava beneficiando os associados e aproveitou a oportunidade para fazer alguns esclarecimentos.



2 de dezembro de 1996



Na reunião do dia 2 de dezembro de 1996, o tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, falou da nova ordem de serviço número 556 da Previdência Social, que naquela oportunidade já se encontrava em vigor. Apesar da aprovação do governo federal, algumas mudanças foram feitas para melhor atender ao trabalhador rural.

Assuntos relacionados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e da prevenção contra a AIDS, doença que vem molestando muitos inocentes deste Pai.

João Pereira dos Santos, suplente da diretoria, falou da burocracia para se ter acesso ao Pronaf, alegando que, por conta parte burocrática, apenas 26 produtores rurais haviam conseguido o financiamento do governo federal. João dos Santos voltou a cobrar mais facilidade para que o pequeno produtor rural possa ter livre acesso aos recursos do governo federal e assim possa produzir.



3 de fevereiro de 1997



No dia 3 de fevereiro de 1997, na sede do sindicato uma reunião para a prestação de contas do balancete mensal. Logo que agradeceu a presença dos companheiros presentes na sala de reunião da instituição, João dos Santos, convidou a diretoria da entidade para fazer parte da mesa. Em seguida, pediu que a secretária Lódia do Amaral Lima fizesse a leitura do edital de convocação e da ata anterior.

O tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva fez a apresentação do balancete referente ao mês anterior e em seguida falou da importância dos associados manterem em dia as suas contribuições sindicais. O tesoureiro falou ainda, do seminário que participou em Maceió, sobre extensão rural.

João Batista de Menezes disse que as reuniões mensais são de suma importância para o trabalhador rural e disse que a classe tem quer está sempre unida em prol do fortalecimento sindical.

José Ferreira da Silva falou da necessidade da delegacia sindical em Vila Bananeiras, bem como também, em outras comunidades. Dando respaldo as palavras do companheiro José Ferreira, o presidente da associação da Vila Canaã Anselmo falou da importância das delegacias sindicais nas comunidades. Anselmo, antes de encerrar a sua fala, disse que estava preocupado com o cumprimento do direito de transporte gratuito para os idosos, principalmente, os das zonas rurais do município de Arapiraca.

João Pereira dos Santos falou sobre a descentralização do movimento sindical nas comunidades e lembrou que a diretoria da entidade faz parte de 08 conselhos municipais e que sempre estava atuando nas reuniões específica de cada um dos conselhos.

O presidente passou a palavra para o presidente do PRONAF - Dr. Pedro Correia, que, naquela oportunidade, disse estar trabalhando com o objetivo de trazer melhorias para o trabalhador rural. O funcionário do governo federal das parcerias o governo, o Sindicato, EMATER e a COOPERAL.

Preocupado com bem estar social da sociedade rural de Arapiraca, João dos Santos, falou do trabalho que havia realizado na comunidade do Pau Ferro, quando era presidente daquela associação.

“Tenho a mesma preocupação com o movimento sindical e o trabalhador rural assalariado, pois nunca deixei de lutar por essas pessoas, prova de tudo isso é já havia conseguido fazer quatro acordos com fazendeiros de região. No compromisso firmado com eles, consta à assinatura das carteiras de trabalho de cada uma”, disse João dos Santos.



3 de março de 1997



A morte do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Atalaia e secretário dos assalariados da FETAG/AL - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas -, foi lembrada pelos colegas de Arapiraca, durante a reunião do dia 3 de março de 1997. Em suas palavras Genivaldo Oliveira, disse que o trabalho desenvolvido pelo sindicalista de Atalaia no movimento sindical foi muito importante.

José Ferreira da Silva, do conselho fiscal, disse que 2.124 aposentados foram cadastrados pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, entre os meses de janeiro e fevereiro daquele mesmo ano. Falou ainda da importância das delegacias sindicais para o engrandecimento da sociedade rural.

O associado Luiz Salustiano dos Santos, fez comentários sobre a safra de 1997 e advertiu os trabalhadores rurais a exigir nota fiscal na compra ou venda de produtos agrícolas, que servirá como prova material no seu pedido de aposentadoria por idade, conforme as exigências da Previdência Social.

O péssimo atendimento oferecido pelo INSS – Instituto Nacional da Seguridade Social - foi alvo de crítica por porte do presidente João dos Santos. Para ele, não é justo que o trabalhador posse tanto tempo para se aposentar e ao requerer aquilo que é do seu direito lhe é negado.



7 de abril de 1997



A reunião do dia 7 de abril de 1997, foi unicamente para tratar do aumento de 2% do salário mínimo para a contribuição sindical, pago pelos trabalhadores rurais. O assunto foi colocado em discussão e debatido por vários minutos até se chegar à conclusão final. Os 217 associados presentes aprovaram por unanimidade os 2%.



2 de junho de 1997



O então presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores -, Paulo Fernandes dos Santos, o Paulão, esteve participando da reunião do dia 2 de junho de 1997, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca. Na oportunidade, ele falou da sua atividade na Câmara Municipal de Maceió e das dificuldades enfrentadas pelos servidores públicos de Alagoas vinha. Ele falou ainda, das manifestações em defesa do trabalhador rural.

“Nós estamos cobrando do governo estadual ações voltadas para o bem estar social da classe rural. Sabemos que muitos trabalhadores estão sofrendo ameaças de morte por parte dos grandes latifundiários, mas não vamos calar a nossa boca enquanto os problemas de ordem pública não forem resolvidos”, disse Paulo.

João Pereira e Genivaldo Oliveira, pediram que os trabalhadores rurais tivessem cuidado no momento que usasse o veneno nas lavouras, alegando que o uso incorreto poderia levar uma pessoa à morte, principalmente o veneno Tamaron, usado no combate ao pulgão, praga que ataca o olho do fumo.

Genivaldo ainda falou do restabelecimento do financiamento para o plantio da mandioca, orientando a todos como deveria proceder. Já o presidente João dos Santos, antes de encerrar a sessão, lembrou do dia 25 de julho, dia em que se comemora o dia do trabalhador rural. Para ele, neste dia, haverá uma grande festa, onde todos poderão se confraternizar.



7 de julho de 1997



O presidente da associação comunitária do Sítio Bom Nome, Antônio Pereira de Souza, participou da reunião do dia 7 de julho de 1997, na sede do STR de Arapiraca. Ele ouviu dos diretores e demais membros, além dos associados, vários assuntos relacionados às comunidades e as atividades rurais que são desenvolvidas no município de Arapiraca pela entidade sindical.

João Batista de Menezes, do conselho fiscal, falou da importância do STR em coordenar o trabalhador rural na aquisição de aposentadoria, financiamento e na defesa dos interesses do associado. Se todos estiverem ativamente integrados no movimento sindical, participando das reuniões e contribuindo com a sua entidade representativa no que for possível tudo será mais fácil.

De acordo com o suplente da diretoria, João Pereira dos Santos, disse que, apesar de toda burocracia, conseguiu a adesão de mais de 300 agricultores para assinar um convênio com o governo, para o plantio da mandioca no município de Arapiraca. “O plantio do fumo está sendo reduzido. Graças às orientações de técnicos da Secretária Estadual da Agricultura, muitos produtores rurais estão diversificando o plantio da lavoura”, disse Pereira.

Falou ainda da coleta do sangue dos trabalhadores rurais apara análises clínicas, uma vez que eles trabalham diretamente com o agrotóxico e a secretaria estadual de saúde está preocupada com a saúde de cada uma dessas pessoas. Sendo em seguida orientado de como deve proceder diante do contado direto com o veneno. Segundo Pereira, mais de 60% dos agrotóxicos são prejudiciais a saúde, inclusive, causando a morte de muitos trabalhadores sem a devida orientação.



1 de setembro de 1997



O líder sindical João dos Santos, comandou no dia 01 de Setembro de 1997, na sede da instituição, uma reunião com a presença de 58 associados. Durante o encontro foram discutidos vários assuntos de interesse da classe trabalhadora rural, entre eles, a compra de um veículo para agilizar ainda mais as atividades desenvolvidas pela instituição nas comunidades rurais.

Para mostrar a transparência nas ações desenvolvidas pelo sindicato, João dos Santos convidou para compor a mesa o tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, secretária Lódia do Amaral Lima, o suplente da diretoria João Pereira dos Santos.

Também foram convidados para a mesa os membros do conselho fiscal João Ferreira da Silva e João Batista de Menezes. O presidente do STR de Belo Monte, Felix Santos Silva, além da presidente da associação do Sítio Pau Ferro, Maria Lúcia Barbosa e o vice José Eloi.

Em seguida a secretária fez a leitura do edital de convocação e da ata anterior. O tesoureiro fez a apresentação do balancete referente ao mês anterior e colocou também as despesas com a compra de um gabinete dentário, que, segundo consta nos documentos da instituição, custou R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais), sendo pago no ato da compra a importância de R$ 1.000,00 (mil reais) e o restante para o fim do mês. Ele falou ainda da compra do veículo.

“O nosso objetivo é que este novo veículo esteja em ótimas condições, ou seja, bem melhores que o anterior. Esse veículo é necessário para o trabalho que está sendo desenvolvido no campo. O veículo Elba, ano 1991 custa R$ 6.000,00 (seis mil reais), sendo R$ 5.000,00 (cinco mil reais) no ato do compra e o restando para ser pago em 30 dias”.

Genivaldo Oliveira falou das atividades que vinha sendo desenvolvida e da sua participação no seminário sobre assistência técnica que aconteceu em Brasília de 01 a 06 de agosto, com a participação de vários representantes do exterior. Falou também das reivindicações feita pela entidade para o financiamento para o abacaxi e a mandioca e disse que o governo estava empenhado para ajudar, não somente aos grandes produtores, mas também aos pequenos.

Concluindo suas palavras, Genivaldo disse ainda que de 05 a 08 de agosto estaria viajando junto com uma equipe da FETAG/AL para buscar mais subsídios, e assim promover seminários de orientação sindical, para que se possa mostrar aos trabalhadores rurais a necessidade de se sempre juntos e unidos nas reivindicações.



6 de outubro de 1997



O Seminário sobre reforma agrária, que ocorreu em Brasília, foi lembrado na reunião do dia 06 de outubro, por Genivaldo Oliveira da Silva. Tudo o que foi discutido durante o seminário, foi colocado para os 90 associados presentes a reunião. O presidente João dos Santos, satisfeito com os resultados obtidos pela instituição, disse que tudo o que estava acontecendo era fruto de um trabalho sério que vinha sendo desenvolvido pela sua equipe.

O tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva apresentou o balancete referente ao mês anterior e em seguida falou das lutas do movimento sindical.

Segundo ele, é através da organização que se alcança a conquista, prova de tudo isso são as 25 famílias já beneficiadas pelo INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária -, com previsão para beneficiar mais 700 famílias. Na ocasião ele lembrou que 12 propriedades já haviam sido desapropriadas em todo estado e restavam outras 36 propriedades para entrar em processo de desapropriação.

Fazendo uso da palavra o suplente João Pereira dos Santos falou do financiamento para o plantio do algodão, do convênio que foi feito e a exclusão do PROAGRO. João Pereira disse, também, que, a safra do algodão estava fraca devido ao sol que castigava a região e que o resultado não poderia ser outro senão amargar os prejuízo. Mas para ajudar o homem do campo, o sindicalista João dos Santos falou da parceria firmada entre o Sindicato, a Cooperal e a EMATER.

O presidente da entidade falou da reunião dos trabalhadores avulsos que foi realizada no dia 04 de outubro na sede sindical.



1 de dezembro de 1997



Em 1 de dezembro de 1997, foi realizada uma reunião para a prestação de contas da entidade. Depois de convidar os diretores da entidade para fazer parte da mesa, o presidente João dos Santos iniciou os trabalhos pedindo para a secretária Lódia do Amaral Lima fazer a leitura do edital de convocação e da ata anterior. Logo em seguida, o tesoureiro Genivaldo Oliveira apresentou o balancete mensal.

Genivaldo falou ainda dos representantes que foram escolhidos como delegados sindicais nas comunidades rurais para facilitar o trabalho em beneficio do associado do sindicato. Também do seminário que participou em Brasília sobre PRONAF a nível nacional, EMATÉS e técnicos agrícolas.

Lembrou da luta sindical nos protestos que os pequenos produtores rurais realizaram há meses passados perante as autoridades governamentais. Ainda durante a reunião, foram escolhidos os delegados sindicais João dos Santos, Edílson Oliveira, João Pereira e Francisca Neres (Nenzinha), para participar de um seminário na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palmeira dos Índios, onde na oportunidade, foi escolhido apenas um para participar do congresso nacional de trabalhadores, que foi realizado no mês de abril de 1998.

Genivaldo disse que no ano de 1998 a instituição estaria realizando um cadastro geral dos associados, tendo como objetivo, saber como o sindicato estava trabalhando em prol da sociedade rural.

Anselmo, então presidente da Vila Canaã, em Arapiraca, voltou a cobrar a gratuidade do idoso nos ônibus coletivos. Outro assunto falado Anselmo, diz respeito, ao associativismo.

O presidente João dos Santos, disse que os processos de aposentadoria estavam sendo encaminhados ao INSS durante a semana e pediu paciência as interessados em obter o seu benefício, dizendo ainda que a instituição estará sempre de portas abertas para receber o homem dom campo.



2 de março de 1998



A reunião do 02 de Março de 1998 foi realizada sem a presença do líder sindical João dos Santos. A sua ausência foi justificada pelo tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva. O encontro serviu para tratar de assuntos relacionados aos benefícios oferecidos para os associados, entre eles, a aposentadoria, saúde e educação para os jovens trabalhadores rurais.

De acordo com Genivaldo Oliveira, o presidente João dos Santos, não teve condição de participar da reunião, uma vez que estava participando de uma reunião em Maceió sobre o MST – Movimento dos Sem Terras.

Os processos que foram encaminhados para agência do INSS, segundo o tesoureiro, estavam se acumulando a cada dia e isso não era nada bom. Como forma de resposta, a gerencia do INSS, informou ao sindicato que o problema vinha ocorrendo, justamente por falta de mais funcionários.

“Caso esse problema não seja resolvido, à entidade irá fazer uma grande manifestação na porta da agência do INSS a fim de melhorar a situação dos pedidos de aposentadorias encaminhados pelos nossos trabalhadores rurais”, disse Genivaldo.

O membro do Conselho Fiscal, José Ferreira, falou sobre a invasão dos Sem Terras a Fazenda Santa Isabel e disse que, na realidade não foi uma invasão, mas sim, uma ocupação que envolveu trabalhadores de várias categorias.

“A nossa entidade está empenhada em ajudar as 65 famílias que participaram da ocupação, pois estão sofrendo muito e passando fome. Peço a todos que sejam solidários aos nossos companheiros. É um dever de todos nós ajudar ao próximo”, finalizou Genivaldo Oliveira.



4 de maio de 1998



Na abertura dos trabalhos da reunião do dia 4 de maio de 1998, o presidente João dos Santos, justificou para os membros da diretoria e aos associados a ausência da secretária Lódia do Amaral Lima. Em seguida ele passou a palavra para o tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, que fez a leitura do edital de convocação e da ata anterior.

Genivaldo fez ainda a apresentação do balancete mensal referente ao mês anterior. Durante o seu pronunciamento, disse ainda que sempre está trabalhando no sentido de trazer melhorias para o agricultor. “Estive em Brasília para tomar posse como diretor da CONTAG - Confederação dos Trabalhadores na Agricultura –. Participei de uma audiência com o então presidente da república, Fernando Henrique Cardoso, onde representei o estado de Alagoas. Durante o encontro, entregamos uma pauta de reivindicações”, disse Oliveira.

Em seguida foi a vez do suplente da diretoria, João Pereira dos Santos, que pediu mais atenção aos associados na hora de escolher as chapas para eleição da nova diretoria.

O presidente da entidade João dos Santos, disse que, em virtude da quantidade de associados ser muito grande, seria disponibilizado nove urnas para facilitar o trabalho das eleições nas comunidades de Vila Bananeiras, Sítio Bálsamo, Vila Pau d’Arco, Sítio Cangandu, Vila São Francisco, Vila São José, Sítio Carrasco, Sítio Poção e Vila Canaã. Já a outra urna ficaria na sede do STR.



1 de junho de 1998



Na reunião do dia 1 de junho de 1998, muitos assuntos foram discutidos, principalmente a questão da suspensão da eleição para a diretoria da entidade, já que de acordo com a sindicalista Lódia do Amaral Lima, ex-secretário da instituição, a sua chapa tinha sido prejudicada pela chapa da atual diretoria. Para ela, alguma coisa não estava em seus devidos lugares e isso teria que ser mais bem explicado para os associados.

João dos Santos, por sua vez, naquela oportunidade, disse que não haveria motivo para tanto transtorno e que por conta disso pediu desculpas aos companheiros presentes. Disse, inclusive, que, é um homem de bem e que não permitiria que seus nome e o da entidade fossem jogados na lama. Ele aproveitou a oportunidade para falar sobre as sua ações à frente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, na luta por melhorias para a classe trabalhadora rural.

Sobre a indenização pedida pela chapa encabeçada pela sindicalista Lódia do Amaral Lima, João dos Santos disse que era alta de mais e a instituição não tinha como pagar, mas sugeriu que as partes envolvidas no processo sentassem e procurasse uma maneira para resolver o impasse.

O tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, em seu pronunciamento, lamentou a atitude da ex-secretária Lódia do Amaral, alegando que, eleição não se ganha com briga, mas com o voto de confiança de cada companheiro. Já o suplente da diretoria João Pereira dos Santos, disse que o grande problema do sindicato foi ter aceitado a senhorita Lódia do Amaral como diretora. “Ela não contribui para o fortalecimento da classe”, disse Pereira.

Geraldo Balbino da Silva, então delegado sindical, esclareceu que, enquanto ela estava agindo daquela forma, os membros da diretoria estavam lutando por melhorias para os agricultores.

Por conta dos problemas ocorridos na última eleição, os integrantes da diretoria executiva, em conjunto com os associados, resolveram anular a eleição e marcaram uma outra para o dia 28 de novembro de 1998. Como a ex-secretária desistiu de ser candidata novamente, João dos Santos lançou chapa única.



21 de dezembro de 1998



Com a presença do presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas, Antônio Vitorino da Silva, foi realizada no dia 21 de dezembro de 1998, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, uma reunião. Durante o encontro, além de ter sido discutido assuntos relacionados à classe trabalhadora rural, também ocorreu à cerimônia de posse da nova diretoria.

Para compor a mesa dos trabalhos, foi convidado o presidente da comissão eleitoral da FETAG/AL, Ronaldo Costa dos Santos, os presidentes dos sindicatos de Porto Real do Colégio, Antônio Quirino Bezerra, de Craibas, Antônio Alves, o de Limoeiro de Anadia, Benedito Galdino, de Belo Monte, Felix Soares e o secretário do STR de Coité do Noia, Agnaldo Timoteo.

O presidente João dos Santos passou a palavra para o presidente da FETAG, para que ele desse início à cerimônia de posse da nova diretoria, cuja eleição foi realizada no dia 22 de novembro de 1998, em primeira convocação. Antônio Vitorino da Silva congratulou-se com todos, principalmente com os companheiros que estavam deixando a diretoria e com os que foram eleitos para dirigir os STR de Arapiraca para os três anos.

Desejando a todos, êxito nos trabalhos, que começava justamente naquela data. Em seguida, o presidente reeleito, João dos Santos, agradeceu a presença do presidente da FETAG/AL e das demais autoridades sindicais ali presentes, bem como aos trabalhadores rurais.

Antônio Vitorino, após ouvir atentamente as palavras da companheirada, anunciou os nomes dos eleitos e os declarou empossados em seus cargos: diretoria efetiva: presidente João dos Santos, vice-presidente, João Pereira dos Santos; secretário geral, João Batista de Menezes; 1ª secretária, Adriana Patrícia Barbosa da Silva; tesoureiro geral, Genivaldo Oliveira da Silva; 1ª tesoureira, Risomar Rufino de Melo; suplentes da diretoria: Geraldo Balbino da Silva, Rilda Maria Alves Jesuíno, Miliane Maria de Oliveira, Luiz Salustiano dos Santos, Edílson Oliveira da Silva e Antônio Francisco; conselho fiscal efetivo: Cícero dos Santos Silva, Francisca Neres dos Santos e Valdecí José dos Santos; suplentes do conselho fiscal: Neusvaldo Nunes da Silva, Maria Correia da Silva e Nelson Vicente Rosa; delegados representantes efetivos: Genivaldo Oliveira da Silva e João dos Santos; delegados representantes suplentes: Elias Francisco da Silva e José Joaquim da Silva.

O presidente da cerimônia, Antônio Vitorino da Silva, agradeceu a presença dos trabalhadores rurais e mais uma vez desejou a nova diretoria, prosperidades nos trabalhos em fortalecimento da classe trabalhadora e acrescentou que, a FETAG/AL, encontra-se de portas abertas para atender aos companheiros que dela precisar.



24 de junho de 1999



Em caráter extraordinário, através de convocação, publicada no Diário Oficial, edição 108, do dia 10 de junho de 1999, foi realizada uma reunião no dia 24 de junho de 1999, na sede sindical. A reunião foi para comunicar aos diretores, demais membros e associados da instituição, da Ação de Cobrança, junto à justiça Federal do Estado de Alagoas contra o Instituto Nacional de Seguro Social – INSS.

João dos Santos, ao fazer a abertura reunião, fez menção a Constituição de 1988, que de acordo com ela, o governo federal tem a obrigação de pagar o salário mínimo vigente no país, aos aposentados e pensionistas, a partir de outubro de 1988. De acordo com o líder sindical arapiraquense, o governo só veio reconhecer a obrigação em maio de 1991, ficando o período de outubro de 1988 a abril de 1991 com uma diferença salarial.

A diferença teria que ser paga a partir de março de 1994, em trinta parcelas, ficando até agosto de 1996. Portanto, segundo João dos Santos, no que entende o sindicato, assim como também a Fetag/Al e a Contag, existia uma defasagem a título de correção monetária devida e que não foi paga, também prevista em lei, ocasionando assim a demanda judicial em tela.

Em seguida, o presidente colocou em votação para os associados a seguinte pauta: 1º Autorização de representatividade do Sindicato perante a justiça federal, para pleitear a cobrança da correção monetária devida das aposentadorias e pensão no período de outubro de 1988 a abril de 1991, em ação ordinária de cobrança; 2º pagamento por parte dos propensos beneficiários de uma taxa no valor de R$ 5,00 (cinco reais) referente às despesas cadastrais e processuais; 3º aprovação dos honorários advocatícios na base de 15% (quinze por cento) sobre o valor a ser recebido por cada requerente, quando na oportunidade da sucumbência, sendo legalmente constituídos pelos advogados: Francisco de Assis Chaves Júnior OAB/Al Nº 5.488 e Marcondes Aurélio de Oliveira OAB/AL Nº 5.417.

Após a apresentação dos tópicos acima citados, foi aberta a votação, os quais fora aprovados por unanimidade. Em seguida, foi dada a palavra para as manifestações, ninguém quis fazer uso. O presidente fazendo alusão sobre a referida diferença, comentou da importância que será a restituição da quantia devida, face às necessidades porque passam os já tão sofridos trabalhadores rurais.



08 de janeiro de 2001



O líder sindical João dos Santos, na reunião do dia 08 de janeiro de 2001, falou dos financiamentos, salário maternidade, aposentadoria e projeto de assentamento para as comunidades rurais do município de Arapiraca. Segundo ele, no ano anterior se avançou muito nos trabalhos da entidade em função da sociedade rural, mas ainda era pouco em relação ao que teria que ser feito.



05 de março de 2001



Na reunião do dia 5 de março de 2001, o sindicalista João dos Santos ressaltou que, aquele era mais um ano para que a entidade reivindicasse ainda mais melhorias para a classe de trabalhadores rurais e pediu empenho de todos os diretores e demais membros da entidade.

Na oportunidade, o sindicalista falou ainda, sobre a campanha salarial que estava para começar. De acordo com as palavras do presidente, a campanha era mais um avanço para o movimento sindical. Para justificar a campanha e as conquistas já alcançadas, citou como exemplo os trabalhadores que fizeram financiamento em 2000 e pagaram pelo menos 50% da dívida, teria direito a outro financiamento em 2001.



07 de maio de 2001



O tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, durante a reunião do dia 7 de maio de 2001, realizada na sede sindical, falou sobre o projeto de construção de cisternas na zona rural, e pediu aos associados que não foram recadastrados que, procurassem a sede do sindicato ainda naquele mês.

Em seguida falou o presidente da associação do Sítio Capim, o companheiro Dedé. Em sua fala, ele disse que, apesar de todas as dificuldades para se conseguir as terras, compradas para famílias de agricultores ligadas ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, todos estão muito satisfeitos. Antes de encerrar a sua fala, ele pediu aos companheiros que ainda não haviam conquistado a tão sonhada terra, que, não desanimassem e tivesse confiança em Deus, pois assim como eles conseguiram, todos também, teriam o mesmo direito.



6 de agosto de 2001



Após fazer a leitura do balancete mensal, durante a reunião do 6 de agosto de 2001, o tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, falou sobre os cadastros do programa federal bolsa-renda que, infelizmente não foi possível atender a todos.

Segundo Oliveira, as pessoas que foram contempladas receberiam R$ 60,00 (sessenta reais), deste valor seria descontada uma contribuição de R$ 3,50 (três reais e cinqüenta centavos) para a FACOMAR - Federação das Associações Comunitárias do Município de Arapiraca e para o sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca.

O dinheiro seria para um fundo de reserva e era para ser usado, caso houvesse necessidade, para pagar viagens de integrantes das duas instituições, em busca de mais benefícios para os trabalhadores.

João dos Santos, presidente da entidade, na oportunidade, disse que estava planejando um movimento em frente a agencia do INSS, mas resolveu dar mais um tempo para que a direção do órgão federal resolvesse o problema dos processos encaminhados pela entidade sindical. Ele disse ainda, que, tinha conversado com o então senador Teotônio Vilela Filho sobre o que estava ocorrendo na agencia, mas até aquele momento não havia obtido qualquer resposta.





21 de dezembro de 2001



A reunião do dia 21 de dezembro de 2001, por conta da posse da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, foi realizada na sede do Clube das Mães, na Rua Manoel Lúcio da Silva, no bairro Cacimbas, com a presença de um grande número de associados e convidados, a exemplo do presidente da FETAG - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas -, Antônio Vitorino da Silva.

Ainda estiveram presentes, a presidente da comissão eleitoral, Maria Alves da Silva, o presidente do STR de Porto Real do Colégio, Antônio Quirino Bezerra, o presidente do STR de Lagoa da Canoa, Givaldo Vitório Teles, o presidente do STR de Traipu, Gildo Luiz, o presidente do STR de Olho d’Água Grande, Bento Luiz, o advogado do escriturário jurídico do MSTR do Estado de Alagoas, Francisco de Assis, o deputado estadual Demurez Leão e o presidente da Câmara Municipal de Arapiraca, José Lopes.

Dando prosseguimento a reunião, o representante da FETAG, Antônio Vitorino da Silva, deu início aos trabalhos da cerimônia de posse da diretoria, cuja eleição foi realizada no dia 21 de outubro de 2001. Logo que saudou a todos e cumprimentou os companheiros e companheiras que estavam deixando a diretoria do STR e aos companheiros que foram eleitos para o novo mandato de quatro anos, Vitoriano passou a palavra para o presidente eleito João dos Santos.

De acordo com os documentos de arquivos da instituição, a nova diretoria efetiva foi composta por João dos Santos - presidente, vice-presidente João Pereira dos Santos; secretária geral, Rilda Maria Alves Jesuíno; 1º secretário, Geraldo Balbino da Silva; tesoureiro geral, Genivaldo Oliveira da Silva; 1ª tesoureira, Risomar Rufino de Melo; suplentes da diretoria, Adriana Patrícia Barbosa da Silva, Luiz Salustiano dos Santos, Maria de Fátima Marques da Silva Santos, Edílson Oliveira da Silva, Antônio Francisco da Silva e Maria Aparecida Souza da Silva.

O conselho fiscal efetivo foi formado pelos companheiros João Batista de Menezes, Francisca Neres dos Santos e Valdecir José dos Santos; Suplentes do Conselho, Neusvaldo Nunes da Silva, Valdice Maria Alves e Nelson Vicente Rosa; delegados representantes efetivos, Genivaldo Oliveira da Silva e João dos Santos; delegados representantes suplentes, Elias Francisco da Silva e José Joaquim da Silva.

O presidente da FETAG Antônio Vitorino da Silva agradeceu a presença de todos os trabalhadores rurais e representantes políticos, além de parabenizar os diretores recém empossados, desejando a eles êxito nos trabalhos em favor dos trabalhadores rurais e que as portas da federação encontram-se abertas para atender aos companheiros no momento em que precisarem.



7 de janeiro de 2002



O encontro do dia 7 de janeiro de 2002, realizado na sede social do STR de Arapiraca, contou com a presença de 91 associados. Muitos assuntos relacionados à agricultura de subsistência foram discutidos pelos participantes da reunião. O tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva, por conta da ausência do presidente e do seu vice, presidiu a sessão.

Para formar a mesa ele convidou os diretores Nelson Vicente Rosa, Luiz Salustiano dos Santos, Elias Frâncico da Silva, Neusvaldo Nunes dos Santos, João Batista de Menezes, Adriana Patrícia Barbosa da Silva, Rilda Maria Alves Jesuíno e Geraldo Balbino da Silva, registrando também a presença de alguns delegados sindicais que se faziam presentes naquele momento.

Dando início aos trabalhos, Rilda Maria Alves Jesuíno fez a leitura do edital de convocação e da ata da reunião anterior. O tesoureiro Genivaldo Oliveira da Silva fez a apresentação do balancete mensal da renda própria da entidade e explicou as despesas e as entradas financeiras do movimento.

O balancete foi aprovado. Em seguida, o tesoureiro justificou a ausência do presidente João dos Santos, que no momento, segundo Oliveira, encontrava-se participando de uma reunião na secretaria de agricultura de Arapiraca.

Genivaldo Oliveira aproveitou a oportunidade para falar do atraso na liberação do Pronaf – B, explicando que, dos 136 projetos que estavam na agência do Banco do Nordeste de Arapiraca, apenas 15 teriam sido liberados. Por conta disso, foi definido pelo conselho de desenvolvimento rural que caso não saíssem todos projetos, seria melhor que nenhum fosse liberado.

O tesoureiro comentou sobre o 1º Congresso Estadual da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas, onde ele foi eleito secretário de políticas agrícolas e Rilda Maria Alves Jesuíno eleita Coordenadora de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Estado de Alagoas.

O advogado da entidade, Jaime, falou sobre os processos que deram entrada no ano passado e explicou que estes ainda não foram resolvidos, pois até que o juiz marcasse as audiências para levarem as testemunhas, levam-se mais de um ano, mas agora há uma forma mais rápida para que se tenha o resultado em apenas seis meses.



16 de abril de 2007



Diretores e delegados sindicais estiveram reunidos no dia 16 de abril de 2007, para discutir assuntos relacionados à administração da entidade sindical. O presidente Geraldo Balbino da Silva, logo que cumprimentou os presentes, falou da importância daquela reunião para a organização da entidade e que a partir daquela data, as secretarias de políticas agrícolas e sociais seriam de responsabilidade da diretoria executiva, já que algumas irregularidades estavam acontecendo, principalmente, em relação à Previdência Social.

Francisca Neres, por sua vez, perguntou ao presidente quem tinha sido a pessoa que havia participado de uma reunião, onde foram tirados alguns encaminhamentos. Ela quis saber, também, quem é que estava fazendo coisas erradas. O tesoureiro Genivaldo Oliveira, na oportunidade, disse que a diretoria executiva tinha todo direito de se reunir e tomar as decisões para o bom andamento da entidade. Para ele, foi com muita luta que se conseguiu chegar aonde se chegou.

Genivaldo voltou a afirmar que hoje a instituição é respeitada, não só em Alagoas, como em todo Nordeste, por isso é que não se pode permitir que tudo vá por águas abaixo. “Definimos que daqui pra frente quem não cumprir com o que diz o estatuto da entidade vai ficar de fora do grupo, principalmente, com relação o que diz respeito à Previdência Social e a Justiça Federal, pois não vamos aceitar que passem por cima das nossas decisões”, disse Genivaldo.

O sindicalista e representante político da instituição João dos Santos, disse que, o que estava acontecendo era por falta de preparação da diretoria executiva e do conselho fiscal, e que em sua opinião teria que suspender todas as secretarias para poder organizar de forma correta, e se as coisas continuarem do jeito que estão ninguém terá coragem de ir à casa do associado receber a mensalidade sindical.

“Por isso eu digo, quem quiser seguir o estatuto pode contar comigo e quem não quiser vamos tomar providência, não aceitamos parceria com nem um advogado que queira cobrar mais de 20% da causa dos trabalhadores rurais. Para defender os interesses dos nossos trabalhadores rurais sou capaz de fazer qualquer coisa, inclusive, enfrentar os Advogados. O sindicato faz contrato com um advogado para defender os trabalhadores. Fiquei decepcionado ao saber do envolvimento em coisas erradas de algumas pessoas que trabalham e representam o sindicato”, frisou João dos Santos.

Prosseguindo, João dos Santos falou ainda dos processos encaminhados pela instituição sindical para o INSS. “Tem delegado sindical que estar levando processo por outro meio que não é do agendamento do sindicato com o INSS e sim para um funcionário específico que é o Manoel. Isso tem que acabar, pois todos têm que ter a mesma oportunidade de igualdade de trabalho. A partir desta data não queremos que seja encaminhado mais nem um processo para o escritório do Dr.Junior. O delegado que fazer isso estará fora do sindicato ou qualquer outra pessoa que tenha uma ligação com o sindicato”, finalizou Santos. Em seguida, foi à vez do presidente Geraldo Balbino da Silva, que falou do problema que aconteceu com as companheiras Judite, Maria do Balsamo, Lolita, Cidinha da Vila São Francisco, Sergio e o Edílson.

“Alguns desses casos já foram resolvidos e a pessoa se arrependeu. Os outros nós vamos corrigir para que não venha acontecer mais o que ocorreu e se isso voltar a acontecer, essa pessoa, infelizmente, não vai mais poder continuar no grupo. Definimos que todos os processos que estão com os delegados sindicais e com a secretaria de política social, serão entregues para a presidência desta casa”, acrescentou Geraldo.

Ficou definido também, que, os processos da justiça federal só serão encaminhados quando encontrar um advogado que trabalhe em cima de 20% e os casos que estão em andamento, serão acompanhados pela diretoria executiva, para evitar que problemas ocorram, principalmente sobre o percentual que ele vai pagar para o advogado.



MARGARIDA MARIA ALVES



Na tarde do dia 12 de agosto de 1983, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, Margarida Maria Alves, foi brutalmente assassinada com um tiro de espingarda calibre 12 no rosto. O crime foi praticado por um homem que estava encapuzado, por determinação de um fazendeiro da região, em frente a sua casa, no momento em que conversava com o filho José de Arimatéia Alves, que na época tinha 10 anos e do marido Severino Alves.

Dos cinco homens acusados de serem os mandantes, apenas dois foram julgados e absolvidos: Antônio Carlos Coutinho e José Buarque de Gusmão Neto. Os irmãos Amauri e Amaro José do Rego, ainda estão foragidos. O quinto e último acusado, Agnaldo Veloso Borges já faleceu.

Durante o tempo que esteve no movimento sindical, Margarida Maria Alves se destacou pela defesa dos trabalhadores menos favorecidos, e, principalmente os que não tinham um pedaço de terra para plantar e assim garantir o sustento da família. Ela foi uma guerreira na luta pelo registro em carteira, jornada de trabalho de 8 horas, 13º salário e férias.

Durante os seus 12 anos como presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, Margarida Maria Alves, moveu cerca de 600 ações trabalhistas, contra usineiros e donos de engenhos. Isso, segundo investigação da polícia paraibana, teria provocado à ira dos grandes fazendeiros. A sua morte está ligada diretamente à atividade que desenvolvia a frente do movimento sindical.

De acordo com a revista Istoé Gente, que publicou um artigo sobre Margarida com o título “A defensora dos homens do campo”, por determinação do então governador da Paraíba Wilson Braga, foi criada uma comissão especial para investigar o assassinato daquela que foi a primeira liderança feminina do Brasil. Wilson Braga acreditava ser um crime político, já que um ano antes da sua morte havia se envolvido com questões políticas em seu município.

Nas reuniões em que participava, a líder sindicalista dizia sempre para os companheiros que era “melhor morrer na luta do que morrer de fome”. Seu marido, certa vez disse que Margarida era uma mulher sem medo e que nunca ousou em denunciar as injustiças contra aqueles que ela chamava de minha gente.

Margarida Maria Alves deixou de defender os direitos dos trabalhadores no dia 12 de agosto de 1983, quando foi morta. Mas sua história está presente em todo movimento sindical. Ela foi uma das fundadoras do Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural.

Em agosto de 2006, um vídeo documentário “Uma Flor na Várzea”, produzido por Mislene Santos e Matheus Andrade, contando a sua trajetória de vida foi lançado. Todos os anos a sua história de luta é lembrada com a realização da “Marcha das Margaridas”.



Dorothy Stang



A missionária americana Dorothy Stang, começou sua luta em terras brasileira em 1972, numa região considerada uma das mais pobres da Amazônia. Ela escolheu Anapu, uma pequena cidade que havia sido deixada para trás depois de uma colonização fracassada durante a ditadura militar. Com uma área de 11.895 quilômetros quadrados e pouco mais de 8 mil habitantes, a cidade se tornou mais tarde numa área de conflito na luta pela posse da terra.

Irmã Dorothy, como era mais conhecida na região, vendo o pavio de pólvora em que a área estava se tornando, denunciou por diversas vezes a situação às autoridades do Brasil. Ela se tornou um símbolo de luta e defensora das reservas e das unidades de conservação

No mês de junho de 2004, a missionária participou da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre a violência no campo e denunciou que o quadro de impunidade tinha se agravado ainda mais. Para ela, os grileiros não respeitavam as terras que já haviam sido demarcadas.

A audiência contou também com a presença do então ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e o do próprio relator da Comissão, deputado federal João Alfredo (PT-CE). Na oportunidade ela pediu a criação de uma força-tarefa que envolvesse o Ministério Público e Polícia Federal para atuar no Estado do Pará.

A missionária americana de 73 anos era naturalizada brasileira. Atuava há mais de 30 anos na região da Transamazônica onde sempre defendeu os direitos de trabalhadores rurais contra interesses de fazendeiros e grileiros. Apesar de atuar contra os conflitos, foi acusada de incentivar a violência no município de Anapu. Recebeu ameaças de morte e fez muitas denúncias sobre a participação de policiais civis e militares na expulsão de trabalhadores a mando de fazendeiros e grileiros.

Da mesma forma que morreu Dorothy Stang, os interesses dos grandes fazendeiros, grileiros e madeireiros ilegais calaram vários líderes brasileiros, como Chico Mendes, irmã Adelaide e Padre Josimo. A luta da freira pelo direito dos pequenos agricultores na Amazônia foi interrompida por seis tiros à queima roupa no sábado dia 12 de fevereiro de 2005.

Dorothy nasceu no dia 7 de junho de 1931, na cidade de Dayton, no Estado de Ohio. Chegou no Brasil em 1966. Ela era integrante de uma congregação internacional da Igreja Católica, denominada de Notre Dame de Namur, que tem como objetivo ajudar as pessoas mais pobres e marginalizadas. O corpo dela foi sepultado na tarde da terça-feira, dia 15 de fevereiro de 2005, em Anapu (PA).



CHICO MENDES



A história do movimento sindical no Brasil não estaria completa se deixássemos de contar um pouco da vida do líder dos seringueiros Francisco Alves Mendes Filho, popularmente conhecido como “Chico Mendes”. Além de sindicalista, era um ecologista nato. Filho de uma humilde família nordestina, ele nasceu dentro de um seringal, na época conhecido com Porto Rico, em Xapuri, no Estado do Acre, no dia 15 de dezembro de 1944.

Chico teve uma infância pobre, como milhares de brasileiros. Morou durante toda sua vida em casa de madeira com piso de barro. Tornou-se seringueiro ainda quando era uma criança. A história conta que ele só aprendeu a ler e escrever quando alcançou os seus 24 anos de idade e só vestiu seu primeiro terno aos 40 anos.

Mendes foi, na verdade, um guerreiro na luta pela preservação da Amazônia, principalmente quando se deparava com o descaso dos grandes empresários e fazendeiros que, protegidos por políticos, guiados pela riqueza extraordinária e pela ambição, mandavam os seus funcionários com machados, tratores e motosserras, para derrubar as árvores e provocar queimadas, sem conhecimento da real dimensão da destruição que estavam provocando.

Foi a partir daí que decidiu levantar a bandeira em prol da preservação das matas. Tornou-se líder sindical em 1975, e um formador de consciência junto à população de excluídos e semi-escravizados dos seringais da região. Nesse mesmo ano, com a fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, ele foi escolhido para ser o secretário do órgão.

Em 1976, participou juntamente com os seringueiros da luta contra o desmatamento. Já no ano de 1977, o sindicalista participou ativamente da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, vindo a ser, também, eleito vereador pelo partido do Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Na Câmara Municipal de Xapuri, em 1979, depois de muita luta conseguiu realizar um fórum de debates, que envolveu lideranças sindicais, populares, além de religiosos simpáticos a sua nobre causa. Depois do evento passou a sofrer ameaças de morte. Em 1980, juntamente com o então líder dos metalúrgicos do ABC paulista Luís Inácio Lula da Silva, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT). Comícios e levantes populares foram realizados, com o intuito de conscientizar os trabalhadores sobre a defesa dos seus direitos.

Durante o 1º Encontro Nacional dos Seringueiros, em 1985, Mendes apresentou uma proposta para a criação de um comitê para unir os Povos da Floresta, visando à união das forças dos índios, trabalhadores rurais e seringueiros para a defesa e preservação da Floresta Amazônica e das reservas extrativistas em terras indígenas. Os problemas denunciados por Chico durante o evento tiveram repercussão nacional e internacional.

Dois anos após o evento, em 1987, chegaram ao Brasil representante da Organização das Nações Unidas e de outras partes do mundo, para constatar se as denúncias contidas no referido documento eram verdadeiras. Por conta da sua atuação, Chico ganhou o prêmio de destaque GLOBAL 500.

A luta travada pelo sindicalista para garantir a preservação da região foi constante em toda sua vida. Enquanto lutava para proteger o meio ambiente e as espécies nativas, despertou a ira dos grupos de fazendeiros e empresas que continuavam insistindo na exploração e na devastação da floresta. O ano de 1988 foi marcado por ameaças e perseguições por parte de pessoas ligadas a partidos políticos e organizações clandestinas que atuavam na região com a flagrante conivência de autoridades de diferentes escalões.

O sindicalista Chico Mendes foi morto exatamente no dia 22 de dezembro de 1988, depois de muitos conflitos, intrigas, levantes e movimentos sindicais, passando a ser mais uma vítima na lista dos trabalhadores rurais, assassinada durante o ano de 1988. Ele morreu lutando, não pelo seu direito, mas por todos e pela preservação da Amazônia.



CRIME



Ainda no ano de 1983, no dia 25 de novembro, o líder Guarani Marçal de Souza, foi morto a tiros por pistoleiros assalariados, dentro da aldeia Campestre, em Antônio João, no Estado do Mato Grasso do Sul, onde exercia a figura de líder e trabalhava como enfermeiro.



CRIME



A líder religiosa Adelaide Mozinari, ligada a Congregação Filhas do Amor Divino, foi executada no dia 14 de abril de 1985, no pequeno município de Eldorado, no Estado do Pará. De acordo com informações da polícia, o crime foi praticado pelo pistoleiro Zé de Bomba. O crime foi encomendado pelo ex-Conselheiro da Embaixada do Brasil em Israel, o grileiro Aluízio Vieira Chaves.



CRIME



O então candidato a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conceição do Araguaia, no Pará, Raimundo Ferreira Lima, foi morto a tiros antes da eleição. Conhecido como “Gringo”, ele vinha se destacando como um grande líder, nas ações que desenvolvia na sua região.



CRIME



O coordenador da Comissão Pastoral da Terra da Região do Bico do Papagaio, na zona rural de Imperatriz, no Maranhão, Josino Moraes Tavares, foi morto por disparo de arma de fogo, numa emboscada, no dia 14 de abril de 1986. De acordo com dados da Comissão Pastoral da Terra-Nacional, o crime foi encomendado por integrantes da UDR – União Democrática Ruralista.



CRIME



No ano de 1987, o sindicalista Antônio Bispo dos Santos, mais conhecido entre os companheiros de luta como “Bispo”, foi morto a bala numa estrada entre os municípios de Redenção e Conceição do Araguaia, por um homem identificado apenas como “Tota”. Bispo era um companheiro que não admitia injustiças contra os trabalhadores rurais. Lutou por melhorias. Foi ameaçado, mas nunca se deixou levar por intimidações dos fazendeiros da região.



CRIME



Um advogado comprometido com os trabalhadores rurais e a reforma agrária. Assim era o doutor Paulo Fonteles. Ele foi morto no ano de 1987, no Estado do Pará, um dia antes da votação da Reforma Agrária na Constituinte. Fonteles vinha sendo ameaçado de morte pela direita, por conta das ações que vinha realizando em todo Estado do Pará.



AGRICULTORES DO AGRESTE GANHAM COOPERATIVA DE CRÉDITO



Com o pensamento voltado para o bem estar dos agricultores do interior de Alagoas, um grupo de amigos capitaneado pelo experiente líder sindical João dos Santos, resolveu criar a COOPCRAL - Cooperativa de Crédito Rural do Agreste Central Alagoano-. O sonho é antigo e vem desde o início de 2002, quando durante uma reunião, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, saiu à idéia de se criar uma cooperativa que viesse beneficiar os agricultores da região do Agreste.

Depois de quase quatro anos de luta e muitas viagens para Maceió, Aracaju, Recife, Feira de Santana e Brasília, o sonho pôde se tornar realidade. A Cooperativa de Crédito Rural do Agreste Central Alagoano foi inaugurada em setembro de 2006 e passou a funcionar de fato e de direito em janeiro de 2007.

De acordo com o presidente da Coopcral, Jadielson Tavares, esse é a realização de um grande sonho. A partir de agora, segundo ele, todas as pessoas envolvidas com o projeto irão trabalhar exaustivamente para garantir uma assistência digna e poder dar melhores condições de vida para os agricultores.

Para Tavares, as pessoas que lidam com a agricultura sabem da peregrinação que é feita todos os anos pelos trabalhadores para conseguir um financiamento. Muitos, por conta da burocracia, acabam desistindo no meio do caminho. Não é isso que queremos. Foi pensando nessas pessoas que criamos o Banco do Agricultor.

Jadielson afirmou que a Cooperativa de Crédito Rural do Agreste Central Alagoano é a segunda cooperativa criada pelo líder sindical João dos Santos e sua equipe. A primeira, segundo ele, foi a Cooperal – Cooperativa dos Pequenos Produtores Rurais de Arapiraca, considerada modelo no País.

Prova do trabalho sério que é desenvolvido pelo movimento sindical e cooperativista, a Cooperal é quem administra a fábrica de Fécula do Agreste, instalada no município de Arapiraca, e que vem beneficiando centenas de pequenos agricultores familiares.

A filha mais velha do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, também mantém uma fábrica de alimento no município. Essa fábrica, graças a um convênio firmado com a prefeitura local, distribui diariamente arroz doce, mungunzá e sopa para as escolas da rede municipal. Tudo o que é usado no fabrico dos alimentos são comprados aos pequenos agricultores familiares filiados a entidade.

Para o sindicalista João dos Santos, as conquistas só foram possíveis graças à contribuição dos associados da entidade. Também não se pode esquecer do apoio irrestrito da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas (FETAG/Alagoas), além da Prefeitura Municipal de Arapiraca, e da Associação de Orientação as Cooperativas de Crédito do Nordeste (ASSOCENE). É com dignidade e respeito que tratamos de cada cidadão. Se cada um fizer a sua parte, dentro de um curto espaço de tempo teremos uma agricultura muito mais forte.



JOÃO DOS SANTOS: um homem simples a serviço do povo



Vindo do movimento sindical, o vereador João dos Santos - PSB-, tem se destacado pelas ações que vem desenvolvendo em prol dos menos favorecidos. Sua luta é diária. Além da política, ele comanda o sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, onde mantém contatos com representantes do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS-, para melhorar o atendimento dos aposentados, além de buscar novos benefícios.

João dos Santos tem mantido contatos, também, com a gerencia de agências bancárias local com a finalidade de conseguir financiamento e renegociação de dívidas dos agricultores e trabalhadores rurais filiados ao sindicato.

Durante o I Seminário Sobre Alternativas Econômicas Para o Pólo Irrigado de Bananeiras, nos dias 16 e 17 de março de 2006, no auditório da Associação Atlética Banco do Brasil, em Arapiraca, ele falou da importância da irrigação para as 102 famílias que vão plantar frutas e verduras ao longo da Barragem de Bananeira.

Para o vereador João dos Santos, não é justo um cidadão morar ao lado de uma obra como a barragem de Bananeira e passar por dificuldades por falta de incentivo. Segundo o parlamentar, além das 102 famílias que serão beneficiadas diretamente pelo projeto de irrigação, outras famílias que residem em comunidades próximas de Bananeira vão serem contempladas com a oferta de novos empregos.

Responsável pela criação da Cooperativa dos Pequenos Produtores Rurais de Arapiraca – Cooperal-, que vem absorvendo parte da produção agrícola de agricultores familiares da região, João dos Santos vem trabalhando para implantar no município a cooperativa de crédito, que vai tirar das filas dos bancos os trabalhadores rurais e agricultores familiares que desejam obter algum tipo de financiamento.

Para o sindicalista, a sua luta por melhorias para os menos favorecidos é renovada a cada nascer do sol. “Sou do povo e por eles farei tudo o que estiver ao meu alcance”, enfatizou João dos Santos.

O Jornal, edição do dia 17 de outubro de 2004 publicou esta matéria sobre o sindicalista João dos Santos

Por: Tony Medeiros

O PAGADOR DE PROMESSAS

Depois da vitória nas urnas, João dos Santos, terá que pagar promessas que incluem viajar até Juazeiro (CE), para fazer orações

A religiosidade é uma caricaturista marcante no trabalhador do campo. A devoção a santos e a forte ligação com o divino são aspectos que fazem parte do cotidiano rural. É comum observar que os agricultores têm em casa estátuas, quadros e até pequenos santuários com os santos a quem são devotos. Todo esse apego não foi esquecido nem mesmo no período eleitoral.

Antes da eleição, amigos e familiares do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, João dos Santos (PSB), então candidato a vereador pelo município, fizeram promessas objetivando que o sindicalista se sagrasse vitorioso no pleito deste ano. Acontece que as promessas foram feitas para que o próprio João dos Santos pagasse em caso de conquista. Entre elas está a necessidade de uma viagem até Juazeiro no Ceará.

Ele foi o décimo segundo mais votado, com 1.838 votos. Desde o dia 4 de outubro, João dos Santos, tem recebido os parabéns pela vitória, mas também tem sido avisado a respeito das promessas que precisa pagar. “Quando eu ia às comunidades, durante a campanha, o pessoal avisava a respeito das promessas. Esta foi à terceira eleição e os amigos ficaram com receio de eu não me eleger. Eu apenas pedi a Deus para me ajudar, como faço todos os dias”, disse João dos Santos.

O sindicalista vereador começou a pagar as promessas na semana passada. No dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeiro do Brasil, João dos Santos teve que usar camisa azul durante os dias 12 e 13 de outubro. “Só pude tirar a camisa azul à meia noite do dia 13 de outubro. A promessa tinha que ser paga”.

Aos poucos durante a entrevista concedida à reportagem de O Jornal, o sindicalista vai lembrando quais são os outros pagamentos que precisa fazer. “Tem uma promessa em que preciso fazer orações, acho que é um rosário. Aos poucos o pessoal vai me procurando para relembrar o que devo fazer”, declara.

JUAZEIRO – Entre os pagamentos está incluído a viagem até a cidade onde estão os restos mortais do “Santo Nordestino”, Padre Cícero Romão Batista, Juazeiro, no Ceará, até o final deste mês. Ele irá até a cidade no mesmo veículo D-20 utilizado na campanha e vestido com roupa preta que será deixada no santuário.

“Nunca fui a Juazeiro. Nesta viagem vou pagar três promessas de uma só vez. Serão da roupa, a do veículo e o deslocamento em si até Juazeiro. Será bom conhecer o local tão falado nos noticiários”.

Santos não sabe se terá que fazer orações para Padre Cícero em nome da promessa, porém admite que vai rezar por causa da devoção que nutre pelo “santo”. “Os amigos sempre que vão a Juazeiro trazem presentes para mim. São canecas, pequenas estátuas do Padre Cícero, terços, entre outros. Represento um povo religioso e entendo perfeitamente que as promessas foram feitas para o meu sucesso. Não tenho problema em pagá-las”, afirmou o vereador.

Em novembro, provavelmente na primeira semana, João dos Santos, precisará arcar com os custos de um ônibus para levar devotos do Padre Cícero até Juazeiro. Ele ainda não sabe se terá que ir junto, mais assumiu um compromisso antes da eleição e pretende cumpri-lo.

“Não era nem candidato oficialmente quando um amigo disse que iria consegui votos para mim. A promessa era de que deveria pagar um ônibus para levar romeiros até Juazeiro em novembro. Não sei se teria que ir novamente”, ressaltou Santos.

PROMESSAS – Para chegar a Câmara de Arapiraca foi João dos Santos quem fez promessas para os eleitores. Ele, que se classifica como o único realmente representante do trabalhador rural no Legislativo, afirma que a agricultura terá o tratamento especial nas propostas durante os quatro anos de mandato.

“Sou o único que vive da agricultura. Não sou donos de terras. Sei que tem outros vereadores eleitos que tem ligação com o campo e serão parceiros nesta luta”.

O presidente do sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca afirma que vai defender a agricultura familiar, criará um banco de sementes, incentivará a carteira assinada para os trabalhadores por meio de contratos temporários com os empregadores, apoio ao crédito fundiário {para a compra de terras}, além do incentivo ao comércio de mandioca. “Claro que as outras culturas também terão apoio, mas a mandioca tem outro tipo de atenção por causa da fábrica de fécula de mandioca”, ressaltou.

Na vida de sindicalista iniciada no final da década de oitenta, João dos Santos participou de invasões em terras de Girau do Ponciano, Traipu e Arapiraca, sem contar ocupações dos prédios do Ministério do Planejamento, em Brasília, Instituto de Colonização e Reforma Agrária ({INCRA}, em Maceió, e as secretarias de Agricultura e Finanças).

“Levamos porco, bode e peru na invasão ao Ministério do Planejamento no Governo Fernando Henrique Cardoso. O peru defecou na mesa do ministro. O fato se tornou notícia no mundo inteiro”, conta entre risadas o sindicalista, acrescentando que a manifestação era para consegui financiamentos para os pequenos produtores rurais do Nordeste, aceleração na reforma agrária e pela queda dos juros.

Sindicalista luta pelos trabalhadores

Como presidente do Sindicato, ele ajudou a criar, em parceria com a Delegacia Regional do Trabalho e Associação de Casas de Farinha do Agreste, o condomínio do empregador rural, que dar direito a Carteira assinada para os trabalhadores. Também foi criada a Cooperativa de Crédito Rural, que já possui mais de 40 associados, seguindo o modelo de sucesso de outros estados para acabar com a burocracia das instituições bancárias.

Posição – foram três eleições disputadas. A vitória veio apenas na terceira tentativa. Na Casa Legislativa de Arapiraca, João dos Santos pretende segui todos os caminhos que indiquem o desenvolvimento do município. Eleito como oposição o sindicalista diz que em termos políticos fará o que for melhor para o povo.

“Se o que for proposto pelo prefeito ou pelos colegas vereadores for satisfatório, então sou a favor. Caso contrário, não contem com o meu voto. Não sou político profissional, sou agricultor. Entre o povo e a política, escolho o povo”, discursou em tom populista o sindicalista João dos Santos.

Atividades do vereador João dos Santos, no seu primeiro ano de mandato como vereador pelo município de Arapiraca, em 2005.

Vindo das bases do movimento sindical, homem de pouca escolaridade, mas grande conhecedor dos problemas enfrentados pela população de baixa renda, principalmente o homem do campo, o vereador João dos Santos, PSB, tem se destacado pelo trabalho que vem realizando em prol dessas pessoas na Câmara Municipal de Arapiraca.

Suas ações como vereador na segunda maior cidade do estado de Alagoas, vêm sendo elogiadas por vários segmentos da sociedade arapiraquense. João dos Santos, não se limita apenas ao trabalho como parlamentar, mas também como líder sindical. Como presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arapiraca, tem reivindicado insistentemente por melhorias para o seu povo junto aos órgãos municipal, estadual e federal, a exemplo da briga travada com o INSS.

Prova do trabalho que vêm realizando como vereador são as indicações e requerimentos, quase sempre aprovados por unanimidade pelos demais parlamentares. Entre as ações que vem sendo desenvolvidas, está a criação do espaço do agricultor familiar para comercializar os seus produtos e uma agência de comercialização, com bolsa permanente de farinha de mandioca, fumo e hortaliças.

Adotar meios para colocar placas de identificação em todas as ruas dos bairros Cacimbas e Padre Antônio Lima Neto. Viabilizar o nivelamento das ruas Maurício Pereira, Manoel Leal e a que dá acesso ao mercado público, na altura do cruzamento da linha férrea.

A construção do acostamento da Rua Coronel Vicente Ramos, até a rodovia AL 115, que liga os municípios de Arapiraca à Lagoa da Canoa. Reposição de lâmpadas nas comunidades do sítio Mulungu e Lagoa de Dentro.

Limpeza e a imediata retirada do lixo da pracinha da Rua Marechal Deodoro da Fonseca, além das ruas Manoel Messias Cavalcante, no bairro Planalto, Vicente Leite e José Francelino, no bairro Cacimbas, Maurício Pereira e o acesso ao Conjunto Frei Damião, no bairro de Canafistula. Melhorar o calçamento da Rua José Élvio Higino da Silva, no bairro Cacimbas, foi outra indicação do vereador arapiraquense, bem como a recuperação de todas as estradas rurais do município.

Implantar uma equipe do Programa da Saúde da Família, para atender as comunidades de Baixa Grande de Cima e Maçaranduba. A compra de 20 ambulâncias para atender a população de sítios, Vilas e Povoados onde não houver esse tipo de transporte e a construção de mais um terminal rodoviário municipal e intermunicipal.

Na indicação número 450/2005, o parlamentar arapiraquense solicita que sejam criadas subprefeituras em bairros e comunidades, com mais de mil habitantes. A Instalação de uma estação de tratamento para as águas da barragem de Bananeiras, que vai ser utilizada para irrigação.

Pensando no bem estar da comunidade, o parlamentar solicitou da secretaria de Viação e Obras a imediata retirada da cerca de arame farpado que permanece no fundo da barragem da Bananeira, alem da construção de uma cerca delimitando os limites da barragem.

Através de indicação, o vereador João dos Santos, solicitou que as terras que se localizam ao redor da nascente que abastece a comunidade de Bananeira sejam arrendadas pelas secretarias de agricultura Municipal e Estadual, para ser cultivadas com as culturas orgânicas, e com isso, dá melhor condição de vida a população e assim preservar a qualidade da água.

Implantar uma usina de Biodiesel no município. Criar uma indústria de cigarros de fumo orgânico, para beneficiar os agricultores familiares. Instalar os conselhos municipais, no prédio da antiga prefeitura, na Praça Luiz Pereira Lima, no Centro.

Duplicar o acostamento e a iluminação da rodovia AL 220, tendo início em frente á empresa Coringa até o trevo da Polícia Rodoviária Estadual. Duplicação do acostamento da rodovia AL 110, no trecho compreendido entre o trevo da Polícia Rodoviária Estadual até a comunidade de Batingas, além de melhorar a iluminação da referida rodovia.

Criação de uma seguradora contra roubos materiais para beneficiar os agricultores familiares e instituir o dia municipal da colheita agrícola. Indicação solicitando da administração municipal, juntamente com a Companhia Energética de Alagoas, a instalação de energia elétrica na comunidade de Mangabeira, onde irá beneficiar 110 famílias de baixa renda, que vivem da reciclagem do lixo.

REQUERIMENTO

Criação de um Programa de Arrendamento de Terreno Urbano e Rural, no município de Arapiraca. O objetivo do requerimento, segundo o vereador João dos Santos, é a reutilização de terrenos baldios, evitando que se tornem depósitos de lixo e entulhos. Melhorias na estrutura do prédio onde funciona o Legislativo Municipal, bem como, a troca dos móveis e instalações elétricas, além de equipamentos eletrônicos, para assim poder dar melhores condições de acomodação aos que trabalham e aos visitantes.

Solicitar do secretário Municipal de Agricultura o montante de recurso recebido e o demonstrativo das despesas, bem como notas fiscais e recibos, para que sejam apreciados pelos senhores vereadores. Requerimento convidando o subdelegado regional do Trabalho Luiz Ferreira, para que o mesmo explicasse para os vereadores sobre o trabalho de fiscalização no município, sobre o grande número de trabalhadores intoxicados com o uso indiscriminado de veneno.

O vereador João dos Santos, através de requerimento, solicitou que se formalizasse convite ao senhor José Ronaldo Medeiros, gerente executivo do INSS em Alagoas, para comparecer a uma das sessões ordinárias da Câmara Municipal, a fim de esclarecer algumas dúvidas sobre a Previdência Social, já que o número de reclamações é muito grande.

15 de dezembro de 2008

O STTR de Arapiraca empossa nesta segunda-feira sua nova diretoria

O presidente da Fetag/AL é quem presidirá a solenidade de posse

A solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Arapiraca acontece na manhã desta segunda-feira, na sede da própria entidade, na Rua Boa Vista, Centro. Estão sendo esperados para prestigiar o evento, representantes de vários sindicatos do Estado de Alagoas, políticos e representantes da sociedade civil organizada.



O presidente de Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas, Antônio Viturino da Silva, vai presidir a solenidade de posse. O evento está marcado para ter início a partir das 9 horas.



A nova diretoria eleita recentemente e empossada hoje tem como presidente, uma pessoa que esteve sempre ligado aos movimentos sociais. Por vários anos, Geraldo Balbino da Silva, foi presidente da associação de moradores do sítio Oitizeiro, na zona rural de Arapiraca e depois se tornou dirigente sindical. Anos depois, foi eleito vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Arapiraca, numa chapa encabeçada por João dos Santos. Na nova diretoria, João dos Santos é o vice-presidente.



A partir de agora o sindicalista e atual Vereador por Arapiraca, João dos Santos, passa a ser o representante dos trabalhadores na Câmara Municipal, onde vai lutar por melhorias para a categoria.

A nova diretoria fica assim:

DIRETORIA EXECUTIVA

* Geraldo Balbino da Silva – presidente

João dos Santos – vice-presidente

Adriana Patrícia da Silva – secretária geral

Rilda Maria Alves Jesuíno – primeira secretária

Risomar Rufino de Melo – tesoureira geral

Genivaldo Oliveira da Silva – primeiro tesoureiro

CONSELHO FISCAL EFETIVO

* João Batista de Menezes

Dione Maria de Oliveira

Romana Francisca de Oliveira Melo

DELEGADOS REPRESENTANTES EFETIVOS

 Geraldo Balbino da Silva

Rilda Maria Alves Jesuíno

SUPLENTES DE DELEGADOS

* Maria José da Silva

Genivaldo Oliveira da Silva

SUPLENTES DA DIRETORIA

* Francisca Neres dos Santos

Andreia Farias Souza

Nelson Vicente Rosa

José Apolônio dos Santos Silva

Valdice Maria da Silva

Judite Caetano Martins Silva

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL

* Josival Bezerra Malta

Maria Aparecida Souza da Silva

Maria do Socorro Ferreira da Silva

Em andamento